MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Presiente do STF acaba de homologar delações da Odebrecht


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, homologou as 77 delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato. Contudo, o sigilo dos depoimentos foi mantido. O próximo passo será encaminhar o material para a Procuradoria-Geral da República. Os documentos serão então analisados para dar prosseguimento às investigações. No dia 23 de janeiro, Cármen Lúcia, autorizou que os juízes auxiliares do gabinete de Teori Zavascki prosseguissem com os trabalhos nas delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht na Operação Lava Jato. Teori, que morreu na queda de um avião no dia 19, era relator da Lava Jato. A morte havia provocado a suspensão temporária dos trabalhos, com o adiamento de uma série de depoimentos de delatores. Cármen Lúcia passou as últimas semanas de janeiro em reuniões com os juízes auxiliares do ministro. Ela também se encontrou com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Há uma grande expectativa da sociedade e, principalmente, da classe política em relação às delações de executivos da Odebrecht pois, segundo informações vazadas anteriormente, cerca de 200 políticos são citados como envolvidos no megaesquema de corrupção da Petrobras. O STF precisa ainda definir com quem ficará a relatoria da Lava Jato. O regimento prevê algumas opções, como sorteio entre os ministros que atuam hoje no Supremo. Cármen Lúcia pode ainda decidir quem será o relator, dada a excepcionalidade do caso, ou delegar à Turma a qual pertencia Teori Zavascki um sorteio para a escolha do novo relator. Teori integrava a Segunda Turma do STF, composta pelos ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. O presidente Michel Temer afirmou, durante o velório de Teori Zavascki, que vai aguardar que o Supremo indique um novo relator para os processos da Operação Lava Jato para só então escolher um nome para substituir o magistrado na Corte. "Só depois que houver a indicação do relator", disse Temer. (JB)

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