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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Novo chefe da PF tem elos com Sarney, Mendes e CBF


Seu período como superintendente da PF no Maranhão, entre 2008 e 2010, faz parte do rol de ligações perigosas que jogaram suspeita na nomeação

BAHIA.BA
Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara
Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

Novo chefe da Polícia Federal, Fernando Segovia tem elos com o ex-presidente José Sarney, o ministro do Supremo Gilmar Mendes e membros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Seu período como superintendente da PF no Maranhão, entre 2008 e 2010, faz parte do rol de ligações perigosas que jogaram suspeita na nomeação. Em São Luís, Segovia morou em uma casa alugada de uma família de empresários da construção civil ligada aos maiores caciques do Estado, Sarney e Edison Lobão.
O novo diretor foi ainda personagem de um episódio com o ministro do STF Gilmar Mendes, de quem é amigo. Segovia levou uma funcionária do IDP, faculdade de direito que tem o ministro como um dos sócios, para registrar denúncia na PF, logo após o caso JBS se tornar público, em maio.
Dalide Corrêa fez representação para que a conduta de um delegado da Superintendência do DF fosse investigada. Para a diretoria anterior da PF, a preocupação de Gilmar era de que tentariam investigá-lo sem autorização do STF, o que seria ilegal, por ter foro privilegiado.
Segovia, que conhece Dalide há anos, diz que acompanhou a funcionária do ministro por um pedido de Daiello, versão negada pela antiga cúpula. Gilmar nega ter ajudado na indicação de Segovia.
Frequentador também de jogos da Seleção Brasileira, o substituto de Daiello foi assistir a diversas partidas com ingressos VIPs dados pela CBF por meio de um lobista famoso em Brasília e diretor da entidade, Vanderbergue Machado, homem ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB), segundo a Folha. Machado e Segovia viraram amigos.
Há investigações no Brasil e no exterior sobre a CBF.

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