Quando a epidemia já escorria pelas feridas abertas da América Latina,
Dilma demonstrou toda a sua compaixão: anunciou uma bolsa de um salário
mínimo para cada família brasileira com filho nascido com microcefalia.
Artigo de Júlio Cesar de Melo para o Instituto Liberal:
Desemprego acima de 10%. Dívida pública de 2,8 trilhões. Queda de
3,8% do PIB. Desemprego de 10%. Petrobrás com prejuízo de 34 bilhões.
Fundos de pensão de estatais com rombo de 50 bilhões. Mais de 40% dos
imóveis adquiridos durante o governo Dilma haviam sido devolvidos às
construtoras. Cerca de 1.2 trilhão de financiamentos com subsídios a
grandes empresas, a maioria delas envolvida nos esquemas da Lava Jato.
Restrições nos cadastros de seguro-desemprego e na concessão de abonos
salarias. Corte de 40% nas verbas do Ministério da Educação, que levou
48 das 63 universidades federais a suspenderem suas atividades. Evasão
escolar de 16,2% (recorde histórico), na época em que o Ministro da
Educação era Fernando Haddad. Últimas colocações em todos os rankings de
educação. Cortes de 75% da verba do CAPES e metade das vagas do
Pronatec. Mais de 25% dos brasileiros vivendo na linha da pobreza − no
Nordeste, 43,5%. Corte de 87% da verba destinada a programas sociais.
Meio milhão de cadastros irregulares do Bolsa Família, o que
significava cerca de 2 bilhões de reais pagos a pessoas que não
precisavam. No Minha Casa Minha Vida, 1/3 dos beneficiados não
preenchiam os requisitos do programa. Mais de 23,5 mil leitos do SUS (7%
do total) estavam desativados. Mais de 60 mil pessoas haviam morrido
assassinadas no ano anterior… E ainda sobrava dinheiro para a CUT, para o
MST, para a UNE, para centenas de ONGs e para os artistas! Metade dos
recursos da Lei Rouanet foram destinados a apenas 3% dos proponentes,
não por acaso, em benefício dos artistas que lideravam a campanha contra
o impeachment (links, no final do texto).
Bons tempos aqueles, que ainda provocam suspiros de saudade em muitas
pessoas. Porém, há um grande avanço social promovido pelos petistas de
que pouca gente se lembra: a epidemia do Zika Vírus, transmitida pelo
mosquito Aedes Aegypti, o mesmo transmissor da dengue. Um mal
diretamente relacionado à falta de saneamento básico que, naqueles
áureos tempos, colocava o país na 112° posição no ranking mundial.
Dilma não inventou a dengue. Ela apenas democratizou a doença. Entre
2015 e 2016, houve um aumento de 46% dos casos. Na sombra disso,
começaram a surgir os casos de Zika e logo em seguida o mais maravilhoso
efeito da doença: a microcefalia.
Naquele saudoso ano de 2015, o Ministério da Saúde estimou que entre
500 mil e 1.5 milhão de brasileiros estavam infectados – o maior surto
dessa doença na história do mundo! Em decorrência disso, quase 4 mil
bebês nasceram com má formação cranial, a grande maioria no Nordeste,
região que historicamente recebe toda a atenção da esquerda brasileira.
Sendo uma ideologia internacionalista, o petismo levou para fora do
Brasil não apenas algumas dezenas de bilhões de dólares para ditaduras
amigas, mas também o Zika Vírus para 23 países, quase todos
latino-americanos explorados pelos imperialistas estadunidenses.
Quando a epidemia já escorria pelas feridas abertas da América
Latina, Dilma demonstrou toda a sua compaixão: anunciou uma bolsa de um
salário mínimo para cada família brasileira com filho nascido com
microcefalia; e o Ministério da Saúde fez sua parte: pediu para as
mulheres não engravidarem.
Foram tempos gloriosos para a sociedade brasileira! Nunca antes na
história do Brasil, desfrutamos de tantos avanços. Então, surgiram os
golpistas nazifascistas liberais de extrema direita e destruíram tudo!
Que a lembrança dos áureos tempos do petismo nos motive a lutar contra o
governo de Jair Bolsonaro, que vem destruindo o Brasil com suas frases.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/01/veja-quais-paises-tem-mais-casos-registrados-de-zika-depois-do-brasil.html
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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