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Hoje a Tesla tem apenas 3,5% do mercado americano. O “apenas” num mercado como os EUA é bem significativo, quando se considera uma projeção do banco Morgan Stanley para 2030.
Segundo o analista Adam Jonas, no ritmo que a Tesla está, em 2030 ela superará em vendas no mercado americano, as renomadas GM e Ford.
Nos cálculos e projeções, no final da década, a marca de Elon Musk terá atingido uma cota de market share de 18% contra 12% da GM e 10% da Ford.
Atualmente, a GM tem 14% e a Ford fica com 12,5% das vendas internas.
O motivo para esse crescimento é a eletrificação, que tende a aumentar mais nos próximos anos.
Apesar de Ford e GM estarem investindo pesado em carros elétricos, a mudança nessas empresas não será suficiente para atrair tanto os consumidores a ponto de manter o status atual.
Jonas aponta que em alguns aspectos, a saída de vários segmentos, como de sedãs, beneficiará diretamente a Tesla, que terá 10% de market share entre 2026 e 2027, segundo o estudo.
O efeito da mudança será maior na Ford, que se ausentou de segmentos ainda considerados importantes, como de sedãs.
Outro ponto é que a F-150 Lightning está seriamente ameaçada pela Cybertruck, que atualmente tem fila de espera de 1,3 milhão.
Sabe-se, é claro, que nem tudo isso se converterá inicialmente em vendas, mas a Tesla pode surpreender ao conseguir produzir volumes que atendam a demanda pelo produto.
Musk já teorizou ser possível alcançar volumes incrivelmente altos numa fábrica de tamanho grande, como a Gigafactory.
As mudanças internas e patentes reveladas da Tesla mostram que eles trabalham em algo que parece corroborar com o que Musk andou falando.
Já em relação à previsão, ainda é cedo para afirmar se ela se cumprirá ou não. Todavia, se a Tesla conseguir atingir a capacidade máxima “inicial” em Austin, tal projeção pode começar a ganhar crédito.
[Fonte: FCE]
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