Proposta de soltura partiu do ministro Dias Toffoli, que defendeu a libertação de forma liminar
Redação
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 3 votos a 1, nesta terça-feira (26) libertar o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu. A proposta de soltura partiu do ministro Dias Toffoli, que defendeu a libertação de forma liminar.
Toffoli avaliou que existiria”plausibilidade jurídica” em um recurso da defesa contra a condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que havia sido apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes também acompanharam Toffoli. Celso de Mello estava ausente.
Genu foi condenado a 9 anos de prisão e 4 meses de prisão por corrupção passiva e associação criminosa em segunda instância na Operação Lava Jato. Ele já havia começado a cumprir a pena, no presídio da Papuda, em Brasília.
Com a decisão, a Segunda Turma concederam o efeito suspensivo da pena, mesmo dispositivo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu em novo recurso ao STF, que ainda será apreciado pelo plenário.
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