Para apurar a denúncia de que ACM Neto (DEM) recebeu caixa dois da
Odebrecht, o Ministério Público Eleitoral na Bahia (MPE-BA) instaurou
uma investigação contra o prefeito de Salvador. A informação é da coluna
Expresso, da revista Época. De acordo com a denúncia, o gestor
da capital baiana teria recebido R$ 1,8 milhão da empreiteira nas
eleições de 2012. A acusação foi feita em delação premiada pelo
executivo da Odebrecht, André Vital de Melo. Em abril deste ano, foi
divulgado um vídeo onde ele conta que entregou a quantia a Lucas
Cardoso, que seria um emissário de Neto. “Comuniquei a Lucas que o valor
aprovado pela companhia tinha sido R$ 2,2 milhões e que parte desse
valor seria pago via caixa dois. Eu me recordo que R$ 400 mil foram
doados via bônus eleitoral pela construtora e o saldo de R$ 1,8 milhão
foram operacionalizados pela equipe de Humberto Silva via caixa dois”,
revelou Melo à Força-Tarefa da Operação Lava Jato. O delator disse ainda
ter sido procurado pelo próprio ACM Neto quando ele anunciou que ia se
lançar candidato à Prefeitura de Salvador (saiba mais aqui). Diante da
acusação, o gestor municipal negou a ilegalidade e disse que a doação da
empreiteira foi feita de forma legal através do Democratas. Ainda
assim, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal (STF), havia encaminhado uma petição sobre o caso à Justiça
Federal na Bahia e à Procuradoria da República na Bahia
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