MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

K Sea Ya lança o primeiro single, "Crisálida", em álbum dedicado à transformação da consciência




A artista e performer brasileira traz expertises terapêuticas e performáticas para as composições em “Cantos para Transições” após 12 anos de processo criativo associados à regeneração e à cura.

Cantora, compositora, performista, educadora de práticas de regeneração no campo social, a artista interdisciplinar K Sea Ya inicia sua jornada musical com a produção em curso do álbum autoral inédito “Cantos para Transições". O single “Crisálida”, que abre o álbum, estará disponível nas principais plataformas de streaming a partir de 13 de outubro (sexta-feira), às 12h. Já o clipe, será apresentado ao público em seu canal no Youtube com previsão para 1 de novembro. 

Segundo a autora, a canção “é o rito zero, a introdução sobre os ritos do vir a ser ao conceito Interser, ou seja, o florescimento de uma consciência do ser ecossistêmica”. O nome autoexplicativo crisálida é um estado intermediário em que os insetos como borboletas e mariposas se desenvolvem. A palavra também é uma metáfora para a transformação humana, de algo embrionário, latente, pronto para emergir desde sua essência. K Sea Ya traz canções autorais sobre a vida na era do Antropoceno, que é descrito pelos estudiosos como a atual era geológica influenciada pelo impacto e domínio das atividades humanas nos ecossistemas da Terra.

“Em um momento em que o mundo está ávido por conteúdos significativos, ‘Crisálida’ é um chamado à transformação da consciência humana e planetária através do indivíduo e seu campo interior. A obra é um manifesto para florescimento humano em seu potencial pleno”, compartilha a artista.

K Sea Ya é fundadora e facilitadora de práticas da Incubadora Artcura junto a um coletivo de artistas, educadores, além de mentores das artes, Filosofia Integral e Perene. A plataforma tem o propósito interdisciplinar comum de educar os cocriadores de “futuros desejáveis”, começando do seu próprio trabalho como indivíduo integrado. Entre as ações, estão as oficinas do “Teatro Liminal”, que é uma metodologia criada pela artista para a vivência do que chamou de “ritos de transição”, com fundamentos inspirados nas práticas desenvolvidas pelo MIT (Massachussets Institute of Technology), o U-Lab Mudança de Sistemas Baseados em Conscientização, ao qual ela é facilitadora certificada. .

Multidisciplinar, a performer-compositora chegou à criação dessa faixa, que acompanhará mais sete em seu EP, depois de 12 anos desenvolvendo um corpo performático, além de estudos e pesquisas sobre a arte e as práticas regenerativas no Brasil e nos Estados Unidos, onde reside desde 2015. Conhecedora e praticante das filosofias Orientais como o Budismo desde 2008 – nas linhagens Vipassana e Tibetana, ela incorpora nas suas práticas educativas do Interser e nas artes vocais alguns aprendizados dessas experiências.  

K Sea Ya também é pupila de Silvia Nakkach, compositora indicada ao Grammy® de quem recebe mentoria desde sua chegada a São Francisco, quando cursou o California Institute of Integral Studies (CIIS) em um módulo de certificação para utilização da música em processos terapêuticos com influências culturais xamânicas, orientais e também de estudos científicos sobre o uso do som em terapias. No Brasil e no mundo, Nakkach é também reconhecida pela metodologia Yoga da Voz. 

A primeira formação de K Sea Ya é em Design de Moda pela Universidade Veiga de Almeida em 2008, e seus primeiros passos na performance após sua graduação , quando apresentou um desfile na Praia de Ipanema com uma performance que incorporavam ‘a vida marinha’ se relacionando com o plástico. Ela criou e apresentou as peças, estampas e texturas utilizando material plástico descartado e também compôs versos de uma canção para a trilha sonora da ação. Neste momento, a artista já ensaiava sua voz e composição musical, abordando a questão do lixo e da poluição no mar.

“Crisálida é um despertar a partir do reconhecimento da memória, contidos no DNA de minha origem. (...) A compreensão de quem sou e da minha função nesse presente foram as molas propulsoras para encontrar na arte o instrumento de expressão dessa transformação interior, e desse momento que vivemos”, conta.

Outra mídia importante no background da artista é a dança, que gerou uma preparação do corpo e o reconhecimento de um “corpo atuante e memória viva”: “Venho recebendo ensinamentos dos mestres caboclos da terra, assim como treinamentos do yoga e da dança moderna e contemporânea. Conheci a técnica Silvestre em São Francisco, mas foi em Salvador (BA) que me aprofundei com as instruções de Rosângela Silvestre (criadora da técnica) e a Vera Passos (cocriadora), minhas ‘mãinhas’ baianas nesse percurso educacional e de remembramento do corpo-memória”, diz.

K Sea Ya também visitou locais de conexão com a memória ancestral do Brasil, onde conheceu as comunidades, sua cultura, suas histórias. “E comecei a compreender melhor quem sou, de onde vim, e inspirar minha missão como artista”.Nos Estados Unidos vim a conhecer o movimento da dança contemporânea e performance com uma profundidade ritual e terapêutico com Anna Halprin. Com Anna aprendi a criar uma metodologia e estruturar o que eu já vinha desenvolvendo na performance desde o Brasil, relata.  

Dueto com João Amorim, cordas do “Quadril”, arranjos e produção de Caito Marcondes. 

"Crisálida" é a canção de abertura do álbum com participação especial de João Amorim, em um dueto. O jovem ator e compositor é considerado uma “alma irmã” para a musicista e foi quem esteve presente desde a concepção desse single. “Chamei João pra ouvir os primeiros esboços da letra e da melodia, conectamos no WhatsApp . A partir desse local de escuta, comecei a sentir resoluções nas métricas ainda inacabadas. Na manhã seguinte falei: ‘a canção está pronta e você, irmão, esteve presente nesse nascimento dessa Crisálida, vamos encantar esse voo?’”, relembrou. 

“Crisálida” foi gravada no Estúdio Lunik e masterizada no Estúdio Reference, ambos em São Paulo, e a produção musical, assim como percussão e arranjos, são do músico erudito-popular Caito Marcondes, que “trouxe um ambiente sinestésico à obra, com uma rica paisagem sonora”, como definiu a cantora. O single conta ainda com a participação do quarteto de cordas “Quadril”. A voz de João foi gravada separadamente em um estúdio no Rio e incluída no mix posteriormente.

O videoclipe está em fase de produção, dirigido pela própria artista que visa trazer uma estética folk-futurista, com referências ao DNA brasileiro e sua ancestralidade. . O lançamento do clipe está previsto para 1 de novembro e será anunciado no canal da artista no Instagram. A beleza e caracterização foram executadas pela beauty artist Dani Kobert. Já a fotografia e cenas do clipe foram registradas por Eduardo Rodrigues. O figurino é idealizado e produzido pela K Sea Ya em parceria com a figurinista Cristina Cordeiro. A edição final e coloração são de Vinicius Machado. 

Álbum “Cantos para Transições” retrata passagens biográficas e ritos de transformação do indivíduo

Ainda em produção, o EP é inspirado nos temas que envolvem o que a artista observou dos ritos de passagem da sua própria vida e a caminhada de autoconhecimento na consciência de si em relação ao entorno. Essa trajetória inclui sua série de performances ORI (Oito Ritos Iniciáticos) contendo audiovisuais, poemas e registros do processo, além das performances apresentadas entre 2011 e 2020. A série, o atual projeto RIAA (2020-presente) - Ritos de Iniciação na Era Axial, é composta por apresentações de performances, textos e audiovisual, incluindo uma apresentação recente no SESC Copacabana em 2022 em uma colaboração com a artista Mônica Carvalho em sua exposição Vassourinhas, e também inclui um módulo participativo, o Teatro Liminal, que tem previsão de ser apresentado no Brasil pela primeira vez em 2024.

“Os ritos que dão origem à cada faixa do álbum são parte intrínseca no meu crescimento como mulher, recuperando a memória e compreendendo meu ser agente. Nasci em 1983 em Belo Horizonte, o mesmo ano em que nasceu a primeira conexão da internet, e partia desse plano, Clara Nunes. O modernismo atravessava questões do pensamento contemporâneo como a automação e as consequências da industrialização. As primeiras supermodelos caminhavam nas passarelas do mundo, repercutindo em uma nova forma de idealizar a mulher pós-moderna. Minas Gerais é o território onde cresci e da ancestralidade, e o Rio de Janeiro foi onde virei mulher, me formei na universidade e casei; passamos uma temporada em São Paulo (...), e em 2015 migramos para São Francisco, Califórnia - vou contar mais à frente em um dos ritos do EP”, revela a cantora.  

O álbum “Cantos para transições” originou-se da série ORI (Oito Ritos Iniciáticos), mas a consciência se deu através de um processo de reflexão profunda durante a pandemia. “Por mais ou menos um ano, escrevi sobre essas passagens, refletindo e costurando o que tinha em comum entre as minhas performances. Foi um processo assistido online via Zoom, proposto por mim ao Paulo Klein, que é pelo curador de arte, escritor e jornalista. Esse processo deu origem a seis dos textos-mãe do que são os temas s principais dos 'Cantos para Transições'”, contou ela completando que Paulo Klein já havia sido curador de uma exposição solo “Espelha Me-We (2014)”, na sua casa em São Paulo - a Expo-morada antes da mudança aos EUA.

No próximo single, K Sea Ya tece colaboração com a cantora e compositora mineira Raquel Coutinho, que participou da gravação de "Menina Grão", a segunda canção do álbum, que também tem a participação do mestre do acordeom Lulinha Alencar. O lançamento está previsto para 13 de Maio de 2024, seguido de um videoclipe realizado durante o XXI Festival de Arte Serrinha, em Bragança Paulista. Ela conta também com Jana Figarella que dá o pontapé inicial no processo que originou as composições ao compartilhar a metodologia que aprendeu com a compositora Adriana Calcanhoto, em Portugal. 

PRESS KIT: https://drive.google.com/drive/folders/1UpUISe1zenfrPdGyY2Ylnbry6StCuRs2?usp=drive_link 

Sobre "Crisálida" - K Sea Ya faz seu "debut" na música com o single Crisálida. A composição é um projeto autobiográfico da artista com canções autorais dedicadas à regeneração humana e dos ecossistemas vivos, na era do Antropoceno. O single conta com a participação do quarteto "Quadril",produção, percussão, arranjos de Caito Marcondes.

Sobre K Sea Ya - Nascida em Minas Gerais, no Brasil, reside atualmente com a família na Califórnia desde 2015. K Sea Ya é uma artista interdisciplinar e fundadora da plataforma online e Incubadora Artcura. Certificada pela U School for Transformation MIT U-Lab 1x e com projeto em andamento na aceleradora U-La 2x Corredores Cosmolocal, seu foco é a educação da consciência ecossistêmica - o Interser - através da expressão da arte e da transformação de seres humanos em sua versão integrada. É pupila de Silvia Nakkach, compositora indicada ao Grammy® e Anna Halprin, onde desde 2017 integra o Performance L.A.B conduzido pela artista Anna Halprin até 2021. Anna foi expoente no movimento de dança contemporânea nos Estados Unidos fazendo sua passagem em 2021 e deixando um legado que K Sea Ya continua a desvendar e praticar junto aos integrantes do L.A.B.

Ficha Técnica Música “Crisálida”

Composição: K Sea Ya

Voz: K Sea Ya; Feat: João Amorim

Produção musical: Caito Marcondes

Arranjo e percussão: Caito Marcondes

Cordas: Quadril quarteto de cordas - Alice Bevilaqua e Mica Marcondes nos violinos; Elisa Monteiro na viola e Denise Ferrari no violoncelo

Flauta transversal: Shen Ribeiro

Gravação: Estúdio Lunik por Danilo Aurélio

Mixagem e masterização: Estúdio Reference por Homero Lotito

Design Arte da Capa do EP: Louise Prates e K Sea Ya

Videoclipe

Direção: K Sea Ya

Participação especial: João Amorim

Beleza e caracterização: Dani Kobert

Fotografia: Eduardo Rodrigues

Figurino: K Sea Ya & Cristina Cordeiro

Edição final e cor: Vinicius Machado 

Portfólio:

O EP está sendo lançado pela Tratore Distribuidora.

·                    Site: artcura.art // https://pt.artcura.art/e-r-i/cantosparatransicoes

·                    Spotify: K Sea Ya

·                    Redes Sociais instagram @K_Sea_Ya // @artcura_lab // @artcura_capsule 

·                    Youtube: @K_Sea_Ya_music

Contatos da assessoria

Íris Marini |Marini Comunicare

Tel: +55 21 99778-9561

E-mails: irisb.marini@gmail.com/ marinicomunicare@gmail.com

 

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