MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 2 de março de 2017

Delúbio Soares e empresário são condenados por Moro a cinco anos de prisão

Outros três empresários também foram condenados


O ex-tesoureiro do PT (PT) Delúbio Soares e o empresário dono do jornal Diário do Grande ABC Ronan Maria Pinto foram condenados por lavagem de dinheiro a cinco anos de prisão em regime inicial fechado. A investigação tem como origem a Operação Lava Jato. Delúbio responde ainda a mais uma ação penal referente à operação.
A ação penal resultou na condenação de outras três pessoas também foram condenadas no ação penal: Luiz Carlos Casante (empresário), a 4 anos e seis meses de reclusão em regime inicial semiaberto; Enivaldo Quadrado (empresário condenado no mensalão), a 5 anos de reclusão em regime inicial fechado; e Natalino Bertin (empresário), a 4 anos de reclusão em regime aberto.
A ação penal é um desdobramento do processo que condenou o pecuarista José Carlos Bumlai e dirigentes do Banco Schahin por um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões concedido a Bumlai e que teve como real destinatário o PT, segundo a sentença. A dívida teria sido formalmente quitada após a contratação fraudulenta do Grupo Schahin pela Petrobras, para operar o Navio-sonda Vitória 10.000.
Delúbio Soares foi condenado por Sérgio Moro a cinco anos de prisão
Delúbio Soares foi condenado por Sérgio Moro a cinco anos de prisão
"Condeno  Delúbio Soares de Castro, Enivaldo Quadrado, Luiz Carlos Casante, Natalino Bertin e Ronan Maria Pinto pelo crime de lavagem de dinheiro, consistente, no repasse e recebimento, com ocultação e dissimulação, de produto de crime de gestão fraudulenta de instituição financeira", diz trecho da sentença de Sérgio Moro.
O valor mínimo para reparação dos danos causados à Petrobras foi fixado em R$ 61.846.440,07.
Neste processo, foram absolvidos Oswaldo Rodrigues Vieira Filho (empresário dono da Remar); Marcos Valério (publicitário que cumpre pena  no mensalão); Sandro Tordin (ex-presidente do Banco Schahin); Breno Altmann (jornalista).
O advogado de Delúbio Soares, Pedro Paulo de Medeiros, afirmou, por meio de nota, que ainda não teve acesso à sentença. “Contudo, pode afirmar que em momento algum Delúbio Soares solicitou ou anuiu com empréstimo de valores junto ao Banco Schain”, diz o texto.

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