Os
fazendários do Estado paralisam atividades nesta terça (2) e participam
de manifestação no Campo Grande. Também vão parar os trabalhadores em
Educação, técnicos da Uneb e Uefs, servidores da Saúde e da Justiça,
convocados por seus sindicatos. A paralisação visa pressionar o governo a
debater o reajuste salarial, a situação do Planserv, o pagamento da
URV, além de questões específicas das categorias. Os servidores do
Estado se queixam de perda de 25% nos salários nos últimos 6 anos
(parcelamento em 2013 e 2014 e zero de aumento desde 2015). Os
fazendários também reivindicam o cumprimento do teto constitucional,
mudança em gratificações dos técnicos administrativos, aumento do ponto
da gratificação do fisco e cumprimento das decisões judiciais
transitadas em julgado. O governo também aumentou o valor pago pelo
trabalhador ao plano de saúde Planserv. Ao mesmo tempo, "sucateou o
atendimento com a política de cotas, obrigando muitos a pagarem
procedimentos de forma particular. Além disso, em dezembro passado,
aprovou uma lei para cortar mais R$ 200 milhões do plano em 2019 e
aumentou a contribuição previdenciária, ao Funprev, de 12% para 14%",
dizem. “Além de congelar os vencimentos, o Estado encareceu o plano de
saúde e aumentou a alíquota previdenciária, em um misto de arrocho e
confisco, que está comprometendo a vida financeira dos servidores”, diz
Cláudio Meirelles, diretor de Organização do Sindsefaz. Através de nota o
Sindicado dos Policiais Civis da Bahia (Sindipoc), informa que não vai
aderir à paralisação. O presidente do sindicato, Eustácio Lopes,
ressalta que a nova diretoria assumiu a gestão recentemente e ainda não
apresentou as pautas da categoria ao Governo do Estado. “Vamos realizar
uma assembleia no final de abril para que os policiais civis deliberem
sobre qual será a meta da campanha salarial. Vamos começar agora nossa
negociação com o Governo do Estado. Caso não haja avanço, o sindicato
poderá convocar a categoria para participar de futuras mobilizações”,
destaca.
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