MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 30 de julho de 2023

Equivocada, a política externa de Lula vai na contramão do resto do mundo

 



Lula é capa da revista norte-americana 'Time' desta semana - Thmais

Lula deveria se concentrar na política ambiental

Merval Pereira
O Globo

O fundamento principal da derrota da candidata brasileira à presidência do IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – é que a Europa e os EUA se uniram para eleger o representante inglês e dar uma demonstração de força diante de Lula. Querem continuar no controle das políticas climáticas no mundo.

Há também alguns detalhes da política externa brasileira que complicam a situação: o apoio velado à Rússia e uma disputa com os EUA.

À FRENTE DE TUDO – Esse tipo de coisa não agrada aos europeus, que deram o troco numa área essencialmente brasileira – se não tivesse perdido os quatro anos de Bolsonaro, o Brasil seria o principal país do mundo em questões climáticas. Está retomando essa iniciativa e seria importante chefiar o IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Mas aí entram questões de geopolíticas que pesam nesses organismos internacionais.

É um erro fundamental de Lula querer se envolver em questões como Venezuela e Rússia, que não são áreas de influência do Brasil. Ele tinha que se dedicar completamente à questão ambiental – é a prioridade do mundo e está na mão dele.

O principal cenário desta política internacional é a Amazônia brasileira e Lula deveria estar empenhado com todas as forças políticas a seu alcance na questão climática. Mas não é isso que está acontecendo.

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