Objetivo é conscientizar sobre o diagnóstico precoce da doença na infância.
Porto Velho e Ji-Paraná, RO, participaram da caminhada simultaneamente.
De acordo com Raquel Keller, uma das organizadoras do evento, os sintomas do câncer infantil muitas vezes é confundido, pelos pais, com o de doenças comuns da infância, como dor de garganta.
Consciente da importância da ação, Ana Luiza, de 8 anos, foi com a avó, Odélia Casagrande, para participar da caminhada. “A caminhada é importante pois vai chamar a atenção dos pais para a doença”, afirma Ana Luiza. A avó conta a menina ficou preocupada durante toda a semana com medo de perder a caminhada. “Ela chegou da escola motivada para participar. E eu não poderia faltar numa ação como esta, já que perdi meu pai há três anos para o câncer”, afirma Odélia.
(Foto: Ivanete Damasceno / G1)
Após ser diagnosticada de um câncer de mama, a empresária Ana Lígia de Souza foi para a caminhada com as amigas Maria Montenegro e Fabíola Nunes. “Eu sou conhecedora da importância do diagnóstico cedo da doença. É importante em qualquer idade, pois no meu caso, foi o que me ajudou a conseguir a cura”, garante Ana Lígia.
Já a aposentada Jacira Francisca Ugaldi, de 80 anos, trouxe a filha na cadeira de rodas, Maria das Graças Santos, de 62, para prestigiar a caminhada. “Não sei ainda se teremos condições de fazer o percurso. Mas participar aqui, vendo a movimentação, já estamos contribuindo”, afirma Jacira.
A caminhada teve a participação de academias de ginástica que conduziram o alongamento antes da largada, que saiu do Hospital do Câncer de Porto Velho e percorreu a Avenida Jorge Teixeira, sentido aeroporto e encerrando novamente em frente a unidade de saúde.
“É o mínimo que podemos fazer num domingo. E independente do horário, são poucos passos para ajudar”, afirma a pedagoga Fabíola Nunes.
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