MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Garoto com doença rara realiza sonho de ter dia de bombeiro no ES


Marllon, 14, tem distrofia muscular e sonha em fazer parte da corporação.
Bombeiros fizeram surpresa em comemoração do aniversário dele.

Juliana Borges Do G1 ES

Marllon teve a oportunidade de usar a mangueira dos bombeiros (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)Marllon teve a oportunidade de usar a mangueira dos bombeiros (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)
Poder crescer e um dia se tornar bombeiro pode parecer algo simples, mas para o menino Marllon Cardoso, de 14 anos, é um grande sonho. Ele nasceu com uma doença degenerativa rara, chamada distrofia muscular de duchenne, que o deixou dependente de uma cadeira de rodas, mas, neste domingo (27) ele teve parte de seus desejos realizados: recebeu a visita de cinco militares do Corpo de Bombeiros, deu uma volta em um caminhão da corporação e até aprendeu a manejar a grande mangueira usada para apagar incêndios. A ida dos bombeiros até a casa dele, em Vila Velha, foi mais um presente que o jovem recebeu pelo aniversário, que foi no último domingo (20).
"Quero muito ser bombeiro um dia", disse Marllon (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)"Quero muito ser bombeiro um dia", disse Marllon
(Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)
O sargento Cordeiro, um dos militares que visitaram Marllon, contou que o convite foi feito por uma amiga da família do adolescente, que sabia do grande sonho dele. A intenção era fazer a surpresa no dia do aniversário do adolescente, mas ele precisou ser internado.
"Soubemos que o Marllon teve umas complicações de saúde e tivemos que adiar. Depois que ele saiu, fizeram uma festa de aniversário para ele neste sábado, mas fomos nós que não conseguimos ir. Então marcamos para este domingo", contou.
E a surpresa começou ao som de sirenes na rua do garoto. Para não assustar a vizinhança, a mãe de Marllon, Elliane Cardoso, já tinha avisado sobre a visita. O sargento contou que os bombeiros colocaram Marllon em cima do caminhão da corporação e deram uma volta com ele pelo bairro.
"Nós ligamos a sirene com ele, jogamos água nas pessoas, de brincadeira, uma farra só. Ele ficou muito alegre. Tenho 18 anos de corporação e nunca tinha feito um serviço assim. O trabalho de bombeiro, por si só, já é muito emocionante, mas hoje foi demais", disse o sargento.

Agora, para Marllon, o sonho se tornou mais forte. "Eu gostei muito, não esperava. Quero muito ser bombeiro um dia", falou o garoto, tímido.
A mãe, Elliane Cardoso, contou que o sonho de Marllon começou aos cinco anos. "Quando ele era mais novinho e ainda conseguia andar, ele colocou fogo em um colchão e pediu para a gente chamar os bombeiros. Ele imitava o barulho da sirene direitinho. Sempre foi louco no carro dos bombeiros", lembrou.
Para ela, que convive com as dificuldades diárias do filho, a emoção foi ainda maior. "Não tenho nem palavras para expressar como eu fiquei. Só consigo dizer que foi lindo demais, ver a alegria no rosto do meu filho", emocionou-se.
Marllon com os bombeiros (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)Marllon com os bombeiros (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)

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