A
busca pela reinvenção para atrair e conquistar clientes do varejo,
principalmente nas datas comemorativas, como na Black Friday, tomou
grandes proporções. Nada de contar com a sorte ou só focar nas táticas
tradicionais; o momento é de objetividade, entender o comportamento
específico de cada público-alvo e suas preferências para aprimorar
estratégias de venda. A alta da tendência phygital,
que une experiências físicas e digitais, mostra que as vivências
interativas e personalizadas são certeiras e, seguindo as predileções
dos consumidores, transformou o modo de compra e venda do setor.
A
força da interatividade no varejo se dá graças à combinação entre a
tecnologia e a jornada do usuário. A união permite que as marcas se
adaptem rapidamente às mudanças e ofereçam serviços e produtos em alta,
uma demanda social e geracional por agilidade e personalização. Alguns
efeitos têm surgido nesta relação, moldando o engajamento com a marca, a
pesquisa e a aquisição de mercadorias. É o caso da NBA Store Arena,
localizada no Rio de Janeiro, que fortaleceu o investimento no espaço
físico com a loja conceito, mas também apostou na digitalização da
marca, oferecendo opções de compras multicanais.
“Um
dos efeitos é o surgimento das experiências multicanais, em que a
compra passou a ser menos linear, como costumava ser. Dessa forma, a
interação simultânea com as marcas por meio de diferentes plataformas
como sites, lojas físicas, redes sociais e aplicativos vêm tendo
destaque”, afirma Juliano Ricardo Regis, gerente comercial do Myrp Enterprise, sistema de gestão integrado voltado às grandes operações do varejo de moda.
Realizada
pela Opinion Box e Dito, a Pesquisa Tendências do Varejo 2023 revelou
que 84% dos clientes gostam que as lojas físicas e online estejam
integradas, ou seja, desejam ter a possibilidade de consumir os mesmos
itens em canais diferentes e até mesmo integrar as operações. Assim, a
omnicanalidade ganhou espaço e tornou-se insubstituível, revolucionando o
comércio eletrônico e permitindo um leque mais amplo de produtos e
serviços.
“A
transformação no modo de consumo vai muito além dos diferentes métodos
de pagamentos disponíveis nos últimos anos. Ela está, principalmente,
nas mudanças da jornada de compra. O cliente tem poder de decisão sobre
quase todas as etapas, desde onde vai pesquisar preços até o modo de
receber o item”, continua Regis.
Por
fim, Juliano acredita que, para ter destaque, as empresas precisam
oferecer o máximo de personalização possível. “É essa interatividade que
vai impulsionar a conexão entre as marcas e os consumidores. Fica mais
fácil comunicar ao cliente que ele está sendo percebido e ouvido,
ponto-chave para atrair e converter o público”, finaliza o executivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário