Pierre Benazet
Folha
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, quer promover a aquisição da “imunidade coletiva”, rejeitando o princípio do confinamento, como decretado em países como Itália e França. Segundo ele, é preciso que um número máximo de pessoas desenvolva naturalmente anticorpos para a Covid-19.
Mark Rutte acredita que muitos holandeses serão infectados com esse coronavírus e quanto mais pessoas estiverem imunes, menor a probabilidade que o contágio se dissemine entre pessoas vulneráveis e idosos.
NÃO HÁ GARANTIAS – Além disso, para que o vírus circule, não haverá confinamento, porque, segundo o primeiro-ministro, um fechamento completo das fronteiras do país poderia durar vários meses e até um ano, sem garantias de que o Covid-19 não voltaria a atingir o país quando as medidas forem suspensas.
Por outro lado, essa imunidade coletiva levará meses para ser desenvolvida e para dividir o pico de saturação hospitalar, o governo holandês anunciou o fechamento de escolas, cafés e restaurantes, além dos famosos coffee shops e bordéis.
ESTOQUE DE MACONHA – Conhecidos por serem bastante disciplinados, os holandeses decidiram mesmo assim fazer estoques e muitos deles correram especialmente para os coffee shops para garantir uma reserva de maconha. O consumo da droga é tolerado no país.
O governo então decidiu permitir a reabertura dos coffee shops, mas apenas para que os consumidores possam pegar o produto e levar para casa. A medida visa a impedir o tráfico de drogas.
FRANÇA BARRA BRITÂNICOS – O primeiro-ministro francês Édouard Philippe alertou que cidadãos britânicos podem não ser autorizados a entrar na França até que medidas de confinamento não sejam adotadas no Reino Unido.
Por outro lado, o governo do primeiro-ministro Boris Johnson mudou de orientação, ao decidir pedir aos britânicos que respeitem um distanciamento social ou pedindo que os cidadãos evitem viagens consideradas não essenciais.
Essas medidas indicam uma mudança em relação à estratégia indicada anteriormente de imunidade coletiva que impunha restrições apenas a pessoas sintomáticas ou que retornavam de áreas de risco.
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Folha
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, quer promover a aquisição da “imunidade coletiva”, rejeitando o princípio do confinamento, como decretado em países como Itália e França. Segundo ele, é preciso que um número máximo de pessoas desenvolva naturalmente anticorpos para a Covid-19.
Mark Rutte acredita que muitos holandeses serão infectados com esse coronavírus e quanto mais pessoas estiverem imunes, menor a probabilidade que o contágio se dissemine entre pessoas vulneráveis e idosos.
NÃO HÁ GARANTIAS – Além disso, para que o vírus circule, não haverá confinamento, porque, segundo o primeiro-ministro, um fechamento completo das fronteiras do país poderia durar vários meses e até um ano, sem garantias de que o Covid-19 não voltaria a atingir o país quando as medidas forem suspensas.
Por outro lado, essa imunidade coletiva levará meses para ser desenvolvida e para dividir o pico de saturação hospitalar, o governo holandês anunciou o fechamento de escolas, cafés e restaurantes, além dos famosos coffee shops e bordéis.
ESTOQUE DE MACONHA – Conhecidos por serem bastante disciplinados, os holandeses decidiram mesmo assim fazer estoques e muitos deles correram especialmente para os coffee shops para garantir uma reserva de maconha. O consumo da droga é tolerado no país.
O governo então decidiu permitir a reabertura dos coffee shops, mas apenas para que os consumidores possam pegar o produto e levar para casa. A medida visa a impedir o tráfico de drogas.
FRANÇA BARRA BRITÂNICOS – O primeiro-ministro francês Édouard Philippe alertou que cidadãos britânicos podem não ser autorizados a entrar na França até que medidas de confinamento não sejam adotadas no Reino Unido.
Por outro lado, o governo do primeiro-ministro Boris Johnson mudou de orientação, ao decidir pedir aos britânicos que respeitem um distanciamento social ou pedindo que os cidadãos evitem viagens consideradas não essenciais.
Essas medidas indicam uma mudança em relação à estratégia indicada anteriormente de imunidade coletiva que impunha restrições apenas a pessoas sintomáticas ou que retornavam de áreas de risco.
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