Casos duplicados foram retirados do banco de dados.
Dos confirmados, 43 são da Febre Hemorrágica da Dengue.
Ainda estão em investigação 5.982 casos e 2.176 foram descartados. Neste ano, sete mortes por dengue foram confirmadas, sendo um em Itabaiana, um em Patos, quatro em João Pessoa e um em Bayeux. Outros quatro óbitos estão sendo investigados – três em João Pessoa e um no Conde – e 13 foram descartados para dengue.
Talita Tavares aproveitou a divulgação do boletim para alertar que a dengue é uma doença dinâmica que pode evoluir rapidamente de uma forma para outra e apela para notificação dos casos graves em até 24 horas. “Num quadro de dengue clássica, em dois ou três dias podem surgir sangramentos e sinais de alerta sugestivos de maior gravidade. Daí surge à necessidade da notificação dos casos graves em até 24 horas”, disse. A sinalização destas situações deve ocorrer ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), pelo telefone (83) 8828-2522 (plantão 24 horas).
Ela ainda enfatizou que tem sido observado um padrão sazonal de incidência da dengue coincidente com a proximidade do verão, devido à ocorrência esporádica de chuvas e aumento da temperatura nessa estação. “Isso é mais comum nos núcleos urbanos, onde é maior a quantidade de criadouros naturais ou resultantes da ação do ser humano. Entretanto, a doença pode ocorrer em qualquer localidade desde que exista população humana susceptível, presença do vetor e o vírus seja introduzido”, alerta.
Algumas mortes
A primeira morte por dengue hemorrágica registrada neste ano na Paraíba foi de uma idosa de 64 anos de Itabaiana, no Agreste paraibano, em março. O caso só foi divulgado em abril deste ano. A Secretaria de Saúde do município confirmou que pelos resultados dos exames e do atestado de óbito a mulher foi vítima da dengue tipo 4.
Em abril, uma menina de 7 anos morreu em Patos, a 307km de João Pessoa. Ela deu entrada no Hospital Infantil de Patos no dia 14 de abril e foi internada na área de urgência e emergência da unidade. Segundo o diretor técnico da instituição, Almir Soares Cavalcante, a menina apresentava os sintomas de dor abdominal, vômito, falta de ar e desconforto respiratório. O quadro se agravou na manhã dia 15 de abril, quando ela passou a ter taquicardia e foi encaminhada à UTI Infantil. A menina morreu às 4h do dia 16 de abril. Em João Pessoa foram registrados quatro casos. Sendo um deles o de uma idosa de 97 anos e um outro de um jovem de 19 anos.
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