MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Criatividade na sala de aula


Mesmo diante da desvalorização da profissão, alguns professores encaram as dificuldades e, com dedicação e muita criatividade, ajudam a melhorar ensino na rede pública
| Por: Luiz Redação

Anderson Costa  JORNAL O HOJE
Marcelo de Freitas faz da música sua aliada no dia a dia da sala de aula: “Alunos acham o máximo”  (Selma Cândida)
Marcelo de Freitas faz da música sua aliada no dia a dia da sala de aula: “Alunos acham o máximo” (Selma Cândida)
Alguns professores da rede pública não tomam conhecimento das dificuldades da profissão e investem tempo, o próprio dinheiro e muita criatividade para melhorar o aprendizado de seus alunos. A reportagem de O HOJE buscou histórias de professores que conseguiram demonstrar que com dedicação e uma boa dose de engenhosidade é possível oferecer educação de qualidade na rede pública.
O nosso primeiro personagem é o professor de Educação Física e fisioterapeuta, Cláudio Pereira Neves, de 45 anos, que trabalha no Centro Municipal de Apoio à Inclusão (Cmai) Brasil Di Ramos Caiado, no Bairro Rodoviário, sudoeste de Goiânia.
Usando seus conhecimentos de fisioterapeuta, Cláudio projetou uma carteira escolar que se adapta a vários tipos de deficiências físicas. O professor percebeu que a má postura e o desconforto de alunos com algum tipo de deficiência física era um fator que estava comprometendo em muito o rendimento desses estudantes em sala de aula.
De acordo com o professor, as carteiras adotadas em escolas públicas e mesmo particulares no Brasil seguem um padrão universal de mobiliário e não possuem nenhum tipo de adaptação para pessoas portadores de necessidades especiais (PNE). “Pesquisei na Internet vários modelos de cadeiras desenvolvidas para pessoas com PNE. Como era impossível fazer uma carteira escolar para cada tipo de deficiência física, pensei em criar uma carteira que se adaptasse a vários tipos de deficiência como paralisia cerebral, amputados, cadeiras e crianças com distrofias musculares”, explica o professor.
Parceria
O projeto da carteira adaptável do professor Claúdio virou realidade graças a uma parceria com a Associação de Deficientes Físicos do Estado de Goiás a (Adfego). “Contatamos a Adfego, que possui uma empresa chamada Mão na Roda, especializada na fabricação de dispositivos para pessoas com deficiência física. Eles executaram nosso projeto e já conseguimos fabricar 70 carteiras que são entregues a unidades escolares que possuem alunos com deficiência física”, relata Cláudio.
A Secretaria Municipal está licitando a contratação de uma empresa para dar continuidade à fabricação de carteiras adaptadas conforme a demanda de cada unidade.

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