Deu na Imprensa Viva
Vinte e quatro horas após celebrar os acordos de colaboração com a
Odebrecht e a Braskem, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o
equivalente ao Ministério da Justiça brasileiro, revelou ao mundo todas
as informações constantes do acordo de delação da empreiteira que a
Procuradoria Geral da República em Brasília vinha mantendo em sigilo. A
MP 470 assinada por Dilma com orientação de Lula e da própria Odebrecht
garantiu benefícios para a Braskem relativos ao crédito prêmio de IPI e
IPI Zero. O texto da MP foi elaborado por Maurício de Carvalho Ferro, da
área jurídica da Odebrecht, e submetido a Nelson Machado, da equipe de
Guido Mantega. CRIVO DE LULA E MANTEGA – Tudo passou pelo crivo do
ex-presidente Lula e em troca, o então ministro Guido Mantega pediu os
R$ 50 milhões para a campanha de Dilma. No bolo da propina, Lula, Dilma e
Antonio Palocci se fartaram.
O documento do Departamento de Justiça dos EUA, portanto, confirmou
as conclusões do delegado Filipe Pace no relatório da Operação Omertà. TRANSPARÊNCIA – O Departamento de Justiça dos
Estados Unidos (DoJ, como é chamado nos EUA) deu um show de
transparência, objetividade e rapidez, três pilares da Justiça
eficiente. Informações consolidadas e claras sobre duas companhias
brasileiras, a Odebrecht e a Braskem, foram organizadas de maneira que
era desconhecida no Brasil.
Quer saber quanto a Odebrecht pagou em propina no Brasil para
políticos e funcionários públicos? Pergunte ao DoJ. Foi o equivalente a
R$ 1,9 bilhão, pela cotação atual do dólar, ou US$ 599 milhões, de
acordo com um documento que faz parte do acordo da Odebrecht. VAZAMENTO – O grau de corrupção durante os governos
petistas de Lula e Dilma atingiu uma escala tão monstruosa, que a
Odebrecht precisou comprar um banco em Antígua, no Caribe, para pagar
propina quando outras instituições já não aceitavam operar com o volume
de dinheiro sujo da empresa.
Resta saber se Lula, Dilma, os demais membros do PT e parte da
imprensa conivente com o crime organizado no Brasil vão ter coragem de
reclamar de “vazamento” com o Departamento de Justiça dos Estados
Unidos. (reportagem enviada por Mário Assis Causanilhas)
Carlos Newton
Muito reveladora a entrevista que Eike Batista concedeu em Nova York,
pouco antes de embarcar de volta ao Brasil, falando com exclusividade
ao repórter Henrique Gomes Batista, de O Globo, que estava acompanhado
pelo repórter cinematográfico Sherman Costa, do Fantástico. Foram frases
curtas e pausadas, mas de grande profundidade e clareza, que indicam
com precisão o caminho que Eike decidiu percorrer e que vai destruir o
que ainda resta dos ex-presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff,
incriminando também outros importantes agentes de corrupção, como o
ex-governador Sérgio Cabral e o economista Luciano Coutinho,
ex-presidente do BNDES.
Eike estava aparentemente calmo, parecia meio sedado, certamente
estava sob efeito de algum tranquilizante, porque na longa viagem até o
Rio de Janeiro ele conseguiu dormir quase o tempo inteiro, apesar dos
gravíssimos problemas que enfrenta.
O repórter Henrique Gomes Batista se preparou bastante para a
entrevista, fez questionamentos importantes e necessários, mas sempre
respeitando o entrevistado, o cinegrafista do Fantástico participou de
forma ativa, também fazendo perguntas. E o resultado foi retumbante,
porque não deixou margem a dúvidas. QUER FAZER DELAÇÃO – Ficou
absolutamente claro que o empresário pretende reivindicar o direito à
delação premiada. E vai conseguir, porque sua situação se enquadra
perfeitamente nos pré-requisitos que o juiz Moro exige: “Faz-se um
acordo com um criminoso pequeno para obter prova contra o grande
criminoso ou com um grande criminoso para lograr prova contra vários
outros grandes criminosos”, diz o magistrado.
Como Eike só vai entregar peixes graúdos, é claro que seu pedido de
acordo com a força-tarefa será facilmente aceito, e ele começou se
posicionando de uma forma muito hábil. “A Lava Jato está passando o
Brasil a limpo de uma maneira fantástica. Eu digo que o Brasil que está
nascendo agora vai ser diferente, tá certo? Porque você vai pedir suas
licenças (para obras), vai passar pelos procedimentos normais, transparentes, e se você for melhor, você ganhou e acabou a história, né?” VÍTIMAS DA CORRUPÇÃO – Sua estratégia de defesa,
orientada pelos advogados Sérgio Bermudes e Alexandre Sigmaringa Seixas,
é inteiramente adequada à situação, ao defender a tese de que os
empresários são vítimas do sistema de corrupção montado no país: “As regras têm que ser claras e transparentes, e o que está
acontecendo vai permitir que o Brasil seja um país em que todo mundo vai
querer investir. Por isso está passando essa fase difícil, mas na
frente todo mundo vai dar uma nota diferente para o Brasil em termos de
transparência”, disse Eike, que acha a Operação Lava-Jato “espetacular” e quer colaborar: “Eu estou à disposição da Justiça, como um brasileiro cumprindo o meu dever. Estou voltando, essa é a minha obrigação.”
A tese é interessante. Na verdade, todos os envolvidos se beneficiam
com os esquemas, porém é óbvio que as negociatas só existem porque os
políticos são corruptos. Se não fossem, não haveria maracutaias, como
Lula gosta (ou gostava) de dizer. DOIS ESQUEMAS – Em seus depoimentos, Eike vai
desmontar dois esquemas de corrupção – o estadual, comandado por Sérgio
Cabral, e o federal, institucionalizado por José Dirceu e Lula da Silva,
com prosseguimento nas gestões de Dilma Rousseff. E desta vez não vai
adiantar Dilma dizer que não sabia de nada, porque se trata de ação
governamental que envolvia diversos protagonistas nos dois governos do
PT – Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, BNDES, Banco do
Brasil, Caixa Econômica, Petrobras e outros órgãos públicos.
Detalhe importante: a prisão de Eike foi festejada no Planalto. O
ministro Eliseu Padilha e sua entourage comemoraram para valer. Como
se sabe, a assessoria foi toda nomeada por Padilha. Na realidade, Temer
só conta com Moreira Franco, que não tem status de ministro, e com o
falso porta-voz Alexandre Parola, que não sabe se impor e foi facilmente
subjugado por Padilha.
De toda forma, apesar da terrível disputa interna que está ocorrendo
entre os grupos de Temer e Padilha, não há dúvida de que, com a
manutenção do sigilo na delação da Odebrecht, garantido equivocadamente
pela ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo, o Planalto ganhou
tempo para tocar o barco enquanto for possível, porque la nave va, cada
vez mais fellinianamente.
Simone Iglesias, Eduardo Barretto e Catarina Alencastro O Globo
Após a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia,
homologar as 77 delações de executivos da Odebrecht, o Palácio do
Planalto espera agora que seja levantado o quanto antes o sigilo do
material, vindo a público os nomes de todos os políticos citados nos
depoimentos. Na avaliação de auxiliares do presidente Michel Temer, é
melhor para o governo sofrer um grande impacto de uma única vez com o
que vier a público, do que ficar refém de vazamentos a conta-gotas
durante meses e sem condições de avaliar quem de fato precisa ser
afastado.
Segundo interlocutor do Planalto, o desgaste ao núcleo do governo
será inevitável. Com isso, seria melhor que os prejuízos ocorressem de
uma só tacada, em fevereiro, antes de a Câmara e o Senado se debruçarem
sobre as reformas trabalhista e da Previdência.
“Vazamento seletivo é roleta russa, você nunca sabe quem vai ser
atingido. Isso deixa o governo sangrando, atrapalha a economia do país e
a agenda de votações” — diz um assessor presidencial. SIGILO – Se perdurar o sigilo, disse um auxiliar de
Temer, a tendência é que sejam vazadas informações relacionadas a
políticos em evidência, no momento, o que pode afetar inclusive os novos
presidentes do Senado e da Câmara, que devem ser eleitos amanhã e
quinta-feira, respectivamente.
Em dezembro do ano passado, o Planalto se irritou com o vazamento da
delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Mello Filho citando Temer,
seu núcleo mais próximos, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o
assessor especial, Moreira Franco, e os presidentes da Câmara, Rodrigo
Maia, e do Senado, Renan Calheiros. O presidente inclusive enviou um
ofício ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedindo rapidez
nas investigações, o fim do sigilo, e criticando a divulgação da
delação.
Segundo um assessor, o presidente tem dito internamente que gostaria
que todas as acusações viessem à tona de uma vez para fazer rapidamente
as mudanças necessárias na Esplanada e no Planalto para, então, tocar o
governo. ELOGIO – Nesta segunda-feira, em viagem a
Pernambuco, Temer elogiou a decisão de Cármen Lúcia de homologar as 77
delações. “A presidente Cármen Lúcia até tinha pré-anunciado que muito
possivelmente faria a homologação. Acho que ela fez o que deveria fazer e
nesse sentido fez corretamente”.
Quanto a eventuais vazamentos por conta da manutenção do sigilo,
Temer afirmou ter “certeza” de que não haverá vazamento seletivo. “De
vez em quando sai um ou outro vazamento, eu não sei. Eu confesso que
estando lá no Supremo Tribunal Federal eu duvido que haja vazamento. Eu
conheço a seriedade, a competência, a extraordinária capacidade
administrativa e judicial da presidente Cármen Lúcia, eu tenho certeza
que vazamento não haverá” — disse Temer em rápida entrevista na cidade
de Floresta (PE), onde foi inaugurar estação de bombeamento nas obras de
transposição do Rio São Francisco.
Com a homologação, caberá ao procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, decidir sobre abertura de inquéritos e investigações. O Planalto
também aguarda para ver o modo de agir de Janot.
Paulo de Tarso Lyra e Eduardo Militão Correio Braziliense
Mais do que abalar o mundo político e personagens de diversos
partidos, a prisão efetiva do empresário Eike Batista vai aprofundar uma
linha de investigação que ainda é apenas tangenciada pela Lava-Jato: os
financiamentos liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), com juros subsidiados, a diversas empresas
durante os anos dos governos Lula e Dilma.
Entre 2003 e 2014, o BNDES disponibilizou R$ 10 bilhões para as
empresas de Eike Batista. Deste montante, R$ 6 bilhões chegaram a ser
efetivamente contratados — a única empresa da holding que não contraiu
empréstimos foi a petrolífera OGX. Segundo a assessoria do banco, parte
do montante chegou a ser quitado e uma outra parte foi assumida pelos
novos controladores das empresas.
Por uma questão de sigilo bancário, o BNDES não pode especificar os
nomes das empresas contratantes, o volume amortizado e os
empreendimentos financiados com esses recursos. CAIXA-PRETA – Com a prisão de Eike, parte da
caixa-preta que manteve as operações do banco entre 2003 e 2014
sigilosas poderá ser levantada. Por enquanto, a equipe de
investigadores da Lava-Jato, em Curitiba, concentrou-se em analisar
dados e contratos da Petrobras com empreiteiras e outras agentes
econômicos.
Mas Eike foi preso na Operação Eficiência, um desdobramento da
Operação Calicute, que já mandou para a cadeia o ex-governador do Rio
Sérgio Cabral. Essa linha investigatória é conduzida pelo juiz da 7ª
Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas.
“O BNDES está muito próximo da Petrobras, até mesmo fisicamente”,
alertou um especialista em mercado financeiro. “Se essa tampa for
aberta, de fato, a crise pode ser grande. Tem muita empresa que cresceu
às custas dos juros amigos do BNDES”, completou o analista. NA MIRA DA LAVA JATO – Mesmo que de forma
incipiente, a atuação do banco já estava na mira dos investigadores.
Criada para financiar, muitas vezes com juros subsidiados, projetos
estratégicos para o Brasil, a instituição acabou sendo usada para troca
de favores questionáveis entre o setor público e o privado, na avaliação
de policiais federais e procuradores ouvidos pelo Correio nos últimos
meses.
A Operação Lava-Jato descobriu, por exemplo, que a OSX e a
empreiteira Mendes Júnior formaram um consórcio chamado Integra para
construir duas plataformas de exploração do pré-sal em 2011. A Petrobras
acertou pagar US$ 922 milhões (R$ 2,97 bilhões) às empresas. Na época, o
consórcio repassou R$ 6 milhões para empresas ligadas a José Dirceu e
seus assessores.
Além disso, a Mendes Júnior enviou outros R$ 7,39 milhões para a
conta do operador do PMDB João Augusto Henriques, ligado à ala do
partido na Câmara, como o ex-deputado Eduardo Cunha (RJ). Ambos estão
presos. PROPINAS – Outra faceta que a prisão de Eike deve
ajudar a esclarecer por completo é a relação entre os negócios do
empresário e os respectivos repasses aos beneficiários do mundo da
política e do lobby partidário. Até o momento, os investigadores
consideram que ele reluta em contar toda a verdade sobre o que sabe em
relação aos casos apurados no Rio de Janeiro, São Paulo e mesmo em
Brasília.
Em maio do ano passado, Eike apareceu no Ministério Público Federal
em Curitiba e acusou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega de lhe pedir
R$ 5 milhões em 2012, repasse que se transformou, no fim, em US$ 2,35
milhões em uma conta no exterior do casal de marqueteiros do PT João e
Mônica Santana. Mas o ex-bilionário só resolveu contar isso 18 dias
depois que um ex-executivo dele o acusou de pagar propina a José Dirceu. LIGAÇÃO COM CABRAL – Apenas depois que Eike
denunciou Mantega é que os investigadores da Lava-Jato no Rio
descobriram as relações dele com o ex-governador do Rio Sérgio Cabral
(PMDB). O empresário tinha depositado R$ 1 milhão na conta do escritório
da mulher do político, a advogada Adriana Ancelmo. Para justificar,
disse que foi orientado pela Caixa Econômica a fazer isso. O banco nega.
“As alegações do representado Eike Batista caem por terra”, avaliou o
juiz Marcelo Bretas, ao ordenar sua prisão. “Eike Batista não disse a
verdade em seu depoimento perante o MPF, o que, confirmando as suspeitas
iniciais, reforça a tese de seu maior envolvimento com a organização
criminosa descrita,” completou o juiz.
A detenção de Eike também deixa diversos governos estaduais e
ex-governadores apreensivos. As empresas do Grupo EBX tinham vários
empreendimentos no Rio, como o complexo do Comperj e do Porto Açu. Mas
também mantinham negócios no Maranhão, em Minas Gerais e no Pará,
estados com marcante produção de gás natural, petróleo e minério de
ferro.
Francisco Vieira
Com os atuais bandidos públicos, estamos condenados ao fracasso.
Vejam só: depois de quatro anos sendo chocado pelo então ministro Edison
Lobão e encaminhado ao Congresso em 2013, o novo Código de Mineração
retornará ao Executivo do país que tem as maiores jazidas minerais do
mundo… Após quase oito anos parado, impedindo a geração de impostos,
riquezas e empregos, demorará mais oito para ser reenviado ao Congresso?
E por que está sendo retirado? Leiam a notícia a respeito, publicada no
site Notícias Mineração. “O governo deve retirar da Câmara, no início do período
legislativo, o projeto de lei enviado em junho de 2013, ainda na gestão
Dilma Rousseff, que previa um novo marco regulatório para a atividade de
mineração e nunca avançou. O Ministério de Minas e Energia está
articulando com a Casa Civil o fatiamento da proposta em outras três,
para facilitar a tramitação. “A ideia do governo é retirar esse projeto do Congresso”, afirmou
ao Broadcast, serviço de notícia em tempo real do Grupo Estado, o
ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Ele avalia que o
projeto instituindo novos critérios para os royalties da mineração é o
que caminhará com mais rapidez. “Já está mais ou menos pactuado com as
empresas e não deixa de ser uma ajuda aos municípios e aos Estados, pois
aumenta a arrecadação”, afirmou. O ministro ressaltou o prejuízo que a demora na conclusão do
marco regulatório tem acarretado ao setor. “É necessário ter uma
definição. Pior do que ter um código bom ou ruim é não saber o que vai
ter. É essa dúvida que mata a tomada de decisão para o investimento.”
Artigo completo: http://noticiasmineracao.mining.com/2017/01/27/uniao-vai-refazer-codigo-de-mineracao/
Jorge Béja
No dia de hoje, 31 de janeiro de 2017, há 129 anos morria o sacerdote
italiano Giovanni Melchior Bosco. E foi com Dom Bosco que milhares de
meninos de rua (“birichinis”) de uma Itália dividida em reinos se
tornaram homens de bem. Eles assaltavam, roubavam, matavam. Até que um
deles, Bartolomeu Garelli, foi falar com Dom Bosco e pediu para passar
um dia perto dele. Depois vieram mais dez, mas cem… milhares. E todos
foram acolhidos em abrigos, primeiramente improvisados, depois na grande
Casa Pinardi. Daí nasceu a Sociedade Salesiana.
Às 4h45 do dia 31 de Janeiro de 1888, São João Bosco nos deixou e foi
para perto de Deus. Naquela hora fatal ele soltou três suspiros que mal
se perceberam e morreu. Tinha 72 anos, 5 meses e 15 dias. Um grande
servo de Deus acabara de voltar ao seu Senhor.
Viveu pobre e pobre morreu. Os funerais só aconteceram no dia 2 de
fevereiro. O filho do povo, o benfeitor do povo, recebeu do povo nesse
dia a maior prova de veneração e de amor que qualquer monarca poderia
sonhar. Todas as categorias, todas as condições, todas as opiniões
políticas, de todas as classes sociais figuravam no cortejo. Reis,
príncipes e rainhas viajaram à Itália para prestar suas homenagens a Dom
Bosco. É bem verdade que a caridade, quando se apresenta com todos os
sinais do Evangelho, sem a menor contrafação humana, conquista o coração
dos homens e os subjuga a todos, infalivelmente.
Dom Bosco, Dom Bosco, o senhor que num sonho localizou a descreveu a
cidade de Brasília… o senhor que de Brasília se tornou co-padroeiro, ao
lado de Nossa Senhora Aparecida… o senhor que tanto amou e pregou a
lealdade, a fé, a aversão à mentira, à corrupção… que dedicou toda sua
vida à infância perdida, sem vez, sem voz, sem fé, tornando milhares de
pequeninos italianinhos em homens honrados e que fizeram a Itália o
grande país que é… o senhor que fundou a Congregação Salesiana
espalhando, primeiro na França, depois no Brasil e até hoje pelo mundo
inteiro, milhares e milhões de seguidores em educandários que formaram
gerações e mais gerações de jovens alunos que cresceram e fizeram florir
a cultura, a sabedoria, a honradez… rogai por nós, brasileiros, que
tanto precisamos da sua presença.
O Brasil está envenenado, Dom Bosco. O Brasil está perdido. A sua
sonhada Brasília é hoje nome de cidade que envergonha, que traduz
corrupção e que desonra o santo nome de Bom Bosco. Lá está a
suntuosa Ermida Dom Bosco, erguida em seu louvor. Mas os governantes não
a conhecem. Se a conhecem, não entram lá. Se entram, não oram, não se
arrependem, não lhe prestam homenagem e nem se interessam em saber a
história de sua santa vida.
São João Bosco, este povo bom e solidário, hospitaleiro e
trabalhador, que é o povo brasileiro, espera que venha em seu socorro,
porque milhões e milhões de brasileiros de todas as idades estão
completamente perdidos e essa quadra de miséria, em todos os sentidos,
parece ainda estar muito longe de chegar ao fim.
Juiz fez acusações pesadas e não teve dúvidas ao prender Eike
Deu na BBC Brasil
Ele já vinha sendo chamado de “Sérgio Moro carioca”. Mas agora o juiz
federal Marcelo da Costa Bretas terá de se habituar ao novo aposto que
segue seu nome: o de juiz que prendeu o ex-governador Sérgio Cabral e o
empresário Eike Batista (que outrora recebia o título de homem mais rico
do Brasil). Bretas não poderia ter estilo mais díspar à ostentação de
riqueza dos presos ilustres – Cabral com sua coleção de joias e gosto
por restaurantes estrelados e Eike com a Lamborghini estacionada na sala
de estar da mansão na zona sul carioca.
Tido como sério, severo e discreto – ou “low-profile”, na descrição
de uma advogada – o magistrado nasceu na Baixada Fluminense, região
metropolitana do Rio. Filho de um comerciante e uma dona de casa, tem
uma rotina de dedicação ao trabalho, à família e à religião. SEM VAIDADES – “Ele é uma pessoa muito simples,
muito discreta. Não gosta de aparecer, pelo contrário. Tem uma vida
pacata, entre trabalho, casa e igreja”, descreve Fernando Antonio
Pombal, diretor de secretaria e seu braço direito na 7ª Vara Federal
Criminal do Rio de Janeiro.
Com a dimensão dos escândalos da operação Lava Jato no Rio – que no
último ano revelaram esquemas de corrupção na Eletronuclear, no governo
Cabral e agora trazem acusações contra Eike – o juiz ganhou os holofotes
e vê seu nome mencionado entre os cotados para a vaga de Teori Zavascki
no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é um de 30 magistrados
relacionados em uma pré-lista da Associação de Juízes do Brasil.
Bretas estava a bordo de um cruzeiro quando a operação Eficiência foi
deslanchada na semana passada, com um total de nove mandados de prisão
preventiva assinados pelo juiz – incluindo o de Eike Batista. Mesmo à
distância, acompanhou tudo de perto, no meio das férias. ANSIEDADE – “Os dias que antecedem uma operação são
muito tensos. O Dr. Marcelo estava muito ansioso. Mas ficou muito feliz
com o resultado, apesar de o principal alvo ter escapado inicialmente”,
diz, referindo-se a Eike – preso nesta segunda-feira ao retornar de Nova
York.
Na decisão judicial, Bretas justifica a prisão preventiva do
ex-bilionário sob pena de que persistisse “na prática de atos forjados
para acobertar pagamentos ilícitos” e afirma que sua conduta revelava
“sua contemporânea disposição em ludibriar os órgãos estatais de
investigação”.
Ele tem 46 anos e é casado com a juíza Simone Bretas, que conheceu
nos tempos de estudante de Direito da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). O casal tem dois filhos adolescentes. MORA NO FLAMENGO – O juiz é evangélico, frequentador
da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, no bairro do
Flamengo, onde vive. Tem um irmão pastor e citou um versículo da Bíblia –
retirado do livro de Eclesiastes – na decisão que autorizou a operação
Calicute, quando Cabral foi preso, em novembro. Diz separar trabalho e
religião, mas a Bíblia está sempre a mão para consultas. Como hobby,
gosta de tocar bateria.
Sua vida sofreu uma guinada em novembro de 2015, quando Teori
Zavascki, então relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal,
determinou o desmembramento das investigações em Curitiba e enviou o
caso da estatal Eletronuclear para o Rio de Janeiro.
O caso foi para a 7ª Vara Criminal, caindo nas mãos de Bretas, que se
tornara titular dela meses antes, chegando à capital fluminense depois
de 15 anos trabalhando em cidades do interior do Estado. ALMIRANTE NA CADEIA – Na época, a Procuradoria-Geral
da República chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para
reverter o fatiamento das investigações. Mas o temor de que o caso
pudesse ser levado menos a sério em outra comarca logo se dissipou.
Bretas condenou o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva,
ex-presidente da Eletronuclear, a 43 anos de prisão – uma pena muito
mais dura que as do juiz Sérgio Moro, que condenou o ex-ministro da Casa
Civil José Dirceu a 23 anos de cadeia.
Um colunista de um jornal carioca chegou a dizer que advogados de
acusados da Lava Jato estavam torcendo para os casos permanecerem em
Curitiba, temorosos do rigor demonstrado por Bretas. DE BOM TRATO – Coordenador da força-tarefa da Lava
Jato no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, o procurador
Leonardo Cardoso de Freitas descreve magistrado como um juiz “sério” e
“de muito bom trato”, cujas decisões são bem fundamentadas.
“Mesmo quando nossos pedidos são indeferidos, eu tomo suas razões com
muita humildade”, diz Freitas. “É um juiz muito sério, em cujas
decisões eu confio.”
Freitas afirma que não é raro que pedidos dos procuradores sejam
negados pelo juiz. Na semana passada, por exemplo, quando a operação
Eficiência foi deslanchada, a Polícia Federal foi às ruas com nove
mandados de prisão preventiva, incluindo o de Eike Batista. Freitas
revela, porém, que ele e os demais procuradores haviam solicitado que
Bretas autorizasse um total de dez prisões preventivas – e um desses
pedidos foi negado. A identidade da décima pessoa, evidentemente, é
sigilosa. JUIZ TÉCNICO – Outro procurador que prefere não se
identificar afirma que o juiz é muito bem visto pelos integrantes da
força-tarefa do Rio. “O MPF tem muita confiança em seu trabalho. Ficamos
tranquilos de trabalhar com ele porque sabemos que ele vai ser um juiz
técnico, que vai julgar de uma maneira séria e rigorosa.”
O rigor visto como adequado por uns é visto como excessivo por
outros. Bretas sofre críticas semelhantes às feitas a Moro em Curitiba
pela forma com que adota conduções coercitivas e prisões preventivas.
A BBC Brasil tentou entrevistá-lo para esta reportagem, sem sucesso. (reportagem enviada pelo jornalista Hildeberto Aleluia)
Artigo de Antonio
Navalón publicado pelo jornal espanhol El País nesta terça-feira (31)
fala sobre a profunda ligação da empreiteira Odebrecht com a
investigação Lava Jato. Em um mundo tão entretido e assombrado com o
espetáculo que Donald Trump oferece no circo em que a Casa Branca se
tornou, há dados estruturais sobre a América Latina que não foram
suficientemente enfatizados, ele diz.
Editorial analisa que a
empreiteira brasileira Odebrecht já se tornou uma verdadeira gripe
espanhola para os Governos de direita e esquerda no continente, onde,
diferentemente da pandemia que matou dezenas de milhões de pessoas no
começo do século XX, sofreu uma mutação e se transformou num vírus que
ameaça eliminar grande parte da classe política.
É assustador, mas
ao mesmo tempo lógico, que as dinâmicas da impunidade e da corrupção
tenham dado lugar a uma estrutura tão avançada em termos tecnológicos
como a que a Odebrecht articulou, a ponto de criar uma espécie de
comando especial, comprando seu próprio banco para atender
exclusivamente ao negócio paralelo dos subornos e da corrupção sem
limites.
> > El País Odebrecht: el cólera de la corrupción
Agora,
de acordo com Naválon, os Estados Unidos, tão distraídos com sua guerra
interna e com os “fatos alternativos” do seu novo presidente, têm uma
nova arma para configurar o mapa político da América Latina nos próximos
anos. Do Brasil melhor nem falarmos. Deixou de ser o subcontinente do
século XXI para se tornar uma vergonha escondida, que tenta a cada dia
adivinhar de quem é a mão que balança o berço e administrar as
revelações que, como as camadas de uma cebola, mostram até onde chegou a
corrupção. Artigo
de Antonio Navalón publicado pelo jornal espanhol El País fala sobre a
profunda ligação da empreiteira Odebrecht com a investigação Lava JatoNo
Peru, o presidente Pedro Pablo Kuczynski pediu à empresa brasileira,
responsável por grandes obras de infraestrutura na América Latina, que
deixe o país, além de exigir uma penalização selvagem não só pelos
prejuízos econômicos como também pela erosão moral que gerou entre 2005 a
2014, durante pelo menos três mandatos presidenciais. Num deles, aliás –
o de Alejandro Toledo –, Kuczynski era o primeiro-ministro.
A
grande questão é: quem administra o conta-gotas informativo e como os
escândalos irão evoluir em cada país? Porque hoje é a vez do
Panamá, amanhã da Argentina, depois da Colômbia, depois da Venezuela,
República Dominicana, Equador, e assim por diante, até o México e a
Guatemala.
Como ultimamente o Departamento de Justiça dos EUA se
comporta como uma agência descobridora de novos casos de corrupção no
exterior, é preciso considerar que essa informação poderia ser uma arma
devastadora para a região. Pois por nossa culpa, aponta Antonio em seu
texto para El País, por nossa incapacidade, por falta de vontade e
por acreditar que isto nunca iria nos acontecer estamos armando alguém
que, pelo menos até hoje, não parece interessado em usar essa munição,
mas amanhã, ou à medida que forem avançando as aventuras do presidente
do império do Norte, poderia cinzelar a política da América Latina
fincando o martelo e o formão na pedra lamacenta da corrupção, e não no
mármore das instituições.
Para fiinalizar, Antonio Naválon avalia
que a Odebrecht marca um antes e um depois, embora a única coisa
obrigatória de reconhecer seja a sua raiz profundamente democrática,
porque todos participaram sem ter problema algum nem com os populistas,
nem com os conservadores, nem com a esquerda, nem com a direita.
Em
síntese, não houve dificuldades com nenhuma tendência política. Por
isso, agora, quem está livre da Odebrecht que atire a primeira pedra.
Uma das empresas
investigadas como financiadora do avião Cessna Citation PR-AFA, que
transportava o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em agosto de
2014, recebeu R$ 87,5 milhões em contratos com o governo do estado
entre 2010 e 2016, sendo R$ 75 milhões até 2014, durante o governo de
Campos.
Segundo investigações da Operação Vórtex, deflagrada hoje
(31) pela Polícia Federal (PF), a empresa do segmento de equipamentos e
construção – cujo nome não foi divulgado – ganhou vários contratos com o
poder público estadual, inclusive alguns financiados com verbas do
governo federal.
A Vórtex é um desmembramento da Operação
Turbulência que investiga a propriedade do avião que transportava o
então candidato à Presidência da República e que caiu em Santos, no
litoral paulista, matando Campos e mais seis pessoas, em 13 de agosto de
2014, durante a campanha eleitoral.
Segundo o superintendente da
PF em Pernambuco, Marcello Diniz Cordeiro, também chama a atenção a
evolução das doações para campanhas eleitorais feitas pela empresa a
partidos políticos e candidatos, em especial aqueles apoiados pelo
ex-governador Eduardo Campos. “As doações partiram de R$ 30 mil em 2006
para R$ R$ 3,8 milhões em 2014”, disse.
A investigação sobre esses
contratos e doações começaram após análise de movimentações financeiras
das contas de empresas envolvidas na aquisição do avião. Observou-se
que quase R$ 160 mil transferidos por uma das empresas investigadas na
Operação Turbulência, a Câmara e Vasconcelos Locações e Terraplenagem,
haviam sido, na verdade, repassados dois dias antes por uma terceira
empresa, que ainda não havia sido alvo da investigação original. A
Câmara e Vasconcelos foi uma das compradoras do avião usado por Eduardo
Campos na campanha presidencial.
Os quatro sócios da empresa alvo
da operação de hoje foram conduzidos coercitivamente para depoimento.
Segundo Cordeiro, foram apreendidos também muitos documentos,
dispositivos de armazenamento de dados e recibos, “inclusive de
depósitos que demonstram forte ligação com o que estamos apurando”,
disse. As buscas foram feitas nos bairros de Boa Viagem, Pina e Jaboatão
dos Guararapes.
Os envolvidos nas transações poderão responder pelos crimes de corrupção, direcionamento de licitação e lavagem de dinheiro.
O
nome da operação – vórtex (ou vórtice) – no jargão aeronáutico é o nome
dado ao movimento de massas de ar em formato de redemoinho ou ciclone
que geralmente precede a turbulência.
Após as delações da
Odebrecht, a Procuradoria-Geral da República deve pedir nos próximos
dias ao STF que um inquérito sobre o senador e presidente do PSDB, Aécio
Neves, seja aberto. A acusação é de que o tucano teria recebido
dinheiro das empreiteiras que fizeram as obras da Cidade Administrativa
em Minas Gerais: entre elas a Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez. As
informações são do Buzzfeed.
O fato veio à tona após a delação da
Odebrecht, que inclusive, deve fazer com que a Andrade Gutierrez seja
chamada novamente, já que não havia revelado os pagamentos destinados a
Aécio em seu acordo de delação. Na delação da OAS, o empreiteiro Léo
Pinheiro contou que realizou repasses a Oswaldo Borges da Costa Filho, o
Oswaldinho, apontado como operador e tesoureiro informal das campanhas
de Aécio entre 2002 e 2014. PGR deve pedir abertura de novo inquérito contra Aécio NevesDe
acordo com o depoimento de Pinheiro, cujo acordo de delação foi
suspenso no ano passado pelo STF, 3% era o montante da propina paga aos
tucanos pela obra mineira. Apesar de ter sido orçada em R$ 500 milhões, a
Cidade Administrativa custou aproximadamente R$ 2,1 bilhões, sendo a
obra mais cara feita pelo então governador Aécio Neves, que comandou
Minas Gerais entre 2003 e 2010.
O recebimento de recursos a partir
das obras da Cidade já havia sido um dos pontos de acusação do
empresário Léo Pinheiro, da OAS, na tentativa de fechar um acordo de
delação premiada com a PGR.
Após vazamento de seus anexos (tópicos
sobre o que pretende delatar), o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, suspendeu a delação. Até hoje o empresário aguarda que as
negociações sejam retomadas.
A Procuradoria-Geral da República já
investiga Aécio devido à chamada lista de Furnas e por supostamente ter
maquiado dados da CPI dos Correios para evitar que o Banco Rural fosse
ligado ao mensalão mineiro. O senador nega ambas as acusações.
Em
resposta ao site, o PSDB-MG enviou uma nota afirmando que “desconhece a
suposta decisão da PGR e rechaça as também supostas acusações em relação
ao senador Aécio Neves”. Leia a nota na íntegra: “Trata-se
de assunto requentado. O PSDB MG desconhece a suposta decisão da PGR e
rechaça as também supostas acusações em relação ao senador Aécio Neves. O
partido informa que os valores citados estão equivocados. Nunca houve
um orçamento no valor de R$ 500 milhões. Tal cifra surgiu apenas como
estimativa, sem estar amparada em projeto ou orçamento, quando da
primeira ideia de construção de outro projeto em outro local. Informa
também que o valor licitado da obra foi de R$ 949.371.880,50. O PSDB MG
contesta insinuação de irregularidade e informa que o edital da
licitação foi previamente apresentado ao Ministério Público e ao
Tribunal de Contas e todos os procedimentos foram acompanhados e
auditados por empresa externa ao Estado contratada via licitação.
Informamos ainda que o senhor Oswaldo Da Costa nunca teve atuação
informal nas campanhas do PSDB com as quais colaborou, tendo sempre
atuação formal e conhecida na arrecadação de recursos nas campanhas do
PSDB.”
Dados do IBGE
divulgados nesta terça-feira (31) afirmam que o número de desempregados
no país chega a 12,5 milhões de pessoas. Se somarmos a este total os 6
milhões de pessoas que correspondem a uma força de trabalho voluntária,
que já desistiu de procurar emprego, chegamos a um universo de quase 19
milhões de desempregados.
Diante de um crise social desta
proporção, o que estas 19 milhões de pessoas devem sentir vendo que a
responsável pelo buraco financeiro no país é a corrupção da elite
privilegiada do empresariado e da política?
Qual a reação que esta
constatação pode provocar num país continental como o nosso? País onde
nem a Organização Mundial da Saúde consegue ter dados para confirmar se o
mosquito da dengue transmite ou não a febre amarela também. A saúde
pública está perdida em razão da falência do estado. Se a febre amarela
silvestre furar a barreira urbana, o que poderá acontecer nas áreas
abandonadas das grandes metrópoles, onde 10, 15 milhões de pessoas vivem
no abandono, sem saneamento, esgoto e as mínimas condições de saúde?
Enquanto
isso, se discute quem vai presidir o Senado e a Câmara. Casas que já
tiveram entre seus presidentes nomes emblemáticos, grandes intelectuais,
juristas e escritores - Floriano Peixoto, João Goulart, Ulysses
Guimarães, Célio Borja, entre outros - hoje veem como principais
candidatos à presidência ricos como empresários de sujeira ou quem
sequer tem curso superior completo.
O que esperar deste país?
E
se esses senhores que vierem a dirigir um dos Poderes do país estiverem
citados em delações da Lava Jato? É maçante bater nesta tecla, mas é
espetacular a ansiedade que vivemos se isso se constatar nos próximos
meses, quando a crise social poderá estar alavancando a raiva dos que
não aguentam mais a fome, o caos na saúde e o abandono à própria sorte.
A vida do rico e do
pobre é diferente, ou melhor, desigual. Até mesmo quando estes cometem
crimes e são presos. Vejamos, a seguir, algumas diferenças do rico X
pobre:
O criminoso pobre, quando preso, leva porrada, é
arrastado, algemado, enfiado em um cubículo de delegacia, onde apanha
até não aguentar mais. A mídia não perdoa e mesmo sem provas estampa no
jornal: “Bandido é preso, escracha!!!”. A família fica desesperada, não
sabe nem para onde o preso foi levado. Na delegacia nada informam. Para
os familiares visitarem o preso pobre têm todo um longo e burocrático
processo, longas filas, carteirinha, espera pela carteirinha e depois as
humilhações e revistas vexatórias, exigidas nas visitas. Sem dinheiro
para advogado, esse preso pobre conta com as poucas economias da família
para se sustentar e com a fé e a sorte para continuar vivo. Quanto à
família deste preso pobre, resta conviver com a miséria e a dificuldade
de sustentar os filhos, e ainda o preso - tarefa quase impossível. Davison CoutinhoDe
outra forma completamente oposta, o rico não é preso, ele se prepara
para ser preso. Primeiro, ele é avisado antes, com informações
privilegiadas, embarca em uma viagem a capital do mundo, Nova York,
alegando ir fazer negócios, mas até agora nem um negócio foi apontado.
Depois de um retiro de luxo, ele se dirige ao aeroporto, preparado, como
se nada tivesse feito. Faz pose para fotos, concede entrevistas, faz o
bom moço. No aeroporto, o que era foragido é tratado com todo cuidado,
celebridade. Não é algemado. E mesmo sem diploma de nível superior, é
encaminhado a uma cadeia mais reservada. A assessoria de imprensa do
empresário não deixa de trabalhar, uma hora informam que a cadeia está
lotada, outra hora descobrimos que a cadeia tem leitos sobrando,
assessoria essa também paga com o dinheiro do povo. Seu advogado, um dos
melhores do mundo, pago com nosso dinheiro, já prepara uma defesa
impecável que será julgada por algum colega íntimo. E a família continua
a curtir dos luxos, dos bilhões roubados.
Uma justiça de
mentira. Seria preciso pagar propina para que toda população acreditasse
ser de verdade. Para ser verdade, deveria sequestrar todos os bens
desse senhor, deixá-lo pobre e pagar com esse dinheiro os que foram
prejudicados.
Lamentável! * Davison Coutinho, morador da
Rocinha desde o nascimento. Bacharel em desenho industrial pela
PUC-Rio, Mestre em Design pela PUC-Rio, membro da comissão de moradores
da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, professor, escritor, designer e
liderança comunitária na Comunidade
Michel Temer disse
nesta terça-feira (31), em São Paulo, ao participar da abertura da
Conferência de Investimentos da América Latina 2017, que a economia
brasileira tem apresentado bons resultados por causa de medidas que vêm
sendo tomadas e "não por obra do acaso, mas porque quem planta
responsabilidade colhe indicadores saudáveis". Sem citar a ex-presidente
Dilma Rousseff, Temer responsabilizou a gestão anterior pelo rombo nos
cofres do governo e defendeu as reformas trabalhista e previdenciária
restabelecer o equilíbrio das finanças.
"Buscamos restituir à
condução do Estado o sentido de lucidez e até, por que não dizermos, do
senso comum. Demos transparência às contas públicas, passamos a encarar
uma realidade que já é conhecida de todos aqui", disse o peemedebista.
Para
Temer, o governo dele herdou uma "crise de proporções inéditas e 2016
foi o ano em que o Brasil não pôde fugir do encontro com a verdade
fiscal". Temer discursa na abertura da Conferência de Investimentos da América Latina 2017“O
que fizemos foi recolocar o Brasil no rumo certo, compatível com a
nação moderna que somos. O abatimento em que havíamos caído era de ordem
psicológica, que não é nosso estado natural, porque o brasileiro é
sempre entusiasmado com tudo que faz”, disse a investidores.
Temer
citou a queda de inflação, a estimativa de que a safra de grãos
2016/2017 terá recorde de 215 milhões de toneladas, aumento
significativo da produção de petróleo e a geração recorde de 103 milhões
de megawats/hora da Hidrelétrica de Itaipu. Temer também mencionou o
bom relacionamento do governo com o Congresso Nacional. “Ao assumirmos,
passamos a governar sem imposições, ouvindo e propondo. E restabelecemos
o diálogo com o Congresso Nacional, estabelecendo harmonia entre
poderes. O apoio do Legislativo é fundamental, por isso estabelecemos o
diálogo.”
Temer disse que a inflação estava acima dos 10%, a
retração da economia estava perto de 8% e desemprego de quase 12 milhões
de pessoas. Ele afirmou ainda que a atitude de enfrentamento permitiu
ao governo traçar diagnósticos realistas dos problemas do Brasil e que
ficou claro que a crise tem origem fiscal, com um descontrole dos gastos
públicos que, segundo ele, foi ignorado. A inflação oficial do país,
medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou
2016 em 6,29%. O número ficou abaixo do teto da meta fixada pelo Banco
Central (BC), de 6,5%.
O presidente ressaltou que o governo buscou dar transparência às contas públicas e enfrentou o déficit primário. Reforma da Previdência
Temer
defendeu a reforma da Previdência, que tramita no Legislativo, e a
criação do teto dos gastos públicos, que entra em vigor neste ano, como
medidas essenciais para reverter o déficit. De acordo com o presidente, o
teto não afetará os recursos destinados para as áreas de saúde e
educação.
“Definimos o teto para os gastos públicos e garantiremos
a gradual correção do déficit do Estado sem prejudicar as áreas da
saúde e da educação. Eu ofereço o documento que é o Orçamento deste ano,
que foi aprovado, já aplicando o teto dos gastos, e que mostra que
aumentamos as verbas para a saúde e a educação”.
O presidente
Michel Temer destacou que não adotará medidas populistas e, sim, medidas
populares, que podem aparentar dificuldade em um primeiro momento, mas
que se revelam benéficas para o povo.
Ele destacou que as medidas
para o ajuste fiscal não serão completas se a reforma da Previdência e a
adequação das leis trabalhistas não forem implementadas.
O
presidente disse que foi estabelecida uma agenda de produtividade para o
Brasil. "Temos uma agenda de produtividade para o Brasil construída em
torno de uma relação transparente entre Estado e empresas privadas,
dando segurança jurídica para os investidores interessados no país",
disse. * Com 'Agência Brasil'
Entre os 320 blocos inscritos para o Carnaval, cerca
de 130 são estreantes, segundo a Belotur. Ou seja, 40% dos grupos que
vão participar da festa terão ares de novidade para os foliões da
cidade.
Um diferencial do Carnaval deste ano na capital mineira será a
presença do bloco do Zé Pereira dos Lacaios. Ele foi criado em Ouro
Preto há 150 anos e é a principal referência da festa momesca na cidade
histórica, especialmente pelos bonecos gigantes inspirados em
personagens marcantes da região, como Tiradentes e Sinhá Olímpia, uma
marcante contadora de histórias do século passado.
“Por causa do aniversário de 150 anos, a Prefeitura de Belo Horizonte
nos convidou para tocar no Carnaval da cidade. Vamos levar cerca de 20
instrumentistas e cinco ou seis bonecos”, afirma o presidente do bloco,
Arthur Carneiro. Segundo ele, o desfile será na Pampulha, no dia 27 de
fevereiro, e a possibilidade de voltar a acontecer nos próximos anos é
grande.
Outro bloco de fora que aporta na capital mineira é o Monobloco, um
fenômeno de público no Rio de Janeiro. O grupo desenvolveu um trabalho
de oficinas junto ao Bloco do Queixinho, em 2016, e os músicos cariocas
demonstraram interesse em participar do Carnaval belo-horizontino. O
desfile será dia 28 de fevereiro no entorno do Mineirão. Santa Tereza
Os frequentadores de bares do boêmio bairro de Santa Tereza, na região
Leste, também se uniram para montar um bloco. Quem Disse que Tereza É
Santa vai desfilar pelas ruas do bairro na terça-feira, dia 28.
“Começamos sem muita divulgação no primeiro ano para sair mais
organizados em 2018. Estamos focados em músicas pop e vocal feminino”,
adianta Gabriela Meirelles, proprietária do Bar da Gabi.
No mesmo bairro acontece a estreia do bloco Volta, Belchior. Ele foi
criado há um ano, mas somente agora terá o primeiro desfile, com saída
da rua Mármore e finalização em frente ao tradicional Bar do Orlando, no
dia 25 de fevereiro. No repertório, músicas do cearense Belchior, que
hoje mora no Uruguai.
“Consideramos o Belchior um filósofo da música popular brasileira.
Suas letras tratam com profundidade temas do cotidiano, levando os fãs à
reflexões sobre nossa existência”, conta o idealizador do bloco,
Kerison Lopes, lembrando que todos os foliões são convidados a usar
bigodes postiços em homenagem a Belchior. Anos 80
A personagem Tieta Presley, da Liberdade FM, ganhou um bloco que deve se
concentrar na avenida Carandaí, em frente ao colégio Arnaldo, no
Funcionários, na segunda-feira de Carnaval. O Tietes de Tieta terá todo
repertório inspirado nos anos 80, de músicas infantis a rock. Além de
canções que remetem à personagem Tieta do Agreste, de Jorge Amado.
“Vamos do lixo ao luxo, de Menudos a David Bowie”, conta a presidente
do bloco, Luciana Melo. Segundo ela, o primeiro desfile do bloco só
está sendo possível porque foi abraçado por duas turmas: a banda
Magnatas do Samba e o bloco Us Beethoven. “O carro de som que usaremos
será o mesmo do Magnatas”, explica.
A cidade de Itabuna será o palco de estreia na
segunda edição do Polo Teatral - Festival de Teatro do Interior da Bahia. Entre
os dias 15 e 18 de fevereiro, o Centro de Cultura Adonias Filho abrirá as
cortinas para a programação do evento, que contará com apresentação de
espetáculos, roda de conversa e mesa redonda. Em parceria com o Prêmio Braskem
de Teatro, a iniciativa tem como proposta fomentar a produção teatral em
municípios do interior baiano. Após temporada em Itabuna, o projeto segue para
as cidades de Juazeiro, de 08 a 11 de março, e Camaçari, de 15 a 18 de março.
No dia 15 de fevereiro, às 16h, o espetáculo TrovinhasNa(f)talinas abre as
apresentações do Festival na região Sul do estado. A montagem do Coletivo
Ciganas Cigarras e Cirandas, de Jequié, traz no enredo uma série de versos
estendidos num cordel, um varal, no qual lavadeiras misturam suas lembranças de
infância e a memória de rimas e versos. No mesmo dia, às 20h, a peça O Santo e a Porcaapresenta ao público um
roteiro adaptado da obra de Ariano Suassuna, uma trama que conta a história de
um velho avarento, numa comédia de três atos. Na quinta-feira (16), haverá reapresentação
dos dois espetáculos, nos mesmos horários.
Nos dias 17 e 18 de fevereiro, às 16h, sob ao
palco o espetáculoAs Lendas do Velho
Chico ,um trabalho da Cia. de Teatro Mistura de Ibotirama, que retrata os
contos, histórias, causos e lendas de Ibotirama e outras cidades ribeirinhas
que são banhadas pelo Rio São Francisco. Às 20h, será a vez da Cia OperaKata
encenar o espetáculo Pariré. De forma
poética e bem humorada, a história vivida entre duas mulheres traz para a cena
aquilo que já é constituído, estabelecido não pela relação do encontroentre
indivíduos em si, mas pela construção de um jogo de projeções e expectativas. Os
ingressos para os espetáculos custam R$4,00 (inteira) e R$2,00 (Meia).
Para promover uma discussão sobre o mercado
cultural, o 2º Polo Teatral promoverá, no dia 15/02, às 14h, uma Roda de Conversa
com o tema Profissionalização e Mercado.
Já no dia 16, também às 14h, haverá uma Mesa Redonda sobre Política Cultural para as Artes. As oficinas são gratuitas e os
interessados deverão inscrever-se através do e-mail oficinas@poloteatral.com.br. As vagas são limitadas.
O 2º Polo Teatral – Festival de Teatro do
Interior da Bahia tem o patrocínio da Braskem através da Lei Federal de
Incentivo à Cultura, e realização da Polo Cultural e Ministério da Cultura -
Governo Federal. A curadoria do projeto é do ator, diretor e artista visual
Fernando Marinho. A comissão avaliadora, responsável pela seleção das peças,
tem como membros a atriz Cristiane Mendonça, a atriz, diretora e produtora
cultural Vadinha Moura e a atriz e
produtora Alethea Novaes. Dentre as 12 montagens selecionadas para
integrar a programação do Festival, as cinco melhores serão indicadas ao Prêmio
Braskem de Teatro, onde disputarão na categoria Espetáculo do Interior.
Com uma trajetória marcada por atuações em
premiadas montagens como “Cuida bem de mim”, de Luiz Marfuz (1997/98),“Hamlet”,
de Shakespeare - (2005/2006) e a“A bela e a fera” (1996), com direção de
DeolindoCheccucci, a atriz Alethea Novaes destacou a qualidade da produção
teatral do interior baiano. “A qualidade das produções, a diversidade estética,
a diversidade da temática dos espetáculos realizados também é de grande
relevância, e aborda de uma forma muito rica a vida, não só de cada região do
interior da Bahia, mas retrata o Brasil. Vejo essa qualidade e relevância na
grande maioria dos espetáculos inscritos, e os 12 contemplados vão representar
muito bem a qualidade e diversidade do teatro produzido em cada região do
interior Baiano”, relata Alethea Novaes.
Polo Teatral – Lançada em 2015, a primeira edição do Festival de
Teatro do Interior da Bahia foi realizada nas cidades de Camaçari e Dias D’Ávila. Doze espetáculos foram escolhidos por uma
Comissão de Seleção composta por três integrantes de reconhecido mérito nas
artes cênicas. As cinco melhores montagens indicadas ao Prêmio Braskem de
Teatro, na categoria especial Espetáculo
do Interior da Bahia,foram Algaravias
– O Marujeiro da Lua (Jequié), Exu, a Boca do Universo (Alagoinhas), Gonzaga –
Do nascente à Foz (Paulo Afonso), Maria Minhoca (Feira de Santana) e O Circo Soleinildo (Vitória da Conquista). Algaravias – O Marujeiro da Luaconquistou o prêmio da categoria.Além
de apresentações gratuitas, o evento também promove mesas redondas e oficinas.
SERVIÇO
O quê: 2º Polo Teatral – Festival de Teatro do Interior
da Bahia
Quando: De 15 a 18
de fevereiro
Onde: Centro de
Cultura Adonias Filho
Programação:
Quarta (15/02) / Quinta (16/02)
16h – Espetáculo “TrovinhasNa(f)talinas”
20h – Espetáculo “O Santo e a Porca”
Sexta (17/02) / Sábado (18/02)
16h – Espetáculo “As Lendas do Velho Chico”
20h - Espetáculo “Pariré”
Ingressos: R$4,00 (inteira) e R$2,00 (Meia).
Roda de Conversa
Quarta (15/02) - 14h – Roda de Conversa:
Profissionalização e Mercado
Mesa Redonda
Sexta (16/02) -14h – Mesa Redonda: Política Cultural para as
Artes
Oficinas
Quinta (16/02) 09h às 13h – “Mercado e Projetos Culturais” com Rosa Villas Boas
Sexta (17/02) 09h às 13h – “Falasser – Construindo uma Dramaturgia do Eu” com
Cristina Leifer
Sábado (18/02) 09h às 13h – “CommediaDell’arte” com Teresa Costalima
O primeiro mês do ano fechou com um total de 739
casos suspeitos de febre amarela em Minas Gerais. Já os óbitos suspeitos
chegaram a 116. Os dados são do levantamento realizado pela Secretaria
de Estado de Saúde (SES-MG) e divulgado nesta terça-feira (31).
De acordo com a SES-MG, desse total, apenas 126 pacientes foram
realmente infectados e 44 morreram pelo vírus, em 30 cidades mineiras.
Os outros casos ainda estão sendo investigados.
Em relação ao contágio de macacos, a secretaria informou que durante o
período compreendido entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017 foram
notificados 30 animais com suspeita da doença, sendo que 26 foram
comprovados.
Visando conter o avanço da doença no Estado, a SES-MG distribuiu
3.434.900 doses de vacina de febre amarela em toda Minas Gerais. Dados
fornecidos pelas Unidades Regionais de Saúde mostram que, até agora,
foram aplicadas 1.736.828 doses. 1.187.689 foram utilizadas nos
municípios com surto de febre amarela.
A TARDE Fiscalização confirmou que há equipamento que permite proliferação de insetosReprodução | Facebook
A unidade da Perini da Graça foi autuada pela
Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon). O fato
acontece após uma cliente relatar no Facebook que encontrou uma barata
dentro de um sorvete da loja. Conforme a denúncia, o fato ocorreu no
último sábado, 28, quando ela e a filha de 2 anos tomavam a sobremesa.
Por meio de nota, a Perini informou que durante a inspeção realizada
pela Codecon, não foram encontrados insetos nas áreas internas, bem como
no ponto de venda de frios e sorvetes. "O tablado, apontado como
inadequado pelo órgão, está sendo retirado. A empresa reafirma o seu
compromisso com a limpeza das lojas e satisfação do cliente",
divulgaram..
"
Tudo isso transformou nosso sábado em família em uma cena de terror Fernanda Guimarães Peres, ciente em relato após encontrar a barata
Ela relata que percebeu a presença do inseto após ingerir parte do
sorvete. "Senti um gosto/cheiro muito forte e por alguns segundos
pensei... "barata?!", SIM!! ERA UMA BARATA!!!! Já havíamos comido parte
do inseto, aiiii muito sofrimento, vomitei, cuspi, eu e minha filha
choramos diante da angústia!! Limpava a boca, os lábios com pavor! E
continuava sentindo cheiro e gosto ahhhhh!!! Não havia mais o que
fazer... tudo isso transformou nosso sábado em família em uma cena de
terror!! Impotência!! Tô tão triste!!", contou Fernanda Guimarães Peres,
na rede social.
Nesta segunda-feira, 30, fiscais da Codecon estiveram na loja e
constataram a presença de um tablado inadequado na região onde ficam os
balcões de frios e sorvetes. De acordo com o órgão, que divulgou a
notificação nesta terça, 31, há um espaço no equipamento que permite o
acúmulo de resíduos e a proliferação de insetos.
Segundo a Codecon, durante a fiscalização, dirigentes da empresa
apresentaram comprovante dos serviços de dedetização realizados nas
últimas semanas no local.
Após a notificação, a Perini tem 10 dias para apresentar defesa por
escrito. Caso não cumpra o prazo, o estabelecimento pode ser interditado
e multado.
Sobre a denúncia sobre a presença da barata, a Perini informou que
está apurando o caso, mas afirma que mantém um "controle rigoroso na
limpeza das lojas, com extremo rigor na desinsetização de todos os
ambientes, sejam internos ou externos".
A TARDE Promoção oferece desconto de até 70%Mila Cordeiro | Ag. A TARDE | 03.07.2015
A 19ª edição da Liquida Salvador, a segunda melhor data
de vendas do varejo baiano, foi lançada nesta terça-feira, 31, com
expectativa de movimentar R$ 680 milhões. A promoção, que oferece
descontos de até 70%, acontece de 3 a 13 de fevereiro.
A CDL Salvador prevê 12% de aumento nas vendas em relação ao ano
anterior. "A Liquida Salvador faz a economia girar e aquece as vendas do
comércio em um ano de muitas expectativas", avalia o presidente da CDL
Salvador, Alberto Nunes.
Mais de 6,5 mil estabelecimentos comerciais de Salvador e região metropolitana (RMS) vão participar da promoção.
Este ano, a Liquida Salvador vai sortear um utilitário esportivo
Toyota SW4, além de cinco caminhões de prêmios, como TV LCD, sofá,
refrigerador, fogão, cama de casal e celular.
Para participar, é necessário comprar R$ 40 em produtos nas lojas participantes da promoção.
Os preços mínimo e máximo da gasolina na bomba foram, respectivamente, de R$ 3,149 e R$ 4,949Joá Souza | Ag. A TARDE
De acordo com levantamento semanal feito pela Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre 22 a 28
deste mês, o preço médio do litro de gasolina vendido ao consumidor no
Brasil alcançou R$ 3,765. Os preços mínimo e máximo da gasolina na bomba
foram, respectivamente, de R$ 3,149 e R$ 4,949.
Para o litro do etanol, foi registrado preço médio de R$ 2,929, com
valor mínimo de R$ 2,259 e máximo de R$ 4,399. Já o metro cúbico do gás
natural veicular (GNV) teve preço médio de R$ 2,205 na semana avaliada,
com preço mínimo de R$ 1,749 e máximo de R$ 2,999. Foram pesquisados
5.679 postos brasileiros no caso da gasolina, 301 no GNV e 5.101 no
etanol.
Por estados da Federação, Acre lidera o ranking dos mais altos preços
de gasolina cobrados dos consumidores, com R$ 4,302 o litro, em média.
Seguem-se Pará, com R$ 4,093; Rio de Janeiro (R$ 4,046); e Rondônia (R$
4,027). Em contrapartida, Pernambuco apresentou o menor valor médio: R$
3,501 o litro.
Em relação ao etanol, Mato Grosso e São Paulo mostram os menores
preços médios cobrados na bomba, de R$ 2,743 e R$ 2,792 por litro,
respectivamente. Os maiores valores médios foram encontrados em Roraima
(R$ 3,800), Rio Grande do Sul (R$ 3,787) e Pará (R$ 3,766).
No caso do GNV, dos 16 estados pesquisados, Minas Gerais lidera com
menor preço médio por metro cúbico, de R$ 1,999. Os maiores preços
médios para o consumidor foram encontrados em Alagoas, com R$ 2,790, e
Rio Grande do Sul (R$ 2,739).
Por capitais, os maiores valores médios da gasolina foram registrados
em Rio Branco (AC), de R$ 4,236, com 21 postos pesquisados; e no Rio de
Janeiro (RJ), R$ 4,041, em 57 postos visitados. No Recife (PE),
verificou-se o preço médio mais baixo de gasolina: R$ 3,396 o litro.
Na pesquisa sobre etanol, os técnicos da ANP observaram os menores
preços médios em Cuiabá (MT), de R$ 2,692, e São Paulo (R$ 2,775) por
litro vendido ao consumidor final. Boa Vista (RR) foi encontrado o maior
preço médio na bomba, de R$ 3,800.
Os maiores preços médios do GNV estão em Porto Alegre (RS), de R$
2,766 o metro cúbico, e em Cuiabá (MT), de R$ 2,649. Rio de Janeiro (RJ)
e São Paulo (SP), ao contrário, têm os menores valores médios
praticados: R$ 1,959 e R$ 1,978, respectivamente.
A pesquisa dos preços praticados no país é publicada semanalmente pela ANP.
A ex-primeira-dama Marisa Letícia,
mulher do ex-presidente Lula, foi identificada nessa segunda-feira, 30,
com trombose venosa nas pernas e foi submetida a um procedimento para
prevenir que ocorresse embolia (entupimento das veias) no Hospital
Sírio-Libanês. As informações são do mais recente boletim médico
divulgado pelo hospital nesta terça-feira, 31, e afirma que ela está com
quadro estável.
Segundo a nota, a ex-primeira-dama segue na UTI, onde completa uma
semana internada desde que sofreu um AVC em sua residência, em São
Bernardo do Campo, no último dia 24.
"Desde a admissão hospitalar até a presente data, a paciente permanece
com controle neurointensivo, apresentando melhora progressiva dos
parâmetros evolutivos neurológicos - tomografia de crânio,
ultrassonografia doppler transcraniano e pressão intracraniana", segue a
nota.
O hospital informa ainda que ela não tem nenhuma alteração na
coagulação, função renal ou hepática e tampouco precisa de medicamentos
para controlar a pressão.
"A paciente permanece estável do ponto de vista cardiovascular, com
níveis normais de pressão arterial sem necessidade de utilização de
medicamentos para controle pressórico, apresentando ecocardiograma
seriadamente normal", diz o boletim.
A presidente da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), Nísia Trindade, disse hoje (31) que atualmente é praticamente
impossível erradicar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue,
zika, chikungunya e também da febre amarela.
“O combate ao Aedes talvez seja o maior desafio da saúde pública,
afinal, existe uma série de fatores que deveriam ser realizados para que
esse combate fosse de fato eficiente e acabasse com o vetor dessas
doenças. Hoje é praticamente impossível acabar com ele”, disse Nísia
durante seminário sobre a febre amarela e o monitoramento de primatas em
território fluminense, realizada na própria fundação, em Manguinhos,
zona norte da cidade.
“Por isso estamos aqui falando de controle de endemias, políticas
sistemáticas de monitoramento, etc. O verão é a ocasião perfeita para a
reprodução desse inseto, mas o combate tem que ser o ano inteiro,
monitorando a saúde como uma só, tanto de seres humanos como de animais,
já que os macacos fazem parte do ciclo silvestre da febre amarela”,
completou.
Com relação à febre amarela, Nísia buscou tranquilizar a população.
“É importante salientar que o cenário não é de desespero. Temos vacina
suficiente para aplicarmos naqueles que necessitam, e os que não
precisam, peço que, por favor, não façam uso da medicação, pois estarão
retirando do público-alvo”, destacou.
O subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado do Rio, Alexandre
Chieppe, reforçou o pedido da presidente da Fiocruz para o uso
consciente da vacina e fez questão de ressaltar ao povo fluminense que,
hoje, o Rio de Janeiro é um estado sem quaisquer indícios da febre
amarela.
“O povo do estado do Rio pode ficar tranquilo quanto a isso. Claro
que estamos alertas, afinal, um dos nossos estados vizinhos está
passando por um surto da doença, mas no nosso não existe nenhum indício
da febre amarela”, destacou.
“O que estamos realizando são ações de prevenção, como um cinturão de
vacinas em cidades que ficam na divisa com Minas Gerais, e oferecendo a
medicação para aqueles que viajarão, com um prazo de dez dias de
antecedência, para Minas. Temos vacinas o suficiente para dar conta de
toda essa demanda, contanto que a sociedade colabore e não vá ao posto
de saúde procurando se vacinar sem necessidade”.
Oito advogados que representavam o
ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho em ação penal na 7ª Vara
Federal Criminal do Rio renunciaram da defesa do peemedebista alegando
"conflito de interesses". Os criminalistas também atuam na defesa do
empresário Eike Batista - outro alvo dos desdobramentos da Operação Lava
Jato no Rio - em processos na Justiça. O documento no qual renunciam
foi entregue na segunda-feira, 30, à Justiça.
A defesa de Cabral era encabeçada pelos criminalistas Ary Bergher e
Raphael Mattos, sócios do escritório Bergher & Mattos. Os dois
também representam o empresário Eike Batista em outros processos na
Justiça, como a ação penal que tramita na 3ª Vara Federal Criminal do
Rio. Nela, o fundador do grupo é acusado dos crimes de manipulação de
mercado e uso de informações privilegiadas (insider trading) na
negociação de ações da empresa de construção naval do grupo, a OSX.
De acordo com publicação do dia 27 do Blog do Fausto Macedo, o
peemedebista vinha conversando com seus advogados sobre a possibilidade
de fechar um acordo de delação e havia fechado a troca de Ary Bergher
pelo criminalista Sérgio Riera.
Riera foi responsável pela delação premiada na Lava Jato de Fernando
Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB em
contratos na Diretoria Internacional da Petrobras. À época, o advogado
negou ter sido contratado por Cabral. Segundo ele, seu trabalho,
atualmente, estava relacionado somente à defesa da ex-mulher de Cabral
Susana Neves Cabral. Ela foi alvo de condução coercitiva na Operação
Eficiência, assim como Eike.
Cabral foi preso em novembro de 2016. O ex-governador do Rio é alvo da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio.