Coluna de Alexandre Garcia, publicada pela Gazeta do Povo:
Está havendo uma histeria injustificável no mundo e no Brasil por
causa do coronavírus. Especialistas em patologias garantem que esse
vírus não é letal. Acontece que as pessoas morrem de outras doenças.
Esse argentino, de 64 anos, que morreu tinha diabetes, bronquite,
hipertensão e insuficiência renal crônica e acabou pegando uma pequena
virose – o coronavírus – e morreu. Aconteceu a mesma coisa com uma
senhora de 52 anos, que está internada em Brasília. Ela tem problemas
pulmonares, respiratórios, há muito tempo e teve essa virose.
A gripe comum mata por ano nos Estados Unidos 16 mil pessoas e até
agora o país teve 21 mortes. No mundo todo temos 110 mil casos e a
população é de quase 8 bilhões de habitantes. São sete gripados a cada
100 mil.
Nós temos que ter cuidado com toda gripe, mas não pode essa histeria
de agressões em aeroportos e dentro de aviões, todo mundo usando essa
máscara. O que há por trás disso ainda é um mistério para mim.
Aí derrubou o preço do petróleo. A Arábia Saudita se desentendeu com a
Rússia, que é um dos grandes produtores. Por que chamam de crise essa
queda se o valor do petróleo baixou e não subiu?
Paulo Guedes disse que está tudo calmo, o que é bom, já que essa não é
a primeira vez que o valor do petróleo cai. O que nós temos na verdade é
uma epidemia de notícias. Eu vou parar de falar no assunto. É dar muita
importância para o tal de coronavírus.
Iniciativa privada acredita no Brasil
A recuperação econômica do Brasil é mostrada pelos índices de
arrecadação. Foram arrecadados R$ 500 bilhões neste ano três dias antes
que o ano passado, ou seja, aumentou a arrecadação.
Isso significa que a economia está mais saudável do que o ano
passado. Como o Estado brasileiro está quebrado desde o governo Dilma,
quem está investindo é a iniciativa privada e não o Estado.
O mais saudável dessa recuperação lenta é que a iniciativa privada é
quem está investindo. O que também significa que essa área econômica
está esperançosa e sendo estimulada em busca de lucros. O déficit
público caiu de 1,2% do PIB para 0,7% do PIB. Além da reforma da
Previdência, faltam outras reformas.
E vejam só: caiu o número de cartões corporativos, aqueles que o
pessoal do governo usava para comprar tapioca. Eram 6,1 mil cartões
corporativos no governo Lula, quando se gastava R$ 80 milhões por ano
com esses cartões; e agora são 1,67 mil, no passado foram gastos cerca
de R$ 50 milhões.
Leis e tribunais brasileiros são ineficazes
Na segunda-feira (9), em Berlim, na Alemanha, o ex-presidente Lula
encerrou o seu giro pela Europa. Durante esses vários dias pelo
continente, ele foi recebido por comitês Lula Livre.
Vejam só a ironia ou o paradoxo: um sujeito condenado duas vezes, em
duas instâncias, por corrupção, circula livremente pela Europa e se
encontra com movimentos chamados Lula Livre. Essa cena é um atestado de
que leis e tribunais brasileiros são ineficazes no combate à corrupção.
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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