Avenida Beira-Mar chegou a ser parcialmente fechada durante o protesto.
Eles pedem melhores condições de trabalho e aumento de vale-alimentação.
De acordo com o professor Rafael Ângelo Brizotto, nos últimos anos a prefeitura não tem realizado ações para valorizar os profissionais da educação. "Hoje é o dia 1 de abril, dia da mentira. Então é o melhor momento para cobrar todas as questões que foram prometida, mas que não foram cumpridas", disse.
Eles também pedem melhores condições de trabalho na escolas, a aumento do valor do auxílio-alimentação, que atualmente é de R$ 200; o pagamento de dois auxílios-alimentação para quem possui duas cadeiras; e um cronograma das perdas salariais. "Nós já chegamos a ganhar o equivalente a oito salários mínimos. Hoje nós ganhamos 2,5 salários", contou Rafael.
O professor ainda contou que durante o período de manhã, um outro protesto com cerca de 600 pessoas também foi realizado. Em nenhuma dos dois momentos eles conseguiram se reunir com representantes da administração municipal. A categoria pretende esperar que a prefeitura convoque uma reunião até o dia 16 de abril, quando uma nova assembleia vai ser realizada. "O que nós não queremos é entrar em greve. Eu espero que isso não aconteça", concluiu o professor.
Outro lado
A Secretaria Municipal de Administração (Semad) informou que as reivindicações estão sendo debatidas com a categoria. Sobre o pleito desta quarta-feira, a secretaria disse que foi marcada uma reunião na última semana, mas por divergência interna da categoria, o encontro não foi realizado. A Semad concluiu dizendo que outro encontro será remarcado e que mantém diálogo aberto para chegar a um consenso.
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