Esta semana que antecede o pleito de 7 de outubro pode ser decisiva.
A
possibilidade de uma definição no 1º turno é real e tem todas as
condições de se consolidar com o anúncio oficial de lideranças
evangélicas de apoio ao candidato Jair Bolsonaro.
Estima-se que em torno de 80% dos fiéis devem seguir a orientação eleitoral da cúpula da igreja.
Cientistas
políticos entendem que o candidato que conseguir alcançar 35% dos votos
tem grandes possibilidades de definir a eleição presidencial em um só
turno.
Nesse sentido, vale destacar o que disse o professor Lucio
Rennó da Universidade de Brasília (UNB), cientista político
respeitabilíssimo, experiente pesquisador, diretor do Centro de Pesquisa
e Programa de Pós-Graduação nas Américas e Professor Assistente do
Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade do Arizona nos
Estados Unidos.
Para Rennó, a abstenção, que chegou a quase 30% nas últimas eleições, pode ser um fator decisivo.
“Ela
ocorre principalmente em estados com a renda média familiar per capita
baixa. Isso tem correlação alta de voto nos estados com o PT. Esse é
outro elemento que nenhuma pesquisa está captando e que numa eleição tão
apertada pode dar surpresa na hora da apuração. É difícil prever a
abstenção. E não é trivial o efeito. Se sobe mais, com 35% dos votos
totais um candidato pode se eleger no 1º turno.”
Há quem
diga que Bolsonaro já ultrapassou os 35 pontos percentuais, que sua
votação irá desmoralizar o Ibope e o Datafolha e que o pleito será
decidido com facilidade no 1º turno.Porém, admitindo que as pesquisas estão corretas, Bolsonaro tem hoje em torno de 30 pontos percentuais.
Os evangélicos representam em torno de mais de 40 milhões de fiéis.
Podem estar ai os 5 pontos que Bolsonaro necessita para vencer a eleição já no dia 7 de outubro.
Os motivos elencados para esse apoio maciço podem ser resumidos nos pontos abaixo enumerados: 1. Casamento Gay
As
batalhas travadas na câmara federal pelos deputados Marco Feliciano,
Jair Bolsonaro e senador Magno Malta junto à Comissão de Direitos
Humanos e Minorias (CDHM) sobre a ideologia de gênero e casamento gay
chegaram ao conhecimento do povo evangélico. A maioria assistiu os
vídeos sobre os debates e perceberam o risco que a família tradicional
corre. O desempenho dos parlamentares teve um peso considerável na
defesa da família tradicional.
2. Aborto
A
igreja evangélica foi sempre contra o aborto por causa de sua u
doutrina bíblica. Se Deus é contra, a igreja também. Já houve várias
tentativas de se aprovar projetos favoráveis ao aborto, mas graças à
bancada evangélica e outros deputados esses projetos foram barrados.
Bolsonaro igualmente é contra a prática do aborto.
3.Liberação das drogas
O
uso de drogas tem sido defendido por muitos deputados de esquerda
alegando que pode movimentar a economia do país. Não há um único pais no
mundo onde isso tenha ocorrido. Muito ao contrário, a dependência aos
traficantes aumenta ainda mais. A igreja nunca foi a favor de qualquer
tipo de vício, principalmente de drogas. Bolsonaro igualmente é contra a
legalização de drogas no país.
4. Ideologia de Gênero
Evangélicos
entendem que, de acordo com a Bíblia, Deus criou homem e mulher, macho e
fêmea. O estado não deve orientar a sexualidade das crianças, e muito
menos implantar ordens que firam os princípios aprendidos em casa,
através da Bíblia. Bolsonaro é contra esta intromissão do estado na
família.
5. Redução da Maioridade Penal
O
Brasil é um pais de grandes contrastes. Um adolescente pode fazer
várias coisas com seus 16 anos, mas não pode ser responsabilizado por
seus crimes! Um absurdo que não tem aceitação no meio da comunidade
evangélica, pois todos compreendem que cada um é responsável por seus
atos. Bolsonaro é o único que levanta essa bandeira.
6. Desarmamento da População
O
desarmamento é uma das estratégias dos governos socialistas para que
bandidos ataquem cidadãos de bem, sem que estes possam se defender. A
título de exemplo, sempre que o MST promove uma baderna em algumas casas
ou fazendas, o proprietário, para escapar precisa fugir. Isso é um tipo
de apropriação ilegal, roubo. A Bíblia condena essas práticas. Jair
Bolsonaro pensa igual.
O desarmamento é um
atentado contra a paz social e só promove o caos. Embora evangélicos não
sejam beligerantes, este tema divide um pouco o rebanho, mas a grande
maioria concorda com o presidenciável.
O
mandamento de Deus é: não matarás (assassinar propositalmente) Na
Bíblia, no Livro de Neemias (4.11), diz que o povo vigiava armado
enquanto trabalhava na construção dos muros de Jerusalém (logicamente
estavam preparados para um eventual ataque).
7. Liberdade de expressão e religião
A
comunidade evangélica é muito bem informada sobre o estilo de vida em
países comunistas. Há uma boa quantidade de livros sobre este tema, além
de muitos testemunhos de missionários sobre perseguição e sofrimento
nestes países. De forma que eles têm uma opinião formada sobre o
assunto.
Bolsonaro é a favor da plena liberdade
de expressão, enquanto que a esquerda sempre tende a eliminar a
liberdade social, controle da mídia, e liberdade religiosa. como tem
feito em todos os países socialistas.
8. Embaixada Brasileira em Jerusalém
Este
tem sido um dos temas mais polêmicos em muitos países. Existe um ensino
bíblico que, qualquer pessoa ou nação que amar a Israel será abençoado
por Deus e, igualmente, qualquer que odiá-lo será amaldiçoado. Já que
Bolsonaro ama a Israel, como representante do país, o Brasil pode ser
abençoado diretamente através dessa promessa bíblica.
Veja na foto abaixo um organograma sobre a posição de outros candidatos à presidência da República:
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