MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Dilma quer acabar com a CGU.


Faixa estendida na Esplanada dos Ministérios ao lado do Congresso Nacional por servidores da CGU (Foto: Michele Mendes/G1)
(G1) Analistas e técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) no Distrito Federal e de 20 estados fizeram uma marcha em Brasília nesta terça-feira (29) para defender a manutenção do órgão na reforma ministerial prevista para ser anunciada nos próximos dias pela presidente Dilma Rousseff. Os manifestantes chegaram a fechar três das seis faixas do Eixo Monumental.
A presidente decidiu adiar para esta semana o anúncio da reforma administrativa, informou na última quinta (24) a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. A assessoria da CGU disse que oficialmente não recebeu nenhum comunicado sobre o fim ou a transferência de atribuições do órgão para outros ministérios.

Os manifestantes – 600 pessoas, segundo a Polícia Militar; mil, de acordo com os organizadores do ato –  seguiram da sede do órgão, em Brasília, até a Praça dos Três Poderes. O presidente do sindicato da categoria, Rudinei Marques, disse que o ato tem o apoio de movimentos sociais e organizações não governamentais.
"Os órgãos de  transparência e de combate à corrupção estão aqui hoje dando mais voz ao protesto, que exige nada mais nada menos que respeito ao órgão que mais combate a corrupção e atua em prol da correta aplicação do dinheiro público. Vamos fazer uma caminhada passando pelo ministério  do planejamento porque Nelson Barbosa está na frente desta reforma e queremos mostrar para ele que que não a aceitamos", disse.
A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, entidade sem fins lucrativos, Maria Lúcia Fattorelli, disse que o eventual fim da CGU seria “um desastre”. “A CGU é um órgão novo, que tem pouco tempo de existência, e já demonstrou a importância dela para o país. A gente vai lutar muito para que não aconteça esse projeto burro de acabar com a CGU."

O analista da Werbethe Vilar disse que a extinção do órgão prejudica o combate à corrupção. "Se for verdadeira essa previsão, isso enfraquece o controle interno do poder Executivo, o combate à corrupcão, a boa gestão dos recursos públicos. A mudança só interessa aos corruptos, que não querem o controle do bem público."
O também analista Fábio Felix disse que o fim da CGU não se justifica pela redução de gastos que o governo se propõe a fazer. “Em termos de gastos ela não representa praticamente nada em relação ao Orçamento brasileiro. Se ela [CGU] for rebaixada, isso enfraquece as condições de combate à corrupção e assim fica difícil de fiscalizar e punir." 
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