Materiais que reproduzem com quase total fidelidade
outros, mais nobres, muitas vezes mais caros, têm democratizado o gosto
pela arquitetura e pela decoração por serem econômicos, fáceis de limpar
e de aplicar. Adesivo que imita estampa de ladrilho hidráulico, papel
de parede que simula tijolinho ou piso sintético que faz as vezes de
pedras naturais são alguns deles.
Se o desejo é ter um ambiente divertido ou mesmo moderno, desembolsando pouca grana, por exemplo, uma alternativa são os adesivos ou papéis de parede. Versáteis, são encontrados em lojas especializadas e, aos montes, na internet, em uma porção de estampas e cores. Também podem ser aplicados em diferentes locais e superfícies e têm manutenção simplificada.
“Simulam pedras filetadas, tijolos, pinturas, madeira e dão um toque especial ao ambiente. O ideal é usá-los em áreas internas, protegidas de umidade e calor. Quanto aos custos, podem variar conforme empresa, origem e modelo. Importante é observar a qualidade na hora da escolha. Alguns são laváveis, outros são mais simples e devem ser limpos só com pano seco”, detalha o arquiteto Filipe Bastos.
O profissional reforça que as tecnologias têm permitido reproduzir esteticamente o efeito desejado de um material natural, como pedras e madeiras, por meio de produtos sintéticos como pisos laminados e vinílicos, porcelanatos e cerâmicas – curingas quando o assunto é parecer o que não é.
Cimento queimado
Em alta na decoração, o estilo industrial, por exemplo, pode ser obtido a partir de tintas que replicam a aparência do cimento queimado – usado originalmente em pisos, mas que ganhou espaço nas paredes e tetos. Uma das principais vantagens é a facilidade da aplicação e a manutenção descomplicada.
“O cimento queimado, bruto, feito com cimento, da forma antiga, trinca e tem uma mão de obra super difícil de ser encontrada. O substituto é uma ótima alternativa, além de estar disponível em outras texturas”, diz a arquiteta Natália Botelho.
Ao escolher o produto fake, a dica da profissional é aplicá-lo da maneira mais próxima possível da original, buscando reproduzir a aparência com fidelidade. “O cimento queimado de verdade não tem muitas manchas. Isso é importante observar”, ensina, sugerindo a contratação de um prestador de serviço que entenda do assunto.
Outro que faz parte do grupo dos que parecem, mas não são, e que tem ganhado espaço no mercado em função da versatilidade é o porcelanato. Disponível em cores e tamanhos diversos, simula desde pedras naturais, como granito e mármore, mais delicadas, a madeira, azulejos e ladrilhos.
O custo-benefício é um atrativo à parte. Enquanto o metro quadrado do mármore, por exemplo, custa a partir de R$ 250, a mesma metragem de porcelanato pode ser encontrada por R$ 60. “Também pode ser utilizado para substituir com o diferencial da proteção. O porcelanato possui uma camada de esmalte e tem resistência maior a manchas, excelente alternativa para revestir cozinhas, banheiros e áreas externas”, destaca o arquiteto Filipe Bastos.
Com o piso certo: escolha do revestimento deve considerar local de instalação e uso
Cimento queimado vai bem com tudo: de paredes e bancadas a pisos
Cimento queimado vai bem com tudo: de paredes e bancadas a pisos
Teste seus conhecimentos! Você saberia dizer qual é o material "de verdade" e qual é a "imitação"?
TEXTURA X CIMENTO QUEIMADO
- Projeto das arquitetas Natália Botelho e Paola Corteletti (à
esquerda) mostra efeito da tinta em relação à mistura de cimento, água e
areia, que pode trincar com facilidade
Se o desejo é ter um ambiente divertido ou mesmo moderno, desembolsando pouca grana, por exemplo, uma alternativa são os adesivos ou papéis de parede. Versáteis, são encontrados em lojas especializadas e, aos montes, na internet, em uma porção de estampas e cores. Também podem ser aplicados em diferentes locais e superfícies e têm manutenção simplificada.
“Simulam pedras filetadas, tijolos, pinturas, madeira e dão um toque especial ao ambiente. O ideal é usá-los em áreas internas, protegidas de umidade e calor. Quanto aos custos, podem variar conforme empresa, origem e modelo. Importante é observar a qualidade na hora da escolha. Alguns são laváveis, outros são mais simples e devem ser limpos só com pano seco”, detalha o arquiteto Filipe Bastos.
O profissional reforça que as tecnologias têm permitido reproduzir esteticamente o efeito desejado de um material natural, como pedras e madeiras, por meio de produtos sintéticos como pisos laminados e vinílicos, porcelanatos e cerâmicas – curingas quando o assunto é parecer o que não é.
Cimento queimado
Em alta na decoração, o estilo industrial, por exemplo, pode ser obtido a partir de tintas que replicam a aparência do cimento queimado – usado originalmente em pisos, mas que ganhou espaço nas paredes e tetos. Uma das principais vantagens é a facilidade da aplicação e a manutenção descomplicada.
“O cimento queimado, bruto, feito com cimento, da forma antiga, trinca e tem uma mão de obra super difícil de ser encontrada. O substituto é uma ótima alternativa, além de estar disponível em outras texturas”, diz a arquiteta Natália Botelho.
Defina o ambiente antes de escolher o material; áreas internas e externas têm exigências diferentesFidelidade
Ao escolher o produto fake, a dica da profissional é aplicá-lo da maneira mais próxima possível da original, buscando reproduzir a aparência com fidelidade. “O cimento queimado de verdade não tem muitas manchas. Isso é importante observar”, ensina, sugerindo a contratação de um prestador de serviço que entenda do assunto.
Outro que faz parte do grupo dos que parecem, mas não são, e que tem ganhado espaço no mercado em função da versatilidade é o porcelanato. Disponível em cores e tamanhos diversos, simula desde pedras naturais, como granito e mármore, mais delicadas, a madeira, azulejos e ladrilhos.
O custo-benefício é um atrativo à parte. Enquanto o metro quadrado do mármore, por exemplo, custa a partir de R$ 250, a mesma metragem de porcelanato pode ser encontrada por R$ 60. “Também pode ser utilizado para substituir com o diferencial da proteção. O porcelanato possui uma camada de esmalte e tem resistência maior a manchas, excelente alternativa para revestir cozinhas, banheiros e áreas externas”, destaca o arquiteto Filipe Bastos.
ECOGRANITO - Revestimento cuja tecnologia foi
desenvolvida no Japão replica aspecto do granito e pode ser aplicado em
diversas superfícies, dentre elas fachadas de prédios
Resina acrílica custa até dez vezes menos que pedra natural
Produzido com tecnologia japonesa, o
ecogranito, que dá nome à empresa responsável por comercializá-lo no
Brasil, é uma resina acrílica que pode ser aplicada sobre diferentes
superfícies e que reproduz a aparência do granito. Diferentemente da
pedra natural, uma das mais cobiçadas, o substituto é prático, fácil de
aplicar e tem custo até dez vezes mais baixo.
Versátil, a resina acrílica pode ser
encontrada em mais de 50 tonalidades e permite ser aplicada em materiais
como reboco, concreto, madeira, vidro, metal, plástico, cerâmica e até
isopor, sobre diferentes tipos de superfícies como tampos de mesa,
bancadas e fachadas de prédios.
“No Japão, é um material valorizado
sobretudo pela durabilidade diante de terremotos. Como é uma massa,
simula visualmente o granito sem oferecer os mesmos riscos da pedra.
Além disso, é muito mais barato. O produto voltado para fachada, por
exemplo, pode custar até dez vezes menos”, destaca o sócio-proprietário e
diretor comercial da Ecogranito, Renato Las Casas. De acordo com ele, a
diferença entre os dois produtos só pode ser observada pelo tato.
Praticidade
Na arquitetura e na decoração, o porcelanato
também faz as vezes de pedras naturais, dentre elas o mármore. É
possível encontrá-lo em variedades, como carrarinha (o carrara nacional)
e travertino, e tamanhos variados para diferentes aplicações.
Um dos diferenciais do substituto é a
praticidade da limpeza, destaca a arquiteta Natália Botelho. Ela
reforça, entretanto, que, dependendo do objetivo do projeto, o “sósia”
pode não reproduzir o aspecto tão fielmente.
“É prático e pode ser aplicado em diversos
ambientes. Mas, às vezes, pode ficar com uma cara artificial. Ao
contrário dos materiais sintéticos, que são padronizados, os naturais,
encontrados na natureza, têm certas imperfeições”, explica.
Leia mais:Com o piso certo: escolha do revestimento deve considerar local de instalação e uso
Cimento queimado vai bem com tudo: de paredes e bancadas a pisos
Cimento queimado vai bem com tudo: de paredes e bancadas a pisos
Teste seus conhecimentos! Você saberia dizer qual é o material "de verdade" e qual é a "imitação"?
ADESIVO X LADRILHO - Material autocolante (à
esquerda) é barato, fácil de encontrar e aplicar e reproduz com
perfeição aspecto do “original”, que tem custo elevado e exige mão de
obra especializada para ser assentado
PORCELANATO X MADEIRA -
Abaixo, piso de madeira, acima, em porcelanato. Revestimento cerâmico
pode ser encontrado em diferentes tamanhos e tonalidades. Prático, pode
ser instalado inclusive em áreas externas
PAPEL DE PAREDE X TIJOLINHO - Recurso prático e
barato, papel de parede com efeito 3D é versátil e reproduz diferentes
texturas como a de tijolinho (no projeto do quarto, à direita), que
requer obra
PORCELANATO X MÁRMORE - À direita, banheiro 100% em
mármore carrarinha – material nobre, que exige cuidados especiais,
sobretudo com limpeza. À esquerda, porcelanato, mais resistente, mas
que, por ser sintético, não reproduz com exatidão a pedra natural
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