MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 30 de novembro de 2024

 Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto

Luiz Fernando Guimarães recebe homenagem do Canal Brasil no seu aniversário

 

Luiz Fernando Guimarães recebe homenagem do Canal Brasil no seu aniversário

Programação especial conta com quatro longas-metragens estrelados pelo ator

“O Grande Mentecapto”, de Oswaldo Caldeira; “O Que É Isso, Companheiro?”, de Bruno Barreto; “Os Normais: O Filme”, de José Alvarenga Júnior; e “Tudo Bem”, de Arnaldo Jabor. Fotos: Divulgação

Nesta quinta-feira, 28 de novembro, a partir das 16h, o Canal Brasil presta uma homenagem ao aniversário do ator Luiz Fernando Guimarães com uma maratona de quatro longas-metragens estrelados por ele. Serão exibidos: “O Grande Mentecapto”, de Oswaldo Caldeira; “O Que É Isso, Companheiro?”, de Bruno Barreto; “Os Normais: O Filme”, de José Alvarenga Júnior; e “Tudo Bem”, de Arnaldo Jabor.


Em “O Grande Mentecapto”, de Oswaldo Caldeira, Luiz Fernando interpreta Capitão Batatinhas e atua ao lado de Diogo Vilela, que vive Geraldo Viramundo. Viramundo decide abandonar sua terra natal em Minas Gerais e tem o objetivo de ganhar o mundo, desestabilizando o sistema. O longa venceu o Prêmio da Crítica e o de Melhor Ator Coadjuvante para Luiz Fernando Guimarães no Festival Sesc Melhores Filmes de 1990.


Na sequência, “O Que É Isso, Companheiro?”, de Bruno Barreto, se passa na ditadura militar brasileira, durante o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick. Guimarães atua como Marcão, representando o jornalista político Franklin Martins, que teve papel importante em movimentos como o MR-8 e a UNE. Luiz atua junto dos atores Pedro Cardoso e Fernanda Torres.


Dirigido por José Alvarenga Júnior, “Os Normais: O Filme” é protagonizado por Luiz Fernando Guimarães e Fernanda Torres e conta a história de como o casal Vani (Torres) e Rui (Guimarães) se conheceram.


A maratona em comemoração ao aniversário do ator encerra com a exibição do filme “Tudo Bem”, de Arnaldo Jabor. Luiz Fernando interpreta o executivo Zé Roberto, um dos filhos de Elvira (Fernanda Montenegro). Ela é casada com o aposentado e chefe de família Juarez (Paulo Gracindo), mas desconfia que ele tem uma amante. Zé Roberto tem uma personalidade oportunista e parece não se importar.



Maratona Luiz Fernando Guimarães

Horário: Quinta, 28/11, a partir das 16h


O Grande Mentecapto (1989) (101’)

Horário: Quinta, dia 28/11, às 16h

Direção: Oswaldo Caldeira

Sinopse: Viramundo é um sujeito simpático, talvez louco, talvez um gênio, que decide deixar sua pequena cidade natal e virar o mundo de cabeça para baixo.


O Que é Isso, Companheiro? (1996) (110’)

Horário: Quinta, dia 28/11, às 17h40

Classificação: 16 anos

Direção: Bruno Barreto

Sinopse: O jornalista Fernando (Pedro Cardoso) e seu amigo César (Selton Mello) abraçam a luta armada contra a ditadura militar no final da década de 60. Os dois se alistam num grupo guerrilheiro de esquerda e, em uma das ações, César é ferido e capturado pelos militares. Fernando então planeja o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick (Alan Arkin), para negociar a liberdade de César e de outros companheiros presos.


Os Normais: O Filme (2015) (100’)

Horário: Quinta, 28/11, às 19h35

Classificação: 14 anos

Direção: José Alvarenga Jr.

Sinopse: Baseado no seriado homônimo, o filme conta como Rui e Vani se conheceram. Eles estão prestes a se casar com parceiros diferentes quando conversam pela primeira vez, dando início a várias confusões.


Tudo Bem (1978) (111’)

Horário: Quinta, 28/11, às 21h

Classificação: 14 anos

Direção: Arnaldo Jabor

Sinopse: Anos 1970. Juarez é um aposentado que vive em Copacabana e acha ser capaz de ficar isolado dos males do mundo. Isso até conhecer um grupo de operários, que traz consigo as loucuras da vida lá fora.


Com Luísa Arraes, Johnny Massaro e Ravel Andrade, “Transe” estreia no Canal Brasil

 

Você

Com Luísa Arraes, Johnny Massaro e Ravel Andrade, “Transe” estreia no Canal Brasil

Dirigido por Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães, longa-metragem mescla documentário e ficção em meio ao contexto de polarização política das eleições presidenciais de 2018

Ravel Andrade, Luísa Arraes e Johnny Massaro buscam viver um amor livre em “Transe”. Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, 29 de novembro, às 22h, estreia no Canal Brasil o longa-metragem “Transe”, das cineastas Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães. O filme acompanha o trio Luísa (Luísa Arraes), Johnny (Johnny Massaro) e Ravel (Ravel Andrade), que vive encontros e desencontros durante a eleição presidencial de 2018. “Transe” mistura documentário e ficção ao relatar a realidade particular vivida pelos três jovens e a situação que está acontecendo no país naquele momento.


O filme foi rodado em meio a manifestações do #EleNão na cidade do Rio de Janeiro contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro. O longa apresenta o olhar de jovens que nunca tinham vivido um período tão paradoxal, mas lutam pelos seus ideais, crenças e direitos, enquanto buscam uma forma de viver um amor livre. A trilha sonora é embalada por canções de Caetano Veloso como “Podres Poderes”, “Ela e Eu”, “Sorvete”, entre outras.


“Estar no Canal Brasil, com um filme político, produzido na raça por uma equipe que, mais do que qualquer coisa, queria transpor suas angústias com o momento que estávamos vivendo, é uma vitória”, conta a diretora Carolina Jabor, que está com o projeto de um novo filme, com filmagens previstas para começar em 2025. O longa-metragem é baseado em um livro da autora franco-marroquina, Leila Slimani, chamado “No Jardim do Ogro”.


Transe (2022) (75') – Inédito

Horário: Sexta, dia 29/11, às 22h

Direção: Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães

Classificação: 16 anos

Sinopse: O filme acompanha a trajetória de Luísa (Luísa Arraes), uma jovem atriz, Ravel (Ravel Andrade), um músico, e Johnny (Johnny Massaro), um jovem de espírito livre, que se veem imersos em uma turbulência eleitoral que ameaça o futuro de todos. Diante da instabilidade e incerteza quanto ao seu destino, o trio busca compreender o mundo ao seu redor, descobrir sua verdadeira identidade e como viver um amor livre, mesmo quando tudo ao seu redor parece indicar o oposto.


S

Canal Brasil prepara maratona de filmes de Leon Hirszman

Você

Canal Brasil prepara maratona de filmes de Leon Hirszman

Três curtas-metragens e três longas-metragens dirigidos pelo cineasta fazem parte da programação, que inclui a estreia do curta documental “Nelson Cavaquinho”

Cenas de “Partido Alto”; “Maioria Absoluta” e “Nelson Cavaquinho”. Fotos: Divulgação

O Canal Brasil exibe uma maratona de três curtas-metragens e três longas-metragens dirigidos pelo cineasta carioca Leon Hirszman, um dos precursores do Cinema Novo. A maratona será neste sábado, 30 de novembro, a partir das 14h. Serão exibidos os curtas “Nelson Cavaquinho” (estreia); “Maioria Absoluta”; “Partido Alto”; e os longas “São Bernardo”; “ABC da Greve”; e “Eles Não Usam Black-Tie”. A filmografia de Hirszman busca investigar e refletir atuações políticas e questões populares de sua época.


A maratona Leon Hirszman começa com a estreia do curta-metragem documental “Nelson Cavaquinho”, que acompanha a rotina do compositor na sua casa em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, junto a imagens do cotidiano. Na sequência, o curta “Maioria Absoluta” dá voz a analfabetos nordestinos, em meio às condições de vida no campo, que são impedidos de votar e denunciar a desigualdade social existente no Brasil. O documentário “Partido Alto”, que conta com a participação de sambistas como Paulinho da Viola, Wilson Moreira e Candeia, conta a história do subgênero musical derivado do samba, originado dos batuques africanos, que surgiu na modernização do samba urbano do Rio de Janeiro, no início do século XX.


A programação também exibe o longa-metragem “São Bernardo”, em que Paulo Honório (Othon Bastos) é um sertanejo de origem pobre e, a partir de um trabalho, consegue se tornar dono de uma fazenda de São Bernardo em Viçosa, Alagoas, entrando para a economia rural. No longa “ABC da Greve”, Leon cobre a realidade dos trabalhadores de fábricas na cidade paulista de São Bernardo do Campo e o desfecho com a primeira greve nacional fora dos locais de trabalho, durante a ditadura militar no Brasil.


Cenas de “ABC da Greve”; “São Bernardo” e “Eles Não Usam Black-Tie”. Fotos: Divulgação

A maratona encerra com “Eles Não Usam Black-Tie”, que se passa nos anos 1980, na cidade de São Paulo, onde o jovem operário Tião (Carlos Alberto Riccelli) e sua namorada Maria (Bete Mendes) se casam e formam uma família ao mesmo tempo em que um movimento grevista eclode. Ele se preocupa com sua esposa grávida e tem medo de perder o emprego, desistindo de participar do movimento, o que causa um conflito com seu pai Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), um militante sindical.


Maratona Leon Hirszman

Horário: Sábado, dia 30/11, a partir da 14h


Nelson Cavaquinho (1969) (14’) - Estreia

Horário: Sábado, dia 30/11, às 14h

Direção: Leon Hirszman

Sinopse: O cotidiano do sambista Nelson Cavaquinho. Sua casa, sua família e sua música melancólica no bairro da Lapa, Rio de Janeiro.


Maioria Absoluta (1964) (20’)

Horário: Sábado, dia 30/11, às 14h10

Classificação: Livre

Direção: Leon Hirszman

Sinopse: A obra retrata o cotidiano de trabalhadores rurais analfabetos, especialmente os nordestinos, que vivem na miséria extrema. Apesar de não saber ler nem escrever, eles são conscientes de sua condição.


Partido Alto (1976) (22’)

Horário: Sábado, dia 30/11, às 14h35

Classificação: Livre

Direção: Leon Hirszman

Sinopse: Concebido em estreita colaboração com Paulinho da Viola, "Partido Alto" é um documento histórico e uma bela homenagem à “expressão mais autêntica do samba”, como Candeia define esse gênero musical, marcado por improvisações em estrutura semelhante à do repente nordestino. Esse filme precioso, de 1976, além de registrar a manifestação de certa pureza musical, a simplicidade e a comunhão da gente do samba, com depoimentos marcantes da velha guarda, firma posição contra a crescente padronização do samba imposta pelo mercado.


São Bernardo (1972) (113’)

Horário: Sábado, dia 30/11, às 15h

Classificação: 10 anos

Direção: Leon Hirszman

Sinopse: De origem pobre, Paulo Honório trabalha incansavelmente e consegue se tornar um rico fazendeiro. Sua esposa, Madalena, precisa enfrentá-lo depois que ela se cansa de seus modos tirânicos.


ABC da Greve (1990) (75’)

Horário: Sábado, dia 30/11, às 16h55

Classificação: Livre

Direção: Leon Hirszman

Sinopse: O filme retrata a primeira greve brasileira fora das fábricas do Brasil, cobrindo os acontecimentos na região do ABC paulista, em 1979. À frente das manifestações, estava o então jovem Luiz Inácio Lula da Silva.


Eles Não Usam Black-Tie (1981) (123’)

Horário: Sábado, dia 30/11, às 18h25

Classificação: 14 anos

Direção: Leon Hirszman

Sinopse: Otávio é um militante sindical que organiza um movimento grevista para resistir às práticas exploradoras de uma metalúrgica, na qual seu filho Tião também trabalha. Mas, com a namorada grávida, o jovem resiste à greve para não perder o emprego.


S

No dia 1º de dezembro, Canal Brasil exibirá filmes com diversas perspectivas sobre a Aids

 

No dia 1º de dezembro, Canal Brasil exibirá filmes com diversas perspectivas sobre a Aids

Nove filmes e dois programas fazem parte da programação em celebração ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, entre eles o inédito “Tudo O Que Você Podia Ser”, de Ricardo Alves Jr.

Cena de “Tudo O Que Você Podia Ser”, de Ricardo Alves Jr.  Foto: Divulgação

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é comemorado no dia 1º de dezembro e tem como objetivo conscientizar a sociedade, reforçar a importância da prevenção e combater o preconceito, a desinformação e o estigma. Como forma de apresentar diversas perspectivas sobre o tema, neste domingo, dia 1º de dezembro, a partir das 12h30, o Canal Brasil exibirá nove filmes, entre dois curtas-metragens, sete longas-metragens - com a estreia de “Tudo o Que Você Podia Ser”, de Ricardo Alves Jr. - e os programas “Sobrepostas”, de Livia Cheibub e Martina Sönksen, e “502”, de Helena De Castro.


O longa-metragem “Tudo o Que Você Podia Ser”, de Ricardo Alves Jr., acompanha Aisha (Aisha Brunno) que está de partida de Belo Horizonte e celebra um dia especial com seus amigos Bramma (Bramma Bremmer), Igui (Igui Leal) e Will (Will Soares), que conversam sobre amor e aceitação.


Outro longa-metragem que faz parte da maratona é “Os Primeiros Soldados”, de Rodrigo de Oliveira, que retrata o momento em que um grupo de jovens enfrentam os momentos pré e pós primeira onda de epidemia da Aids no Brasil. Na sequência, “Cazuza - O Tempo Não Pára”, de Walter Carvalho e Sandra Werneck, mostra a trajetória pessoal e profissional de Cazuza, desde o início de sua carreira em 1981 até sua morte em 1990, em decorrência da Aids. O documentário “Betinho, a Esperança Equilibrista”, de Victor Lopes, conta sobre o sociólogo e ativista Herbert de Souza (1935-1997), conhecido como Betinho, que lutou por 14 anos contra a Aids. Já o longa “Boa Sorte”, de Carolina Jabor, tem como protagonistas Fernanda Montenegro, Deborah Secco e João Pedro Zappa. A história começa quando o adolescente João (João Pedro Zappa) é diagnosticado com depressão e é internado em uma clínica psiquiátrica onde conhece Judite (Deborah Secco), que está em fase terminal da Aids. Fernanda Montenegro interpreta a tia de Judite. 


Também fazem parte da maratona o longa-metragem “Aos Nossos Filhos”, de Maria de Medeiros, protagonizado por Marieta Severo. O filme reflete as diferenças das gerações e os relacionamentos entre mãe e filha. “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre, conta a história de um grupo de amigos: um aspirante a artista plástico, uma mulher trans e um performer e drag queen soropositivo.

“Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre, e “Aos Nossos Filhos”, de Maria de Medeiros

Entre os curtas-metragens, serão exibidos o documentário “O Amigo do Meu Tio”, de Renato Turnes, que mostra o encontro de Vicente Concilio com imagens do seu primeiro amor gravadas em uma fita VHS pelo pai, além de “Horizonte de Eventos”, de Gil Baroni, em que Gabriel (Gabriel Comicholi) é diagnosticado com o vírus HIV e decide contar para todos.


Os programas que integram a maratona Um Olhar Sobre a Aids são “Sobrepostas”, de Livia Cheibub e Martina Sönksen, e “502”, de Helena De Castro. O primeiro terá a exibição do episódio “Sexo Após HIV”, da primeira temporada, uma conversa da apresentadora Ana Cañas com a jornalista e poetisa Marina Vergueiro que conta sobre sua luta contra os estigmas em relação à Aids. A segunda temporada de “Sobrepostas” estreia no Canal Brasil no dia 16 de dezembro. Em “502”, o fotógrafo Jorge Bispo recebe homens anônimos para tirarem fotos de seus corpos. No episódio “Andrew”, o convidado explica como foi quando descobriu que era soropositivo e seu propósito de vida para fazer a diferença.


Maratona Um Olhar Sobre a Aids

Horário: Domingo, 01/12, a partir de 12h30


Os Primeiros Soldados (2022) (107’)

Horário: Domingo, dia 01/12, às 12h30

Classificação: 12 anos

Direção: Rodrigo de Oliveira

Sinopse: Em 1983, o jovem biólogo brasileiro Suzano tenta sobreviver à primeira onda da epidemia de AIDS. O desespero diante da falta de informação e do futuro incerto aproxima Suzano da transexual Rose e do videomaker Humberto, igualmente doentes.


Cazuza - O Tempo Não Para (2004) (97’)

Horário: Domingo, dia 01/12, às 14h20

Classificação: 16 anos

Direção: Walter Carvalho e Sandra Werneck

Sinopse: A vida louca e breve do rockeiro Cazuza é o foco da cinebiografia dirigida por Sandra Werneck em parceria com Walter Carvalho. A sede de liberdade permeava a trajetória de Cazuza (Daniel de Oliveira). Embalado por canções que marcaram uma geração, o longa-metragem acompanha a carreira do cantor e compositor, desde o encontro com o grupo Barão Vermelho até o precoce desfecho causado pela Aids, em 1990. Sempre ao lado do filho, Lucinha Araújo (Marieta Severo) foi o pilar da resistência de Cazuza frente ao vírus HIV.


Betinho, a Esperança Equilibrista (2015) (90’)

Horário: Domingo, dia 01/12, às 16h10

Classificação: 14 anos

Direção: Victor Lopes

Sinopse: Documentário sobre o sociólogo e ativista Herbert de Souza (1935-1997), o Betinho, que tinha saúde frágil, mas a força dos grandes idealistas. Lutou permanentemente contra a injustiça e pela vida.


Boa Sorte (2014) (90’)

Horário: Domingo, dia 01/12, às 17h40

Classificação: 16 anos

Direção: Carolina Jabor

Sinopse: Após uma série de problemas comportamentais, o adolescente João é internado pela família em uma clínica psiquiátrica. No local ele conhece Judite, também paciente, por quem logo se apaixona. Ela não tem muito tempo de vida e ambos sabem disto, o que não impede que iniciem um intenso romance.


O Amigo do Meu Tio (2016) (15’)

Horário: Domingo, dia 01/12, às 19h10

Classificação: 14 anos

Direção: Renato Turnes 

Sinopse: Vicente encontra fitas VHS filmadas por seu pai e relembra o primeiro amor da infância.


Horizonte de Eventos (2016) (15’)

Horário: Domingo, dia 01/12, às 19h20

Classificação: 10 anos

Direção: Gil Baroni

Sinopse: Gabriel descobre que tem HIV e resolve contar para todo mundo.


Aos Nossos Filhos (2022) (103')

Horário: Domingo, dia 01/12, às 19h40

Classificação: 16 anos

Direção: Maria de Medeiros

Sinopse: Vera (Marieta Severo) é uma mãe dedicada, divorciada após três casamentos e vive em uma família grande que inclui seus filhos e enteados. Destemida e experiente, ela já pegou em armas para lutar contra a ditadura e morou em diversas partes do mundo. Tânia, a filha (Laura Castro), é mais "careta" e vive um casamento que já vai completar 15 anos com outra mulher que está grávida do primeiro filho. Juntas, elas descobrem a beleza de fazer parte de uma família contemporânea.


Três Tigres Tristes (2022) (86')

Horário: Domingo, dia 01/12, às 21h30

Classificação: 16 anos

Direção: Gustavo Vinagre

Sinopse: O filme conta a história de três jovens que vivem em uma quitinete na Liberdade, bairro de São Paulo: um aspirante a artista plástico, uma mulher trans e um performer e drag queen soropositivo. Juntos, eles cuidam do bichinho de estimação Intransmissível, um porquinho da índia. Um dia, são ameaçados de despejo e lutam para encontrar uma maneira de sair da situação. Cada um vai tentar, à sua maneira, conseguir parte do dinheiro e, através de suas relações, o longa aborda as histórias que os uniram e as violências e tragédias que os separaram de suas famílias.


Tudo o Que Você Podia Ser (2023) (73') - Inédito

Horário: Domingo, dia 01/12, às 23h

Classificação: 16 anos

Direção: Ricardo Alves Jr.

Sinopse: É o último dia de Aisha em Belo Horizonte. Acompanhamos a despedida na companhia de suas melhores amigas: Bramma, Igui e Will. Por meio do cotidiano e dos encontros entre as personagens, o filme tece um retrato afetuoso sobre a família que se escolhe constituir através do valor da amizade.


Sobrepostas (2020) (15’)

Horário: Domingo, dia 01/12, à 0h25

Classificação: 18 anos

Direção: Livia Cheibub e Martina Sönksen

Sinopse: A cada programa, Ana Cañas recebe convidadas em uma casa para conversarem sobre temas relacionados à sexualidade e à energia que nos motiva a encontrar contato, prazer e intimidade. Um espaço seguro, de escuta e troca. A abordagem dos temas não se dará sob o olhar do estranho – como algo a ser desvendado pelo olhar de especialistas, mas sob a perspectiva de mulheres cis e trans que são protagonistas das suas próprias narrativas. As trocas têm o intuito de naturalizar o assunto, incentivando-as a olhar para suas (nossas) questões e estimular a confiança para nos auto revelarmos. 

No episódio Sexo Após HIV”: Marina Vergueiro destaca que o HIV – vírus causador da Aids - não é uma sentença de morte e que devemos lutar contra os estigmas em relação à doença.


502 (2019) (13’)

Horário: Domingo, 01/12, à 0h40

Classificação: 14 anos

Direção: Helena De Castro

Sinopse: O consagrado fotógrafo Jorge Bispo recebe homens anônimos dispostos a tirarem a roupa e enfrentarem os dilemas da nudez masculina.

Neste episódio: “O HIV não me define, é parte do que sou”. Andrew conta ter visto um futuro perdido quando descobriu ser soropositivo e manifesta sua escolha pela vida e seu propósito de fazer a diferença.


Inédito na TV, a série “Puta Retrato - Trabalhadoras Sexuais” chega ao Canal Brasil

 

Você

Inédito na TV, a série “Puta Retrato - Trabalhadoras Sexuais” chega ao Canal Brasil

Dirigida por Claudia Priscilla e Kiko Goifman, a série documental de três episódios retrata as histórias e experiências de nove profissionais do sexo de diferentes gerações 

Lourdes Barreto, 80 anos. Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira, 2 de dezembro, a partir das 22h, estreia no Canal Brasil a série “Puta Retrato - Trabalhadoras Sexuais”, dirigida por Claudia Priscilla e Kiko Goifman. Com depoimentos de nove profissionais do sexo brasileiras e de diferentes gerações, a série conta histórias e experiências que dão uma visão plural sobre assuntos como a liberdade de uso do corpo, desejos, fantasias, fetiches, conceitos de feminismo e putafeminismo, maternidade, dinheiro e negócios, marginalização, entre muitos outros. A série será exibida em formato de maratona. 


O primeiro episódio apresenta três personagens: a educadora social e prostituta há 32 anos, Betânia Santos, de 50 anos, natural do Maranhão e moradora de Campinas, São Paulo, que está à frente da Associação Mulheres Guerreiras: Profissionais do Sexo Unidas Pelo Respeito na região, ligada à Central Única dos Trabalhadores. Ela conduz o espectador pelas ruas e boates de Jardim Itatinga, o único bairro do Brasil planejado para a prostituição. Perto dali, a ex-prostituta Amara Moira, 38, conheceu a atividade. Nascida em Campinas e atual moradora da capital, ela é escritora, professora de literatura e defensora da regulamentação da prostituição no Brasil. A terceira convidada, Lia D Castro, 44, nascida em Martinópolis (SP) e moradora de São Paulo, é uma mulher trans negra e artista plástica. Suas obras de arte são produzidas a partir de experiências com seus clientes.


Na sequência, o segundo episódio apresenta a carioca e graduanda em Direito, Aími Kokoro, de 29 anos. Ela começou no trabalho sexual com 18 anos e, até hoje, atende a classe média alta e elite. Vivi Castelo, 28, é gaúcha e mora no Rio de Janeiro com seus cinco filhos. Decidiu começar com o trabalho sexual após seu divórcio para conseguir dinheiro e manter sua família. Fundou o coletivo das Divas e mantém uma rede com mais de 420 meninas onde dividem experiências com clientes, oportunidades de trabalho e situações de violência. Natânia Lopes, 37, de Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro, é escritora, pesquisadora, trabalhadora sexual e ativista dos direitos das trabalhadoras sexuais na Rede Brasileira de Prostitutas e no Coletivo Puta Davida. Aline Lopez, 30, também compartilha suas experiências na área em que atua desde 2016. Costuma viajar para São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, onde tem clientes fixos. Sua filha de 10 anos sabe que a mãe é contratada para ser a namorada de outras pessoas. Todas elas costumam atender também virtualmente e, na conversa, compartilham sobre a profissão, valores e segurança.


O terceiro e último episódio da série mostra duas gerações de profissionais do sexo: a paraibana Lourdes Barreto, de 80 anos, que vive em Belém do Pará, e Sany, 26, moradora de Macaé, no Rio de Janeiro. Lourdes fundou a Rede Brasileira de Prostitutas (RBP), considerado o primeiro movimento em rede das trabalhadoras sexuais da América Latina, em 1987. Em fevereiro do ano passado, Lourdes lançou sua autobiografia intitulada “Lourdes Barreto: Puta Biografia”, que traz o relato da sua trajetória de vida e luta por políticas públicas, principalmente em relação à prevenção do vírus HIV e da Aids. Sany é graduanda de Ciências Biológicas e, ao perceber a precarização do trabalho sexual, decidiu criar um curso para trabalhadoras sexuais sobre o mercado digital.


Puta Retrato – Trabalhadoras Sexuais (2024) (3 X 50’) - Inédito

Horário: Segunda, dia 2/12, a partir das 22h

Direção: Claudia Priscilla e Kiko Goifman

Sinopse: Mulheres que trabalham com seus corpos. Elas são múltiplas, são complexas. Nas ruas ou nas telas de celulares. Os episódios trazem depoimentos e imagens de locais de trabalho como rua, boate, estrada e quartinho.