MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 8 de maio de 2021

Bares e restaurantes têm crise agravada

 


Consumo nos estabelecimentos na Bahia registrou uma queda de 43% em março, segundo pesquisa

Tribuna da Bahia, Salvador
08/05/2021 10:00 | Atualizado há 8 horas e 43 minutos

   
Foto: Romildo de Jesus

Por Cleusa Duarte

Uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas aponta que: o consumo em restaurantes, bares, lanchonetes e padarias da Bahia registrou queda de 43,2% em março, enquanto a média nacional foi de ( -34,2%). Os dados, calculados a partir da comparação com o mesmo período de 2019, mostram que, em contraponto, os supermercados continuam apresentando números positivos com aumento de 6,4% no valor gasto.

“Infelizmente os números apontados pela pesquisa representam apenas uma visão do caos que se abate sobre o segmento de bares, restaurantes e similares, no dia a dia que acompanhamos de perto, o impacto é ainda maior. O ambiente de negócios é cada dia mais difícil!”, desabafa Luís Henrique do Amaral, Presidente executivo da Abrasel (BA).

Em relação aos Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) mostram ainda retração de 54,5% na quantidade de vendas, impacto ainda maior que o observado em fevereiro (-39%). Somado a isso, o número de estabelecimentos comerciais que efetivaram transações também foi inferior ao observado no mesmo mês de 2019 (-28,6%).

Adotando como parâmetro o valor gasto em restaurantes, é possível evidenciar um impacto negativo similar em 4 das 5 regiões brasileiras: Nordeste (-36,3%), Centro-Oeste (-35,2%), Sul (-34,3%) e Sudeste (-34,1%).

“Esses números são reflexo do agravamento da pandemia em todo o país, acompanhado da instituição de medidas restritivas sobre o funcionamento de estabelecimentos como bares e restaurantes”, destaca Cesário Nakamura, presidente da Alelo. 

Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de março indicam que o segmento encerrou o período com queda de 9,3% na quantidade de vendas, tendo como base o mesmo período de 2019. Já o número de estabelecimentos que realizaram pelo menos uma venda registrou alta de 7,6%.

Segundo os pesquisadores da Fipe, os últimos resultados provam que o comportamento positivo do consumo em supermercados repercute o padrão já observado em períodos de agravamento da pandemia, com aumento do valor gasto e do número de estabelecimentos que efetivaram vendas, em paralelo à redução na quantidade de transações.

Vale destacar que os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) acompanham as transações realizadas em estabelecimentos como supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, entre outros; e os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) apontam a evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up). Ambos são calculados com base nas operações realizadas a partir da utilização dos cartões Alelo Alimentação e Alelo Refeição, em todo território nacional.

Além disso, é importante assinalar que a escolha do ano de 2019 para o cálculo dos impactos do consumo se dá pelo fato de que esse ano foi a última referência completa de um período dentro da normalidade da atividade econômica, que ocorreu antes da pandemia.  

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