Artigo de João Cesar de Melo para o Instituto Liberal:
Um extraterrestre que esteja ouvindo o que é dito por partidos de
esquerda, pela imprensa, por parte do Congresso e por certos ministros
do STF sobre o atual governo do Brasil, visualizará uma ditadura
terrível em vigor; mas, se ele vier aqui ver o que realmente acontece,
fará os seguintes questionamentos a um opositor do governo de Jair
Bolsonaro:
Que ditadura é essa que tenta aprovar leis de descentralização do
poder e que permite que a imprensa e os partidos de oposição a
critiquem, a ataquem e a difamem o tempo todo?
Que ditadura assassina é essa que reduz em mais de 20% o número de assassinatos no país em apenas um ano?
Que ditadura nazista é essa que tem no governo índios e judeus?
Que ditadura neoliberal é essa que reduz os juros ao menor índice da
história, que tenta cortar impostos e estimular a economia sem injetar
bilhões em grandes empresas?
Que ditador racista é esse que tem negros como amigos?
Que ditador homofóbico é esse que convida um gay para a ceia de Natal de sua família?
Que ditador machista é esse que tenta endurecer a punição aos agressores de mulheres?
Não escutando nenhuma resposta coerente, o visitante extraterrestre
concluirá o que qualquer ser humano honesto percebe claramente: não há
ditadura nenhuma, nem movimentos neste sentido. Existe apenas a
insatisfação do establishment da parasitagem e da corrupção com o
governo que está fazendo a coisa certa sem promover os conluios obscuros
que caracterizaram o Executivo Federal até um ano atrás. O que essa
corja faz dia e noite é sabotar o presidente para gritar que ele não
consegue governar, é trabalhar para que a vida dos mais pobres piore
cada vez mais, para justificar a chegada ao poder de mais um anjinho
salvador, como Lula.
Há dezenas de projetos de combate ao crime, de liberalização da
economia, de redução de impostos e dos gastos do governo para serem
aprovados. Qual a posição da esquerda? Votar contra. Qual a postura da
maioria dos outros partidos? Barganhar em troca de dinheiro. Qual a
reação da imprensa? Destacar as frases infelizes de Jair Bolsonaro, como
se elas tivessem algum efeito prático na sociedade.
É contra isso que os brasileiros devem ir às ruas no próximo domingo.
Lula e Dilma foram apoiados por Renan Calheiros, Fernando Collor,
José Sarney, Sérgio Cabral, Eunício de Oliveira, Geddel Vieira, Michel
Temer… Por todos os notórios coronéis da corrupção brasileira e ainda
pelos ditadores de Cuba, da Venezuela e da África, cada um participando
de alguma forma do maior esquema de corrupção já registrado no mundo,
que levou o Brasil à maior recessão de sua história, cujos efeitos
sentimos ainda hoje.
Jair Bolsonaro conta com o apoio que quem? Conta com o apoio apenas
do povo, uma massa de pessoas comuns, que querem apenas um país mais
seguro e mais fácil para viver, trabalhar e cuidar dos filhos.
Jair Bolsonaro vem sendo sabotado desde o começo. Na campanha
eleitoral, a esquerda e a grande mídia empenharam o maior esforço de
difamação já visto no país. Vendo que não adiantaria, penso que mandaram
um militante de esquerda matá-lo. Falharam. Então, voltaram ao esforço
da calúnia por meio dos maiores jornais do país, tentando emplacar fake
news inescrupulosas, como o “escândalo do Whatsapp” e o “porteiro” do
condomínio.
Noutros tempos, sem internet, Jair Bolsonaro teria sido injustamente
deposto por mera manipulação midiática. Mas esse tempo acabou.
Hoje, a população tem acesso aos fatos. Mesmo que as mentiras ainda
circulem com mais velocidade, a verdade acaba chegando às pessoas. Por
isso, a cada dia a esquerda perde mais popularidade e a imprensa perde
mais credibilidade.
É contra as sabotagens da esquerda e da imprensa e contra a extorsão
parlamentar que os apoiadores de Jair Bolsonaro convocam uma grande
manifestação no próximo dia 15 de março.
A reação da oposição é dizer que isso é uma agressão às instituições.
Não é não! Quem agride não apenas as instituições, mas a própria
República, é a imprensa, a banda pobre do STF, e a esquerda liderada
pelo PT.
Nem se dão mais ao trabalho de inventar justificativas para sabotar o
governo. Dizem em alto e bom som que a prioridade é enfraquecê-lo e se
possível derrubá-lo independentemente de quaisquer bons números que já
esteja apresentando, e de quaisquer bons projetos que ele tenta aprovar −
e que se dane o Brasil!
Não podemos nos esquecer de que foram os petistas e a parte do atual
Congresso que tenta extorquir Jair Bolsonaro que passaram muitos e
muitos anos agredindo as instituições democráticas fazendo campanhas
eleitorais com dinheiro de propina. Bilhões roubados dos mais pobres!
Também não podemos nos esquecer de que, durante todo o processo de
impeachment e depois que ele foi encerrado, o PT promoveu verdadeiras
ondas de violência por todo o Brasil, com depredações e bloqueios de
estradas, sem que ninguém na imprensa dissesse que o partido estava
atacando as instituições republicanas que legitimaram o impeachment.
A imprensa agride a Justiça todos os dias ao tentar jogar a população
contra a polícia. Parlamentares da esquerda fazem a mesma coisa ao
insultar e ameaçar integrantes da Lava Jato. E ainda temos a maior de
todas as agressões à República: a campanha de difamação do Brasil que a
esquerda brasileira promove no exterior, repetindo a narrativa do
“golpe”, do “Lula perseguido político” etc.
Por tudo isso, é tão importante que o povo vá às ruas no dia 15 de março.
Cinco anos atrás, dezenas de milhões de brasileiros iniciaram uma
série de manifestações pacíficas pedindo a saída de uma presidente
corrupta e mentirosa, mas também o fim da política baseada no
toma-lá-dá-cá. Conseguiram tirar Dilma. Agora, falta botar o dedo na
cara do Congresso.
Ninguém do lado de cá é contra a existência de um Congresso autônomo,
mas sim contra parlamentares vigaristas e desconectados da sociedade –
dos 513 deputados, apenas 27 foram eleitos com seus próprios votos e
cerca de 1/3 deles responde a processos de corrupção, lavagem de
dinheiro e enriquecimento ilícito, dentre outros. Gritemos mil vezes:
BANDIDOS!
Todo cidadão tem o direito de não gostar do presidente da República
enquanto pessoa. Obviamente, Jair Bolsonaro não personifica o liberal
dos nossos sonhos e seu governo tem lá seus problemas. No entanto, foi
eleito legitimamente e carrega consigo algumas propostas liberais que,
comparadas ao que tínhamos até muito pouco tempo, já é algo a se
comemorar e apoiar.
Como brasileiro, não me vejo em condições de esperar que um Deus
liberal chegue ao poder. Isso não vai acontecer. Temos que saber
trabalhar com o que temos hoje, agora.
Por tudo isso, não há argumento factível para se rejeitar esse
governo. Entre tropeços e frases infelizes, ele está fazendo a coisa
certa, ou pelo menos tentando. Enquanto o saldo continuar sendo
positivo, eu, artista e militante liberal, apoiarei este governo.
Estarei na Av. Paulista dia 15 mesmo sabendo que o Datafolha dirá que eu
não fui.
Quanto aos liberais que estão se posicionando contra as
manifestações, lembro-lhes que é o silêncio dos honestos que dá poder
aos corruptos, aos vigaristas e aos parasitas.
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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