Ex-seringueiro perdeu a perna após ter sido picado por uma cobra.
Prótese é adaptada para região às margens do Rio Juruá, no interior do AC.
A retirada de látex das seringueiras exigia que Francisco ficasse muito tempo na floresta. Ele conta que foi picado outras três vezes por cobra, mas conseguiu atendimento rápido no hospital e ficou sem novas sequelas.
Em 2014, Francisco chegou a ganhar uma prótese de alumínio, mas opta pela de madeira por conta do local onde mora, uma área úmida às margens do Rio Juruá.
"Tenho uma nova, mas não abro mão desta. Aqui é muito molhado, tem muita lama, então procuro usar esta para poupar a nova, que é melhor de andar. Mas, com essa aqui ando bem, ando por toda a cidade. É mais leve", destaca.
De acordo com ele, o material usado para fazer a prótese é aguano, uma espécie de madeira da região. "Foi um amigo que fez pra mim. Quando o pé fica ruim, vou a um carpinteiro, e ele faz outro pé”, finaliza.
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