MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 28 de agosto de 2016

Projeto quer incluir a optometria na saúde pública de Campo Grande


Proposta está em análise na manhã desta quinta, na Câmara de Vereadores.
Profissionais podem cuidar de problemas primários e prescrever óculos.

Do G1 MS
Câmara Municipal de Campo Grande nesta quinta-feira (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)Profissionais de optometria acompanham a sessão desta quinta-feira na Câmara de Vereadores de Campo Grande (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
Grupo de optometristas de Campo Grande faz na manhã desta quinta-feira (25) uma mobilização na Câmara de Vereadores da cidade para acompanhar a primeira votação de um projeto de lei que autoriza a prefeitura a contratar os profissionais da categoria, com curso superior, para a atuação na área de saúde do município, trabalhando em unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs) e hospitais, além de escolas.
Uma das coordenadoras da mobilização, Ana Paula Simeano da Silva, explica que o optometrista é um profissional da área de saúde que trata da visão. Ele não é médico, conforme ela, e pode ter formação superior, por meio de cursos em estados como São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco, ou ainda técnica.
O optometrista, prossegue Ana Paula, cuida dos problemas primários relacionados a visão. Não utilizam nenhum procedimento ou medicamento invasivo e aplica técnicas de avaliação preventiva para mensurar a estrutura da visão em aspectos funcionais e comportamentais, além de propor meios ópticos de correção dos defeitos encontrados no globo ocular, como, por exemplo, a prescrição do uso de óculos e de lentes de contato.

Caso o profissional encontre qualquer problema ou alteração ocular de origem patológica, ele está apto a reconhecê-lo e encaminhar a um médico especialista.
Atualmente em Campo Grande estão em atuação, conforme ela, cerca de 300 optometristas, entre profissionais com curso superior e técnicos. Todos, trabalhando na iniciativa privada. Para apoiar a mobilização, algumas óticas da cidade, inclusive, fecharam as portas nesta quinta-feira para liberar os funcionários para acompanhar a votação do projeto de lei.
Importância
Na sua justificativa, o projeto de lei aponta que nos Estados Unidos, 78% dos exames de acuidade visual são feitos por optometristas, 90% na Inglaterra e 60% na Europa, e que cidades brasileiras como Aparecida de Goiânia (GO), Dracena (SP) e Itagi (BA) já têm legislação sobre a contratação de optometristas para atuação em suas unidades de saúde.
O projeto aponta que a inserção da optometria nos programas e políticas voltadas a área de saúde do município contribuirá para a redução da cegueira funcional e potencializará a realização de diagnóstico precoce de catarata e outros problemas relacionados a visão, reduzindo os gastos com saúde pública por meio da prevenção e melhorando a qualidade de vida da população da cidade.

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