MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Espaços políticos nas redes sociais na Internet crescem 67% em 2018


Eleições Campanha Internet Baixaria Trolls
Charge do Lute (Jornal Hoje em Dia)
Pedro do Coutto
 Os números são de um levantamento realizado pelo Google Trends e resultam de uma comparação entre os espaços ocupados, agora em 2018, com os que foram registrados na sucessão presidencial de 2014. A reportagem é de Luiz Fernando Toledo, edição de ontem de O Estado de São Paulo, analisando as inserções relativas a diversos candidatos às urnas de outubro. Foram relacionadas as candidaturas de Alckmin, Álvaro Dias, Amoedo, Bolsonaro, Boulos, Ciro Gomes, Flávio Rocha, Fernando Haddad, Manoela D’Avila, Marina Silva e Henrique Meirelles.
Embora esteja impedido de se candidatar, foi registrado o nome de Luis Inácio Lula da Silva. A força da Internet, portanto, avançou extraordinariamente nos últimos quatro anos e se transformou em palco que pode ser decisivo para a sucessão de Michel Temer.
GRANDE AVANÇO – O fenômeno divulgado pelo Google representa um avanço muito grande em matéria de comunicação eletrônica. Entretanto as incidências nas redes sociais não alteraram os índices das pesquisas eleitorais, tanto do Ibope quando do Datafolha.
Para citar dois exemplos, as incidências em favor de Flávio Rocha e Guilherme Boulos são grandes na internet. Porém, até agora não se transformaram em intenções de votos. Pode ser que o panorama de hoje se altere a partir de 31 de agosto, quando se inicia o período de propaganda nas emissoras de rádio e televisão. Trata-se de uma hipótese a se conferir ao longo do tempo. Mas até o momento, Bolsonaro e Marina Silva lideram tanto as pesquisas de intenção de votos quanto na ocupação de espaços cotidianos no universo da Internet.
ALVARO E CIRO – Álvaro Dias, outro exemplo, é bastante citado nas redes sociais, da mesma forma que Ciro Gomes. No entanto, as exposições que os envolvem na Internet não são proporcionais às intenções de votos a seu favor. Curioso o universo comparativo, dá ensejo a um desdobramento da pesquisa, segundo penso, sobrepondo-se as aparições nas redes sociais comparadas com os números do Datafolha e Ibope.
Trata-se, sugiro eu, de verificar a compatibilidade entre a exposição na internet e a pré-disposição dos eleitores e eleitoras. No caso de Geraldo Alckmin, embora seja bastante citado nas redes sociais, seu índice é de 7% tanto no IBOPE quanto no Datafolha.
Aliás, deve se considerar a tentativa de explicar a distonia entre a inserção na galáxia eletrônica e o resultado concreto e prático das exposições. A esse respeito, deve-se observar que a matéria é mais complexa do que se pode imaginar à primeira vista. Isso porque há candidatos que mobilizam equipes que trabalham intensamente na comunicação de cada um deles nas redes sociais.
A FORÇA DAS EQUIPES – A exposição muito frequente de Flávio Rocha e de Guilherme Boulos, por exemplo, deve ser consequência da intensidade de trabalho desenvolvido pelas respectivas equipes.
O panorama atual é este. Vamos compará-lo em futuro próximo com os reflexos de todos os candidatos ao longo de 31 de agosto ao início de outubro, quando se realiza, pela lei eleitoral, a propaganda partidária. Outro aspecto a ser levado em conta é o relativo a ocupação de espaço ao longo do horário gratuito destinado aos partidos políticos de acordo com as bancadas que possuem na Câmara Federal. E existe ainda uma outra face a ser analisada: quais as consequências dos debates entre eles no universo da internet.
Como se verifica a internet, cresceu extraordinariamente na comunicação. Mas é preciso ter cuidado: porque há pessoas que repetem seguidamente mensagens ao longo das 24 horas do dia.              Assim, pode gerar o efeito múltiplo de comunicações solitárias nas teclas do mundo eletrônico.
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