Postado em 29/11/2018 1:50 DIGA BAHIA!
De acordo com a especialista do Hapvida, Lívia Vieira, a grande maioria das crianças diagnosticadas com o transtorno apresenta dificuldades na aprendizagem. “A capacidade intelectual pode ser normal, ou até mesmo alta, mas sua dificuldade de atenção, concentração e a incessante inquietude motora não favorecem sua aprendizagem. O comportamento é imprevisível e inapropriado para sua idade”, explica.
De acordo com a especialista, há uma diferença entre o TDAH e a dislexia, já que esta se trata de um distúrbio, dificuldade de aprendizagem na leitura e compreensão das palavras. “Os disléxicos têm um quociente intelectual normal, ou acima do normal, e possuem consciência de suas dificuldades. Entretanto, ambos os indivíduos, as crianças disléxicas e as com TDAH, apresentam dificuldades e baixa autoestima, além de problemas de ajustamento na escola e de relacionamento com os colegas. Elas também têm perturbações no âmbito emocional, além de ansiedade exacerbada”, acrescenta.
TRATAMENTO
No âmbito do tratamento, quem tem o TDAH precisa do apoio de uma equipe multidisciplinar. “Indivíduos com TDAH precisam de acompanhamento com psiquiatra, psicólogo e fonoaudiólogo. Alguns também precisam do apoio de psicopedagoga”, esclarece.
Além disso, Lívia destaca que brincadeiras lúdicas, as quais estimulam os indivíduos a vencerem suas dificuldades e a buscarem estratégias de superação, como quebra- cabeça, jogo da memória e caça-palavras, também podem colaborar com o tratamento.
Vale destacar que o papel dos pais nesse processo é essencial para as crianças. Segundo a especialista, eles precisam agir em solidariedade com a equipe multidisciplinar e professores.
Bahia Notícias
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