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domingo, 30 de julho de 2023

Filho de presidente da Colômbia é preso em investigação de lavagem de dinheiro

 

POLITICA LIVRE
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Nicolás Petro, filho mais velho do presidente da Colômbia Gustavo Petro, foi preso como parte de uma investigação sobre enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro que pode estar relacionada à campanha presidencial, afirmou comunicado do escritório do procurador-geral do país neste sábado (29).

Nicolás havia elogiado a investigação quando ela começou, em março deste ano, e já havia afirmado antes que eram infundadas as acusações de que ele recebeu dinheiro de traficantes em troca de incluí-los em acordos de paz que Gustavo Petro vem tentando promover.

Também foi presa a ex-esposa de Nicolás, Daysuris del Carmen Vásquez, que no início deste ano disse à mídia local que duas pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas deram dinheiro a Nicolás para a campanha de seu pai.

Petro disse na plataforma X, o antigo Twitter, que é doloroso ver um de seus filhos ser preso, mas que o escritório do procurador-geral deve proceder de acordo com a lei.

Petro, primeiro esquerdista eleito para o comando do país, se viu, em junho deste ano, no centro de um escândalo em que vieram à tona áudios supostamente enviados pelo coordenador de sua campanha eleitoral e depois embaixador na Venezuela, Armando Benedetti, a Laura Sarabia, ex-chefe de gabinete da Presidência. Ambos perderam seus cargos.

O diplomata teria ameaçado revelar um financiamento ilegal na campanha de 15 bilhões de pesos (cerca de R$ 17 milhões) caso suas demandas não fossem atendidas. Mais tarde, afirmou que os áudios foram manipulados. Petro afirma que sua campanha foi legal.

No poder desde agosto do ano passado, Petro iniciou o seu governo com o apoio da esquerda e de alguns partidos tradicionais no Congresso, mas a ampla coalizão governista foi se desmanchando com o passar dos meses. A base se distancia cada vez mais de suas reformas, que incluem reduzir a participação privada na saúde e reformar os sistemas de trabalho, Previdência e Justiça.

Folhapress

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