| | | Nova demanda com data centers, mobilidade elétrica e hidrogênio verde deve impulsionar mercado livre de energia, diz ABSOLAR | |
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| Para a entidade, no entanto, ainda é preciso avançar na regulamentação do armazenamento de energia elétrica e do ressarcimento dos cortes de geração renovável Brasil
tem cerca de 72 mil consumidores no Ambiente de Contratação Livre,
representando quase 41% do consumo total de energia elétrica do País
Abril de 2025 – O
aumento de demanda por energia elétrica pela instalação de novos data
centers, crescimento da frota de veículos elétricos e projetos de
hidrogênio verde deve estimular o crescimento do mercado livre de
energia nos próximos anos no País. A avaliação é da Associação
Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que debateu o futuro
da fonte solar no Ambiente de Contratação Livre (ACL), em evento
realizado na última semana em São Paulo (SP), com diversos
especialistas, empresários e autoridades públicas.
Para
a entidade, no entanto, o Brasil ainda precisa avançar na
regulamentação do armazenamento de energia elétrica, com a manutenção do
cronograma do Leilão de Reserva de Capacidade específico para baterias,
previsto para novembro deste ano, e equacionar os cortes de geração
renovável (curtailment), com o devido ressarcimento aos empreendedores, conforme prevê a legislação. Segundo
Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, o Brasil possui
atualmente cerca de 72 mil consumidores no ACL, representando quase 41%
do consumo total de energia elétrica do País, ou seja, mais de um terço
de toda a eletricidade consumida no Brasil é negociada no mercado livre
de energia, conforme dados da Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE). “E a tendência é de crescimento do mercado
livre, principalmente com a migração de consumidores do perfil de
varejo, que liderou a expansão no último ano, quando houve a abertura do
mercado para o grupo de alta tensão”, explica. “O Ambiente de
Contratação Livre pode superar o próprio mercado cativo até o fim deste
ano em termos de consumo de energia elétrica, com a perspectiva também
do aumento de demanda pelas novas tecnologias de baterias, hidrogênio
verde e Inteligência Artificial, além da ampliação dos contratos para as
empresas de saneamento básico”, acrescenta Sauaia Durante o
evento, que contou com as presenças de Adriana Sambiase, gerente
executiva de cadastros e contratos da CCEE, Arthur da Silva Santa Rosa,
gerente executivo de procedimentos e desenvolvimento de operação do
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e do Senador Irajá
Silvestre Filho, entre outros, os especialistas e autoridades debateram
soluções de curto e médio prazos do curtailment, o potencial da
fonte solar para a expansão do ACL, os avanços do modelo de
autoprodução, as oportunidades com sistemas de armazenamento energético e
o planejamento elétrico e a modernização da infraestrutura, entre
outros O debate contou com a multinacional brasileira WEG como
anfitriã, e o apoio das empresas TW Solar, Sungrow, Solar Group e Sunco
Capital. Segundo dados da ABSOLAR, o país possui mais de 17 gigawatts
(GW) de potência operacional nas grandes usinas solares, espalhadas por
todos os estados brasileiros, que atendem, em boa parte, contratos do
mercado livre de energia. Desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$
72,7 bilhões em novos investimentos e mais de 510 mil empregos verdes
acumulados, além de proporcionar cerca de R$ 23,9 bilhões em arrecadação
aos cofres públicos. Sobre a ABSOLAR Fundada
em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(ABSOLAR) é a entidade do Brasil que reúne todos os elos da cadeia de
valor da fonte solar fotovoltaica e demais tecnologias limpas, incluindo
armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde. Com associados
nacionais e internacionais, de todos os portes, a entidade é fonte de
informação e articulação em prol da transição energética sustentável do
Brasil. Para mais informações, contatar: Thiago Nassa (Mtb. 30.914) Assessoria de Imprensa (11) 99544-4954 |
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