O Brasil pode ser reconhecido como país produtor e exportador de cacau
fino ou de aroma pelo Conselho da Organização Internacional do Cacau
(ICCO, sigla em inglês), com sede em Abidjã, na Costa do Marfim.
O reconhecimento poderá sair até setembro, de acordo com o técnico da
Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fernando Mendes, que
neste mês participou de reunião no país africano.
Para Fernando Mendes, trabalho do Grupo OICACAU, constituído por
representantes da Ceplac e da Secretaria de Comércio e Relações
Internacionais (SCRI/Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores
(MRE), contemplou todas as demandas da ICCO sobre a qualidade das
amêndoas de cacau exportadas pelo Brasil em recorte temporal até 2017.
O procedimento de reconhecimento internacional dos países está descrito
no texto do Acordo Internacional do Cacau, de 2010, e prevê que os
conselheiros da ICCO se reúnam a cada dois anos para finalizar análises e
julgar os pleitos encaminhados em um dossiê técnico dos exportadores.
No caso do Brasil, o dossiê com as informações requeridas foi elaborado
pelo Grupo OICACAU do governo brasileiro. (Pimenta)_
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