MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 26 de junho de 2018

Henrique Meirelles não desiste e contrata fonoaudióloga para melhorar a dicção


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Meirelles aprende também a não falar “economês”
Leticia Fernandes
O Globo

Ainda patinando nas pesquisas, com apenas 1% de intenções de voto, e conhecido por apenas 5% da população, o pré-candidato ao Palácio do Planalto Henrique Meirelles (MDB) começou a fazer alguns ajustes de imagem para tentar melhorar o seu desempenho eleitoral. Uma das primeiras medidas tomadas pelo ex-ministro da Fazenda foi consultar uma fonoaudióloga para melhorar a fala, por vezes pouco compreensível aos interlocutores.
Há pouco mais de duas semanas, ele contratou a fonoaudióloga e personal coach Leny Kyrillos, com quem já teve dois encontros em sua casa em São Paulo. Segundo pessoas próximas ao pré-candidato, o trabalho de Leny pode ajudar a “tirar o ovo da boca” do ex-ministro. Isso vai ser fundamental, na avaliação de seus assessores, para quando chegar o momento de fazer campanha de rua — se o pré-candidato for mesmo escolhido o candidato do partido na convenção do MDB, que deve acontecer no final de julho.
TIMBRE GRAVE – A ideia da fono é focar em exercícios para reforçar a resistência da voz de Meirelles, que já tem timbre bastante grave. Com o périplo de entrevistas e encontros com diretórios regionais do MDB, onde tenta angariar votos para viabilizar seu nome dentro do partido, o emedebista acaba cansando a voz, o que a deixa ainda mais grave e “para dentro”, dificultando a compreensão de suas palavras aos ouvidos alheios.
Além dos exercícios de voz, Henrique Meirelles também adotou alguns hábitos que lhe proporcionam maior bem-estar ao longo da pré-campanha que vem fazendo junto ao MDB. Descrito como excessivamente friorento, o ex-ministro da Fazenda tem usado roupas térmicas nos deslocamentos de avião e em cidades frias, como a gelada Porto Alegre — onde esteve há duas semanas —, para atenuar o frio que sente. As salas de onde despacha também estão sempre com os ares-condicionados desligados, tamanho o desconforto de Meirelles em sentir frio.
— Ele é loucamente friorento, acho que é um trauma que ficou de quando morou em Boston — brincou um de seus aliados sobre a cidade norte-americana de inverno gélido, onde Meirelles morou quando foi presidente do Bank Boston.
TRADUÇÃO SIMULTÂNEA – Outro ajuste que já começou a ser feito, por iniciativa do próprio pré-candidato, é a tentativa de traduzir, por meio de analogias de fácil entendimento, temas econômicos complexos, como o teto de gastos. O emedebista vem trocando o “economês” por comparações que façam sentido na vida real das pessoas, comparando, por exemplo, as contas públicas com a organização do orçamento doméstico das famílias.
Seus aliados dizem que, ao contrário de quando ocupou os cargos de presidente do Banco Central, no governo do ex-presidente Lula, e de ministro da Fazenda, no do presidente Michel Temer, nos quais estava acostumado a conversar com técnicos e jornalistas especializados em assuntos econômicos, agora é ele que tem que se esforçar para ser entendido pelo público em geral.
Alguns hábitos que já cultiva há tempos, mas que lhe dão um ar mais “cool” e leve, também permanecem na pré-campanha. Um deles é o uso de óculos de grau com lentes que escurecem a depender da incidência de claridade, uma praticidade para que não precise ter a mão dois óculos, um para o sol e outro para ambientes com pouca luz.
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