
Charge do Amâncio (Arquivo Google)
Educar custa caro. Lula assumiu em janeiro de 2003. Seis meses depois, troquei meu carro por passagens, pegamos nossos filhos (de 5 e 2 anos) e viemos para a Inglaterra em busca de boa educação para eles. Se permanecesse no Brasil, teria que dobrar meu rendimento para mantê-los em boas escolas quando a pequena começasse a estudar.
O governo britânico e a Igreja bancaram a pré-escola e a escola primaria integralmente, em todos os sentidos. Meus gastos: uniforme e R$ 5,00 (1 Libra) para o fundo estudantil, no início do ano. Se enviasse duas libras, devolviam o dinheiro extra.
HORÁRIO INTEGRAL – Aulas das 9:00 as 15:00, e como os pais trabalham até mais tarde, a escola se vira com cursos extra-curriculares para ficar com os alunos até as 17:00. Nunca faltou nada na escola, muito pelo contrário. Nunca houve greve de professores.
Sim, pagamos imposto para tanto, mas se formos avaliar a qualidade de vida, segurança e, principalmente educação, fica de graça!…
Por que digo que educar custa caro, se foi de graça? Porque custou ‘aos pais’, até agora, mais de uma década de vida no exílio, longe de família e dos amigos, sem convivência social, sem as raízes; e não pense que é pouco, sem saber… “E ai? Valeu?”
EDUCAÇÃO – Tenho em mente que a única coisa de real importância que podemos deixar para nossos filhos chama-se Educação, o resto são outros 500. Poder contemplar os filhos estudando nas principais (top) universidades do mundo é algo que eu, assim como 95% da população brasileira, não podia nem imaginar.
Este sonho aqui está disponível para todos os estudantes que se esforçam, sem elitismo, até mesmo para entrar em Oxford e Cambridge (Cambridge, um tanto menos), ranqueadas primeira e segunda melhores universidades do planeta em 2018.
BOLSAS DE ESTUDO – Anos antes, conheci alguns brasileiros, em Londres, no fim da década de 80, que chegavam com essas bolsas de estudo Capes, a maioria filho de pai rico ou influente.
Ficavam todos bebendo e fumando maconha. Não tinham o preparo necessário para entrar nos melhores cursos universitários.
Na verdade, no Brasil, nunca em tempo algum, em qualquer governo, houve o intento de formar os melhores, os mais bem preparados, exceções à parte para os conhecidos gênios brasileiros, de cátedra, que expandiram o conhecimento mais alto na docência, e os gênios brasileiros desconhecidos que estão fora do país, de quem nem ouvimos falar.
ENSINO PAGO – Educar custa caro. Meu filho terminou o segundo ano de universidade na Inglaterra, que diferente do primeiro e segundo grau, é paga. Como não têm bolsa nem direito a financiamento governamental, ele paga sua mensalidade de R$ 4.400,00 trabalhando 16 horas por semana.
Nestas férias que antecedem o terceiro ano, realiza projetos num centro de pesquisa, líder mundial, que se concentra na ciência agrícola estratégica para o benefício dos produtores e da sociedade em todo o mundo, recebendo R$ 2.300.00 por semana, por 8 semanas, até voltar para a universidade, em setembro.
Um centro de pesquisa de mais 170 anos evoluindo e mantendo-se líder, com alta tecnologia, pagando para jovens estudarem, fazendo parcerias com inúmeras instituições de pesquisa e universidades em mais de 50 países, incluindo o Brasil.
QUESITO EDUCAÇÃO – Custo: a passagem de trem, ida e volta. Não é o mesmo que 170 anos e indo para as cucuias, como somos acostumados a ver no Brasil…
Sabe quando veremos oportunidades como essas disponíveis a todos os brasileiros que têm realmente intenção de estudar?
O quesito Educação já seria o suficiente para mandar todos os candidatos a presidência para o ralo nessas eleições, inclusive a eleição em si, junto.
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