Prefeito de Toulouse vetou passeata que lembraria vitória cristã em 721 d.C.
Jovem morreu na quarta após confronto entre extremistas em Paris.
Autoridades francesas proibiram uma manisfestação de jovens de extrema-direita marcada para sábado na cidade de Toulouse, após o assassinato de um estudante de esquerda esta semana que despertou preocupação sobre a violência nas ruas ocasionada por grupos adversários.
O prefeito socialista de Toulouse expressou preocupação com a passeata planejada para comemorar a vitória de um exército cristão 721 d.C sobre os muçulmanos que sitiavam a cidade, depois que um confronto entre jovens de extrema-direita e extrema-esquerda em Paris provocou a morte de um estudante de 19 anos, na quarta-feira.
A polícia de Toulouse disse que temia um "sério risco de desordem pública" caso a passeata fosse autorizada.
A visibilidade repentina de grupos de extrema-direita abala a já fragmentada oposição de direita, enquanto a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, procura distanciar-se deles e o partido conservador UMP debate se abraça ou se opõe ao movimento contra o casamento gay.
Centenas de pessoas se reuniram na quinta-feira à noite perto do local do ataque de quarta-feira no centro de Paris, entoando slogans de esquerda e homenageando Clément Méric, um estudante de ciências políticas.
Outras vigílias ocorreram na universidade em que Meric estudava, a Sciences Po, no bairro latino de Paris, e em outras cidades francesas.
Jovens de extrema-esquerda em Toulouse planejam realizar um comício no sábado contra o que eles descrevem como "fascistas".
Méric sofreu ferimentos na cabeça ao bater num poste de metal depois de ser agredido com socos por jovens de extrema-direita que ele tinha insultado, em um típico confronto entre os dois lados.
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