MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 29 de outubro de 2017

É preciso respeitar Luiz Carlos Prestes, que só poderá ser julgado pela História


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Memorial de Prestes é aberto em Porto Alegre
Antonio Santos Aquino
Os gaúchos de outrora eram em sua maioria libertários, hoje a nova geração só pensa em policiar o passado, matar, esfolar. Isso não é convicção, é ódio, apenas ódio do passado. Pensam ainda em comunismo. Luiz Carlos Prestes era gaúcho. Tinha simpatia pela Monarquia. Depois ao sair de Santo Ângelo, na revolução em 24, teve apoio do maior e mais famoso guerrilheiro maragato: Honorio Lemes. E posteriormente, no norte do Rio Grande do Sul, recebeu ajuda em homens e armas do chefe maragato Leonel Rocha.
A marcha que fez pelo interior do Brasil para despertar o povo, perseguido pelo Exército e milhares de provisórios e até pelo cangaceiro Lampião, foi o bastante para deixar seu nome na História. Seu período de comunista foi uma aventura fracassada que nunca desmereceu seu passado de lutas. Se ele errou. Pergunto: Quem não erra?
NO LIXO DA HISTÓRIAPrestes está na nossa História. Os que o combateram e combatem somente fanatizados pelo ódio, onde ficarão? Resposta tranquila: ficarão no lixo da História. Esses personagens como Prestes só podem ser julgados pela História. Usar o blábláblá contra ele é um ato grosseiramente ridículo. Não é para esse Blog. O Brasil deve muito aos gaúchos.
Para todos relembrarem: em 1943, Getulio Vargas promulga a Consolidação das Leis do Trabalho que compendia, integra e contabiliza toda a legislação social, decretada desde 1930. Nada se fez de mais relevante no Brasil. A CLT renova, aperfeiçoa e codifica a legislação que regula as relações entre patrões e empregados.
Trata-se de um dos melhores exemplos mundiais de avanço legal no tratamento da questão social. Foi realizada por comissões especializadas – o Congresso estava fechado – mas submetida ao debate público numa consulta atendida por mais de duas mil cartas de sugestões dos sindicatos operários e patronais.
RETROCESSOSTambém esse monumento jurídico foi deteriorado pela ditadura militar de 64, que alterou normas fundamentais – como a estabilidade no emprego, para atender aos interesses dos patrões e as exigências das multinacionais.
Hoje a exigência continua. São os mesmos, além dos ruralistas, que dizem ser os que “seguram o Brasil” e sem eles o país já teria ido a bancarrota. São quase todos bandidos. Vejam o ministro Blairo Maggi. Dono de terras do tamanho da Bélgica (que não resistem a uma devassa fiscal), imediatamente declarou que a mudança no combate ao trabalho escravo está correta.
Ainda temos que aturar os filhinhos, netinhos e bisnetinhos da golpista, rancorosa e entreguista UDN, que, como se estivessem inoculados pelo vírus udenista, com a cabeça fora da lama, vociferam como todo analfabeto político faz.
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