Ministro comentou habeas corpus concedidos a José Dirceu e João Cláudio Genu, além de proibição da condução coercitiva para depoimentos
Redação
Um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a soltura do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a Corte está retornando à normalidade.
“Não tem nenhuma novidade em relação a isso”, declarou Gilmar, sobre os habeas corpus, concedidos também com os votos de Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Apenas o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, discordou dos demais integrantes da Segunda Turma da Corte.
Gilmar ainda mencionou como exemplo de que o tribunal estaria voltando ao seu comportamento habitual a proibição de conduções coercitivas de investigados para prestar depoimento e a anulação da busca e apreensão realizada no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT).
“Acho que tivemos boas decisões no plenário, acho que a gente está voltando para um plano de maior institucionalidade. A decisão recente sobre a questão das conduções coercitivas acho que coloca bem claro qual é o padrão de Estado de Direito que deve persistir no país. Acho que foi uma vitória importante do Estado de Direito. Tivemos uma discussão muito relevante no que diz respeito ao caso Gleisi-Paulo Bernardo. Acho que também o tribunal afirmou o que é o significado das delações. Acho que nós estamos caminhando bem, o Supremo voltando a ser Supremo”, disse o ministro. Com informações do Globo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário