A
artista e performer brasileira traz expertises terapêuticas e
performáticas para as composições em “Cantos para Transições” após 12
anos de processo criativo associados à regeneração e à cura.
Cantora, compositora, performista, educadora de práticas de regeneração no campo social, a artista interdisciplinar K Sea Ya inicia sua jornada musical com a produção em curso do álbum autoral inédito “Cantos para Transições". O single “Crisálida”, que abre o álbum, estará disponível nas principais plataformas de streaming a partir de 13 de outubro (sexta-feira), às 12h. Já o clipe, será apresentado ao público em seu canal no Youtube com previsão para 1 de novembro.
Segundo a autora, a canção “é o rito zero, a introdução sobre os ritos do vir a ser ao conceito Interser,
ou seja, o florescimento de uma consciência do ser ecossistêmica”. O
nome autoexplicativo crisálida é um estado intermediário em que os
insetos como borboletas e mariposas se desenvolvem. A palavra também é
uma metáfora para a transformação humana, de algo embrionário, latente,
pronto para emergir desde sua essência. K Sea Ya traz canções
autorais sobre a vida na era do Antropoceno, que é descrito pelos
estudiosos como a atual era geológica influenciada pelo impacto e
domínio das atividades humanas nos ecossistemas da Terra.
“Em
um momento em que o mundo está ávido por conteúdos significativos,
‘Crisálida’ é um chamado à transformação da consciência humana e
planetária através do indivíduo e seu campo interior. A obra é um
manifesto para florescimento humano em seu potencial pleno”, compartilha
a artista.
K Sea Ya
é fundadora e facilitadora de práticas da Incubadora Artcura junto a um
coletivo de artistas, educadores, além de mentores das artes, Filosofia
Integral e Perene. A plataforma tem o propósito interdisciplinar comum
de educar os cocriadores de “futuros desejáveis”, começando do seu
próprio trabalho como indivíduo integrado. Entre as ações, estão as
oficinas do “Teatro Liminal”, que é uma metodologia criada pela artista
para a vivência do que chamou de “ritos de transição”, com fundamentos
inspirados nas práticas desenvolvidas pelo MIT (Massachussets Institute
of Technology), o U-Lab Mudança de Sistemas Baseados em Conscientização, ao qual ela é facilitadora certificada. .
Multidisciplinar,
a performer-compositora chegou à criação dessa faixa, que acompanhará
mais sete em seu EP, depois de 12 anos desenvolvendo um corpo
performático, além de estudos e pesquisas sobre a arte e as práticas
regenerativas no Brasil e nos Estados Unidos, onde reside desde
2015. Conhecedora e praticante das filosofias Orientais como o Budismo
desde 2008 – nas linhagens Vipassana e Tibetana, ela incorpora nas suas
práticas educativas do Interser e nas artes vocais alguns aprendizados dessas experiências.
K Sea Ya também é pupila de Silvia Nakkach,
compositora indicada ao Grammy® de quem recebe mentoria desde sua
chegada a São Francisco, quando cursou o California Institute of
Integral Studies (CIIS) em um módulo de certificação para utilização da
música em processos terapêuticos com influências culturais xamânicas,
orientais e também de estudos científicos sobre o uso do som em
terapias. No Brasil e no mundo, Nakkach é também reconhecida pela
metodologia Yoga da Voz.
A primeira formação de K Sea Ya
é em Design de Moda pela Universidade Veiga de Almeida em 2008, e seus
primeiros passos na performance após sua graduação , quando
apresentou um desfile na Praia de Ipanema com uma performance que
incorporavam ‘a vida marinha’ se relacionando com o plástico. Ela criou e
apresentou as peças, estampas e texturas utilizando material plástico
descartado e também compôs versos de uma canção para a trilha sonora da
ação. Neste momento, a artista já ensaiava sua voz e composição musical,
abordando a questão do lixo e da poluição no mar.
“Crisálida
é um despertar a partir do reconhecimento da memória, contidos no DNA
de minha origem. (...) A compreensão de quem sou e da minha função nesse
presente foram as molas propulsoras para encontrar na arte o
instrumento de expressão dessa transformação interior, e desse momento
que vivemos”, conta.
Outra
mídia importante no background da artista é a dança, que gerou uma
preparação do corpo e o reconhecimento de um “corpo atuante e memória
viva”: “Venho recebendo ensinamentos dos mestres caboclos da terra,
assim como treinamentos do yoga e da dança moderna e contemporânea.
Conheci a técnica Silvestre em São Francisco, mas foi em Salvador (BA)
que me aprofundei com as instruções de Rosângela Silvestre (criadora da
técnica) e a Vera Passos (cocriadora), minhas ‘mãinhas’ baianas nesse
percurso educacional e de remembramento do corpo-memória”, diz.
K Sea Ya
também visitou locais de conexão com a memória ancestral do Brasil,
onde conheceu as comunidades, sua cultura, suas histórias. “E comecei a
compreender melhor quem sou, de onde vim, e inspirar minha missão como
artista”.Nos Estados Unidos vim a conhecer o movimento da dança
contemporânea e performance com uma profundidade ritual e terapêutico
com Anna Halprin. Com Anna aprendi a criar uma metodologia e estruturar o que eu já vinha desenvolvendo na performance desde o Brasil, relata.
Dueto com João Amorim, cordas do “Quadril”, arranjos e produção de Caito Marcondes.
"Crisálida"
é a canção de abertura do álbum com participação especial de João
Amorim, em um dueto. O jovem ator e compositor é considerado uma “alma
irmã” para a musicista e foi quem esteve presente desde a concepção
desse single. “Chamei João pra ouvir os primeiros esboços da
letra e da melodia, conectamos no WhatsApp . A partir desse local de
escuta, comecei a sentir resoluções nas métricas ainda inacabadas. Na
manhã seguinte falei: ‘a canção está pronta e você, irmão, esteve
presente nesse nascimento dessa Crisálida, vamos encantar esse voo?’”,
relembrou.
“Crisálida”
foi gravada no Estúdio Lunik e masterizada no Estúdio Reference, ambos
em São Paulo, e a produção musical, assim como percussão e arranjos, são
do músico erudito-popular Caito Marcondes, que “trouxe um ambiente sinestésico à obra, com uma rica paisagem sonora”, como definiu a cantora. O single
conta ainda com a participação do quarteto de cordas “Quadril”. A voz
de João foi gravada separadamente em um estúdio no Rio e incluída no mix
posteriormente.
O
videoclipe está em fase de produção, dirigido pela própria artista que
visa trazer uma estética folk-futurista, com referências ao DNA
brasileiro e sua ancestralidade. . O lançamento do clipe está previsto
para 1 de novembro e será anunciado no canal da artista no Instagram.
A beleza e caracterização foram executadas pela beauty artist Dani
Kobert. Já a fotografia e cenas do clipe foram registradas por Eduardo
Rodrigues. O figurino é idealizado e produzido pela K Sea Ya em parceria com a figurinista Cristina Cordeiro. A edição final e coloração são de Vinicius Machado.
Álbum “Cantos para Transições” retrata passagens biográficas e ritos de transformação do indivíduo
Ainda
em produção, o EP é inspirado nos temas que envolvem o que a artista
observou dos ritos de passagem da sua própria vida e a caminhada de
autoconhecimento na consciência de si em relação ao entorno. Essa
trajetória inclui sua série de performances ORI (Oito Ritos Iniciáticos)
contendo audiovisuais, poemas e registros do processo, além das
performances apresentadas entre 2011 e 2020. A série, o atual projeto
RIAA (2020-presente) - Ritos de Iniciação na Era Axial, é composta por
apresentações de performances, textos e audiovisual, incluindo uma
apresentação recente no SESC Copacabana em 2022 em uma colaboração com a
artista Mônica Carvalho em sua exposição Vassourinhas, e também inclui
um módulo participativo, o Teatro Liminal, que tem previsão de ser
apresentado no Brasil pela primeira vez em 2024.
“Os
ritos que dão origem à cada faixa do álbum são parte intrínseca no meu
crescimento como mulher, recuperando a memória e compreendendo meu ser
agente. Nasci em 1983 em Belo Horizonte, o mesmo ano em que nasceu a
primeira conexão da internet, e partia desse plano, Clara Nunes. O
modernismo atravessava questões do pensamento contemporâneo como a
automação e as consequências da industrialização. As primeiras
supermodelos caminhavam nas passarelas do mundo, repercutindo em uma
nova forma de idealizar a mulher pós-moderna. Minas Gerais é o
território onde cresci e da ancestralidade, e o Rio de Janeiro foi onde
virei mulher, me formei na universidade e casei; passamos uma temporada
em São Paulo (...), e em 2015 migramos para São Francisco, Califórnia -
vou contar mais à frente em um dos ritos do EP”, revela a cantora.
O
álbum “Cantos para transições” originou-se da série ORI (Oito Ritos
Iniciáticos), mas a consciência se deu através de um processo de
reflexão profunda durante a pandemia. “Por mais ou menos um ano, escrevi
sobre essas passagens, refletindo e costurando o que tinha em comum
entre as minhas performances. Foi um processo assistido online via Zoom,
proposto por mim ao Paulo Klein, que é pelo curador de arte, escritor e
jornalista. Esse processo deu origem a seis dos textos-mãe do que são
os temas s principais dos 'Cantos para Transições'”, contou ela
completando que Paulo Klein já havia sido curador de uma exposição solo “Espelha Me-We (2014)”, na sua casa em São Paulo - a Expo-morada antes da mudança aos EUA.
No próximo single, K Sea Ya tece
colaboração com a cantora e compositora mineira Raquel Coutinho, que
participou da gravação de "Menina Grão", a segunda canção do álbum, que
também tem a participação do mestre do acordeom Lulinha Alencar. O
lançamento está previsto para 13 de Maio de 2024, seguido de um
videoclipe realizado durante o XXI Festival de Arte Serrinha,
em Bragança Paulista. Ela conta também com Jana Figarella que dá o
pontapé inicial no processo que originou as composições ao compartilhar a
metodologia que aprendeu com a compositora Adriana Calcanhoto, em
Portugal.
PRESS KIT: https://drive.google.com/drive/folders/1UpUISe1zenfrPdGyY2Ylnbry6StCuRs2?usp=drive_link
Sobre "Crisálida" - K Sea Ya faz seu "debut" na música com o single
Crisálida. A composição é um projeto autobiográfico da artista com
canções autorais dedicadas à regeneração humana e dos ecossistemas
vivos, na era do Antropoceno. O single conta com a participação do quarteto "Quadril",produção, percussão, arranjos de Caito Marcondes.
Sobre K Sea Ya - Nascida em Minas Gerais, no Brasil, reside atualmente com a família na Califórnia desde 2015. K Sea Ya
é uma artista interdisciplinar e fundadora da plataforma online e
Incubadora Artcura. Certificada pela U School for Transformation MIT
U-Lab 1x e com projeto em andamento na aceleradora U-La 2x Corredores
Cosmolocal, seu foco é a educação da consciência ecossistêmica - o
Interser - através da expressão da arte e da transformação de seres
humanos em sua versão integrada. É pupila de Silvia Nakkach, compositora indicada ao Grammy® e Anna Halprin,
onde desde 2017 integra o Performance L.A.B conduzido pela artista Anna
Halprin até 2021. Anna foi expoente no movimento de dança contemporânea
nos Estados Unidos fazendo sua passagem em 2021 e deixando um legado
que K Sea Ya continua a desvendar e praticar junto aos integrantes do L.A.B.
Ficha Técnica Música “Crisálida”
Composição: K Sea Ya
Voz: K Sea Ya; Feat: João Amorim
Produção musical: Caito Marcondes
Arranjo e percussão: Caito Marcondes
Cordas:
Quadril quarteto de cordas - Alice Bevilaqua e Mica Marcondes nos
violinos; Elisa Monteiro na viola e Denise Ferrari no violoncelo
Flauta transversal: Shen Ribeiro
Gravação: Estúdio Lunik por Danilo Aurélio
Mixagem e masterização: Estúdio Reference por Homero Lotito
Design Arte da Capa do EP: Louise Prates e K Sea Ya
Videoclipe
Direção: K Sea Ya
Participação especial: João Amorim
Beleza e caracterização: Dani Kobert
Fotografia: Eduardo Rodrigues
Figurino: K Sea Ya & Cristina Cordeiro
Edição final e cor: Vinicius Machado
Portfólio:
O EP está sendo lançado pela Tratore Distribuidora.
· Site: artcura.art // https://pt.artcura.art/e-r-i/cantosparatransicoes
· Spotify: K Sea Ya
· Redes Sociais instagram @K_Sea_Ya // @artcura_lab // @artcura_capsule
· Youtube: @K_Sea_Ya_music
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