MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Bolsonaro não comenta, mas seu filho diz que alguém tem de parar o STF


Resultado de imagem para eduardo bolsonaro
Eduardo Bolsonaro bateu forte no Supremo
Carlos Newton
O candidato Jair Bolsonaro, do PSL, não fez comentários sobre a série de decisões tomadas pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), entre elas a libertação do ex-ministro José Dirceu. Mas um dos seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), fez questão de criticar em sua conta do Twitter os julgamentos da Segunda Turma nesta terça-feira.
O parlamentar afirmou que “enquanto os brasileiros curtem a Copa o STF arregaça com o Brasil”, e disse que “alguém tem que parar” o tribunal. A frase foi acompanhada de uma imagem que trazia as notícias da soltura de Dirceu e da anulação da busca e apreensão feita no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Como se sabe, a Segunda Turma também soltou na terça-feira o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu, já condenado em segunda instância; manteve em liberdade Milton Lyra, apontado como lobista do MDB; e suspendeu a ação penal contra o deputado estadual Fernando Capez (PSDB-SP) por suposto envolvimento com a máfia da merenda.
NA ENCOLHA – O candidato preferiu ficar quieto, porque há cinco dias pediu ao Supremo que seja absolvido da acusação de racismo, argumentando que o Ministério Público quer criminalizá-lo por expressar opiniões. Em abril, a Procuradoria Geral da República denunciou o deputado ao STF por racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e homossexuais.
Ao denunciar Bolsonaro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que ele seja condenado pelo crime, imprescritível e inafiançável, e multado em R$ 400 mil por danos morais coletivos.
ENTENDA O CASO – A Procuradoria denunciou que durante uma palestra no Clube Hebraica Rio de Janeiro, no ano passado, Bolsonaro usou expressões de cunho discriminatório, “incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais”. A procuradora Raquel Dodge classificou a conduta como “ilícita, inaceitável e severamente reprovável”.
No evento, Bolsonaro disse que, se eleito presidente em 2018, não destinará recursos para ONGs nem demarcará “um centímetro” para reservas indígenas ou quilombolas.
Posted in

Nenhum comentário:

Postar um comentário