Caros amigos
O Presidente Jair Bolsonaro falou que acabará por tomar uma decisão “como militar”, ou seja, uma “decisão de conduta”, porquanto estas são impasses que ocorrem durante as operações, sejam elas quais forem, e que exigem revisões no planejamento inicial.
Coisa que ele já precisou fazer quando
dispersou sua base parlamentar, obrigando-se a buscar aliança com o
“Centrão” para garantir o mandato e a conquista, mesmo que parcial, dos
objetivos definidos no seu Plano de Governo.
É novamente este o caso da decisão a ser
tomada para fazer frente à crise social e econômica provocada pela
decisão de não intervir na crise do Coronavírus, tomada por ele quando
delegou a governadores e prefeitos a preservação ou não de vidas em
detrimento ou não de empregos e da própria economia nacional.
Lembro que as “condutas” são tomadas
diante de equívocos e do imponderável – aquilo que surge apesar das
informações disponíveis e do planejamento inicial.
Uma pandemia não estava nos planos de nenhum dos governos mundiais!
Bolsonaro, portanto, precisa da ajuda de
quem sabe analisar os dados do problema e sugerir decisões que resolvam o
impasse sem comprometer ainda mais a conquista dos objetivos
estabelecidos no estudo de situação e no planejamento originais.
Humildade para admitir seus próprios
erros, grandeza para aceitar os equívocos alheios e coragem para decidir
em desfavor das forças do poder e da ambição são as virtudes cuja
prática se faz necessária para que ele e seu “Estado Maior” encontrem a
melhor solução para a “cobrança” que lhe está sendo feita em
consequência de outras decisões tomadas e delegadas anteriormente.
Gen Paulo Chagas
Nenhum comentário:
Postar um comentário