MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

“Os cães ladram e a caravana passa”!

 



Caros amigos

Não tenho nada pessoal contra o Presidente Jair Bolsonaro.

Entrei no jogo político porque quis. Tive o apoio dele e de seus filhos Eduardo e Flávio, assim como da equipe de campanha do Presidente em tudo que lhes foi possível.

Ao mesmo tempo, como não poderia ser diferente, fiz campanha para ele aqui no DF e coloquei-me conivente com as suas propostas para tirar o Brasil do rumo que tinha tomado sob a custódia nefasta do PT e de seus aliados conhecidos e escondidos.

Não tenho, portanto, qualquer razão para pensar que haja alguma “dívida eleitoral” entre eu e o Presidente. Ele nada me deve, assim como eu nada lhe devo.

Por outro lado, como eleitor da PROPOSTA DO GOVERNO, mantenho-me atento e ansioso por sua INTEGRAL implementação, o que me tem levado a, coerentemente, criticar fatos e atitudes que, no MEU julgamento, a põem em risco.

Faço-o porque tenho, de fato, o Brasil acima de tudo e porque, consequentemente, só presto contas à minha consciência.

Estive com Bolsonaro no Rio de Janeiro pouco tempo antes do primeiro turno. Encontrei-o, convalescente da facada, na residência em que ele fazia as “lives” e as gravações. Lá encontrei também, além do sempre fiel Gustavo Bebianno, o Pastor Malafaia, o Sen Magno Malta, o então candidato Julian Lemos e o hoje Senador Flávio Bolsonaro.

Todos os candidatos que ali estavam, inclusive eu, não lhe faziam visita para estimar-lhe melhoras, mas para tirar uma “casquinha” do seu crescente cacife eleitoral.

Fiquei espantado com o aspecto do Presidente, cansado e justificadamente abatido.
Fiquei envergonhado de mim mesmo por o estar explorando naquelas condições. Na saída, comentei com Flávio Bolsonaro a minha impressão de que seu pai precisava ser poupado de esforços prolongados como aquele.

FOI A ÚLTIMA VEZ QUE O ENCONTREI PESSOALMENTE.

Independente disso, sei que fui, em todos os momentos, um aliado leal da sua conquista. Fiz o que julgava ser o meu dever, visando o bem do Brasil.

Em momento algum, antes ou depois da sua vitória, pensei ou tomei atitudes que pudessem ser interpretadas como busca de reconhecimento pelo apoio que dei à proposta que ele representava e por cuja implementação ele é, hoje, o maior responsável.

Continuo a apoiar incondicionalmente o seu GOVERNO, sem, no entanto, perder meu senso crítico ou abrir mão do meu direito ou da obrigação de criticar.

Tenho a consciência tranquila de que faço o que deve ser feito e não dou nem a menor importância aos impropérios postados nas redes sociais contra mim.

Como diz o ditado árabe: “Os cães ladram e a caravana passa”!

Gen Paulo Chagas

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