A “alta comissária” da ONU para os “direitos humanos” é a ex-presidente
do Chile, Michelle Bachelet, que ganha a vida falando contra “a direita”
e contra os “preconceitos” – menos os seus, é claro. J. R. Guzzo, via Gazeta do Povo:
A cada vez que aparece algum problema de extensão mundial nas áreas
da saúde, alimentação, educação, direitos individuais e outras questões
ligadas mais diretamente aos interesses das pessoas fica claro, na
frente de todo mundo, a inutilidade de todos esses órgãos das Nações
Unidas que foram sendo criados ao longo dos anos para, justamente,
ajudar na solução de tais dificuldades.
Essas organizações não são mais, se é que foram algum dia, entidades
destinadas a prestar serviços. Foram transformadas em deploráveis
"boquinhas" internacionais, entregues a políticos de Terceiro Mundo que
ficam desempregados. Ali eles ganham altos salários, uma penca de
mordomias “padrão Brasília” e a oportunidade de ficar dando palpites com
uma nota só: todos os problemas do planeta, da ignorância à doença, da
pobreza à violência, do ambiente à violação dos direitos individuais são
culpa dos Estados Unidos. Ou do capitalismo, do 1% mais rico da
população mundial, da indústria, do comércio, das bolsas de valores, da
iniciativa privada e por aí afora.
Como nada disso vai ter solução amanhã, os burocratas cinco estrelas
que ocupam essas super boquinhas se sentem autorizados a não fazer nada,
nunca, em relação a nenhum dos problemas que são pagos para cuidar.
Fazem discursos, viajam pelos quatro cantos do mundo, pedem “mais ajuda
financeira dos países ricos” – e dão por cumpridas as suas obrigações de
trabalho.
Temos o exemplo, agora, desse diretor-geral da Organização Mundial da
Saúde, um etíope que descolou o emprego em alguma “negociação”. Ele e a
sua OMS são absolutamente nulos na missão de colaborar com o combate do
coronavírus; tudo o que conseguiu foi fazer uma pregação contra o
perigo dos “preconceitos”.
Nada disso, é claro, sai de graça. O Brasil, que não tem onde cair
morto, é obrigado a contribuir com sua quota anual de uns tantos milhões
de dólares para sustentar os diretores e os demais marajás que formam o
funcionalismo das organizações internacionais. Nenhum dá expediente em
Carapicuíba. Só cuidam de problemas dos “pobres”, mas seus locais de
trabalho são Paris, Roma, Genebra, Nova York.
Não são apenas os salários, em nível de magistrado de um TRF
brasileiro, que é preciso pagar. Junte aí as viagens, os “eventos”, as
conferências, os reembolsos, as aposentadorias com remuneração integral –
a coisa vai longe. O mais interessante da história toda é que são os
Estados Unidos, justamente o país mais odiado pela ONU, suas
organizações e seus altos burocratas, os que mais pagam, disparado, para
cobrir as despesas da coisa toda – que, naturalmente, não param de
crescer.
É a vida. A “alta comissária” da ONU para os “direitos humanos” (sim,
também existe essa boquinha: “alto comissário”) é a ex-presidente do
Chile, Michelle Bachelet, que ganha a vida falando contra “a direita” e
contra os “preconceitos” – menos os seus, é claro. O diretor-geral da
FAO, que cuida das questões ligadas à alimentação e agricultura, chegou a
ser aquele homem do “Fome Zero”, que Lula inventou e logo desinventou.
Nem ele aguentou o companheiro, e tratou de despachá-lo para longe
daqui. Não é preciso dizer mais nada.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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