HOJE EM DIA

"É muito importante que a gente mantenha um aporte adequado de frutas cítricas, porque elas têm uma elevada quantidade de vitamina C. Lembrando que o efeito é o fortalecimento do sistema imunológico e não a cura da doença", detalha. A dica é consumir a própria fruta ou sucos récem-preparados. Ao ser exposta à luz e ao calor, a vitamina - presente na laranja, limão, acelora, goiaba e mamão, por exemplo - perde suas propriedades.
Outros alimentos
Os alimentos probióticos e prebióticos, que auxiliam o funcionamento do intestino, também precisam ser incluídos na dieta. "O funcionamento do intestino é muito importante para que outras partes do organismo funcionem bem, inclusive o sistema imunológico. Ter no nosso corpo uma microbiota que seja aliada do nosso organismo é muito importante. Por isso são recomendados alimentos probióticos, que são aqueles que possuem microorganismos vivos que são capazes de habitar a nossa mucosa intestinal", explica.
Entre eles estão o iogurte natural e o kefir (bebida fermentada), assim como substâncias que vão servir de substrato para a multiplicação desses organismos, como fibras, aveia, linhaça e outros tipos de alimentos integrais.
A alimentação pró-saúde deve incluir também castanhas e oleaginosas, como castanha do pará e amêndoas. Alho, gengribre, própolis e geléia real também entram na lista de benfeitores. A nutricionista explica ainda que os alimentos de cores roxas ou avermelhadas geralmente têm ação antioxidante, essencial para manter o sistema imunológico funcionamento bem.
Já os alimentos que são naturalmente inflamatórios, como os que contêm gorduras, temperos prontos ou industrializados, devem ser evitados porque podem prejudicar o funcionamento do intestino e do sistema imunológico.
A professora alerta que a alimentação adequada não deve acontecer apenas nos surtos, mas durante toda a vida para proteger o organismo de ataques provocados por vírus e bactérias.
Atividade física e descanso
É importante lembrar que a prática de atividades físicas é fundamental para um organismo mais resistente e preparado para a exposição a doenças. "É uma questão de pensar em hábitos saudáveis que possam fortalecer o nosso sistema", ensina Natália.
Em efeito cascata, a prática de atividade física ajuda a controlar o estresse, que interfere na qualidade do sono. "Sabemos que é difícil se manter livre do estresse e até mesmo desfrutar de uma boa noite de sono, mas estes são fatores preponderantes para que o nosso organismo esteja forte. Aí entra a prática diária de atividade física. Além de preparar o corpo, a liberação de endorfina ajuda a combater o estresse e a melhorar a qualidade do sono. Tudo está interligado", aponta o terapêuta quântico, especialista em saúde integral e diretor de prevenção a doenças no Instituto Mispá, Fernando Facini, lembrando que também é importante a exposição (com proteção) ao sol e a ambientes naturais.
*Estagiária sob supervisão de Cássia Eponine
Fernando Facini
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