
“Cadê aquelas reformas que vocês iam mandar?”, indaga Maia
Correio Braziliense
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Brasil pode escapar da crise mundial se fizer o dever de casa, aprovando as reformas econômicas. Por isso, pediu serenidade e trabalho aos demais poderes (Legislativo e Judiciário), dizendo que o Congresso não pode pisar no pé do Executivo. E afirmou que, se os parlamentares aprovarem as reformas, até o dólar vai cair, mas não explicou o motivo.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu às declarações de Guedes. Disse que o Congresso aguarda “ansioso” os textos das reformas “já têm alguns meses”.
CADÊ AS REFORMAS – “Eu preciso que esse encaminhamento seja coordenado pelo Executivo, pelo presidente da República e pelo Ministério da Economia”, ressaltou Maia, acrescentando que o Parlamento será colaborativo para minimizar os efeitos da crise e o baixo crescimento do Brasil.
Ele advertiu, no entanto, que é preciso fazer mais. “Não é só reforma. O governo tem algumas ações que vai ter que tomar. Parte delas são as reformas. Reformas que não chegaram à Câmara. Não chegou a administrativa ou a tributária. E a emergencial, o governo decidiu, em novembro, caminhar uma pelo Senado e não utilizar uma feita pelo deputado Pedro Paulo, que estava pronta desde 2017, 2018.”
Maia ainda destacou: “Estamos prontos para ajudar, como colaboramos no ano passado, com toda a agenda de reformas. Elas ajudam, mas, certamente, não são o único ponto para solucionar os danos da crise. O governo precisa comandar esse processo, deixar claro para os atores da sociedade, os outros dois poderes, o que ele pensa sobre aquilo e no que a gente pode ajudar.”
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