A Polícia Federal montou uma equipe para reforçar a segurança da
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Rosa Weber,
após uma ameaça enviada por rede social. Um inquérito também foi aberto
para investigar o autor dos recados. Como mostrou a Folha de S.Paulo
terça-feira (16), o texto enviado, em tom ameaçador, dizia que Jair
Bolsonaro (PSL) está eleito e que haverá revolta popular se as urnas não
confirmarem o resultado. "A senhora vai ver o povo na rua e os
caminhoneiros parando este Brasil até que tenha novas eleições e com
voto impresso", está na mensagem.
A presidente do TSE já contava atualmente com segurança do Supremo
Tribunal Federal, mas a PF decidiu mandar reforços. Mensagens
intimidatórias para o tribunal e funcionários têm sido comuns, mas o
caso chamou atenção por ser o primeiro com Weber como destinatária.
"Espero que a sra. fique de olho", diz o texto. "É só um aviso, com todo
respeito."

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