O sociólogo desmentiu na semana passada que estaria ao lado do petista, embora não esconda as restrições ao discurso ideológico de Jair Bolsonaro
Luís Filipe Veloso
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) estaria contrariado com as diversas manifestações para que ele faça um gesto público em favor do candidato petista à Presidência da República Fernando Haddad, “em nome da democracia”, segundo afirmaram à coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, alguns aliados tucanos.
FHC desmentiu na semana passada que estaria ao lado de Haddad; justificou que nem o postulante do PT “nem Bolsonaro explicitaram compromisso com o que” ele crê, mas foi conclamado por Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura militar em 1975, a se posicionar e “execrar o fascismo, a cultura da violência, de desrespeito às minorias”: “seja o líder que me moldou”.
Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, no domingo (14), o tucano analisou o cenário político nacional e sobrou crítica até para o próprio partido. De acordo com o sociólogo, o PSDB precisa “repensar” e “reconstruir a casa”, se quiser ter um futuro.
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