Os alunos da Escola Municipal Margarida Pereira, em Itabuna, deram um show de encenação e interpretação por meio da dança, para resgatar uma tradição que se arrasta a dezenas de anos na região Nordeste do Brasil, o forró de São João. A festa organizada pela escola e o Grupo Encantarte aconteceu na manhã desta terça-feira (26), na União dos Servidores Municipais de Itabuna (Usemi) e reuniu, além dos estudantes, os professores, diretores e convidados.
Comidas e bebidas típicas e o forró pé de serra com som ao vivo da Banda “Baianos.com”, acrescentaram à programação que incluiu ainda dança de quadrilhas com 22 participantes. Na apresentação em forma de dança eles interpretaram algumas situações características na vida de adolescentes, tais como gravidez indesejada, o namoro escondido, o pai valentão e um juiz de menor.
“Eles souberam incorporar o espirito da proposta que mostrou casos atuais como a gravidez precoce e causos antigos como o casamento forçado por decisão de algum pai carrasco do passado”, destacou o produtor cultural Egnaldo França, que animou a quadrilha e se divertiu tanto quanto os alunos. O figurino e a coreografia de responsabilidade da coordenadora do Encantarte, Jaqueline Paula dos Santos, também mereceram elogio do público presente.
O diretor da escola, Érico Santos, disse que o evento, que foge da rotina diária da sala de aula, era realizado anualmente na própria escola com a participação de adolescentes do ensino fundamental II (do 6º. ao 9º. Ano) das comunidades do Pedro Jerônimo, Maria Pinheiro e Daniel Gomes. A transferência da festa que acontecia escola para um espaço amplo e adequado ao propósito, segundo ele, “amplia horizontes e dar nova visibilidade para uma turma carente de mais ações sociais, culturais e participativas como essa que uniu lazer, alegria e entretenimento”.
Uma das professoras participantes, Raquel Souza Zaidan Nassri, também ressaltou a importância do evento, lembrando que serviu tanto para o resgate da tradição junina, como também para um momento de descontração e maior integração entre as comunidades. É num momento como esse que eles aprendem a interagir , e principalmente, a conhecer um pouco da nossa cultura nordestina brasileira”, concluiu.
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Diretoria de Comunicação Social
Foto: Divulgação
26/06/18
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