Depois de cair e
machucar a perna esquerda, uma mulher de 70 anos teve o membro
enfaixado por cima da calça e do tênis que vestia. O inusitado caso
aconteceu em Bariri(SP) e repercutiu na cidade.
Em nota, a
direção da Santa Casa informou que a conduta médica foi encaminhada ao
Conselho de Ética Médica da Santa Casa de Bariri. O hospital ressaltou
ainda que prestou todo o atendimento necessário à paciente.
Maria Ivone
Rodrigues Leme conta que chegou a dormir com sapato e ficar sem tomar
banho por dois dias, até que um novo atendimento médico fosse realizado
na Santa Casa de Bariri (SP) para tirar a faixa e colocar gesso.
Segundo Maria
Ivone, quatro exames de raio-x foram realizados para que a lesão na
perna esquerda fosse identificada e tratada. “Já vai fazer um mês que
estou atrás de médicos aqui em Bariri. Na terça-feira vi que precisava
de atendimento e passaram de médico para médico, até que um deles falou
que eu precisava engessar porque a perna estava quebrada mesmo. Eu fui
de ambulância para a Santa Casa, então o médico enfaixou minha perna,
mas ele enfaixou tudo. Eu estava de calça comprida por causa desse frio
que está fazendo e ficou tudo ‘empelotado’. Foi calça comprida, foi meia
e pegou até o tênis”, conta.
Uma dia depois
do procedimento, Francisco Fernando Leme, filho de Maria Ivone, visitou e
fotografou a mãe. As imagens foram publicadas nas redes sociais e o
caso repercutiu até que um enfermeiro da cidade visitou a idosa. "Ele [o
enfermeiro] falou que não poderia por a mão, a não ser um médico. Ele
achou um absurdo, mas não pôde fazer nada", diz Fernando.
Na quinta-feira
(25), a idosa retornou à Santa Casa, onde o procedimento foi realizado
corretamente. "Eu fui no médico de novo e troquei o gesso. Falei para
desta vez o doutor colocar o gesso bem colocado, porque antes estava
feio e eu estava passando vergonha", lembra Maria Ivone, aos risos.
“A gente dá
risada, mas é grave. Como ela iria tomar banho? Como dormir com sapato?
Eu acho isso um pouco caso porque é uma falta de consideração com o ser
humano", pontua Valdirene Rodrigues Leme, também filha da paciente.
VERDINHO DE ITABUNA

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