Artigo - Celso Braga
As pessoas estão, na maior parte do tempo, respondendo ou enviando e-mails, mensagens de WhatsApp ou postando e curtindo mensagens no Instagram, Facebook, linkedin...
O grande problema é que fazem isto sem se importar com o momento no qual isto ocorre!
As pessoas estão fisicamente presentes, mas as suas mentes nem sempre. No meio de uma reunião, na qual deveríamos dialogar para entender algo em profundidade, a gente olha para os participantes e vê várias pessoas com o celular na mão. Exemplos não faltam, desde o famoso “Desculpe, é meu chefe que quer uma resposta agora”, ou “Desculpe, é um problema e o funcionário precisa da resposta agora”, até um “Desculpe, é minha esposa precisando de muçarela para o jantar”, e se acha que é brincadeira, te garanto que aconteceu e “não é mentira este bilhete! ”.
Estar presente fisicamente não quer dizer que está também concentrado no que tem que fazer. Isto tem sido um problema a ser administrado, pois as pessoas começaram a não estar mais presentes de fato. E não é só no ambiente corporativo que isso ocorre, você vê o casal na mesa ao lado, que saiu para jantar e conversar, e os dois estão olhando no celular.
Estamos vivendo um presenteísmo[1], estamos mais tempo no lugar, mas nunca estamos lá de verdade, já que ficamos conectados em muitos lugares simultaneamente. Este fator traz muitas angústias, faz com que nossa atenção não capte coisas importantes e que nossas decisões sejam tomadas baseadas em fragmentos e não do todo. Se, por conta disto formos – e estamos sendo – menos assertivos, causaremos desastres nas nossas vidas e nos negócios.
Como não estar o tempo todo conectado e ao mesmo tempo dar respostas em tempo real para cada mensagem?
Por um lado, o chefe cobra que seus colaboradores estejam onipresentes, o cliente cobra onipresença. Por outro, os parceiros (sejam homens ou mulheres) cobram também, assim como filhos e pais cobram um do outro a mesma onipresença e dedicação virtual.
Onde vamos parar? Ops...
Parar é a resposta!
Se queremos estar mais plenamente presentes, tomar decisões mais assertivas e realmente nos conectarmos com os outros, precisamos urgentemente parar e nos dedicar a sermos mais profundos. Isso começa ao pedir um tempo para dar a resposta, por exemplo, assim a gente consegue pensar sobre o que e como fazer. É verdade que não teremos tempo para tudo, mas onde estivermos, estaremos de verdade e tomaremos melhores decisões.
Em tempos onde temos mais informações, mais comunicação e mais interações via tecnologias diversas, o ser humano tem de decidir sobre a ética de suas ações! Seria correto responder de qualquer jeito a todo mundo? Seria correto largar alguém do grupo falando sozinho porque meu líder me chamou no whatsapp? Seria correto responder todas as mensagens utilizando o celular no trânsito e colocando em risco a mim e aos outros?
É preciso colocar nossa mente e corpo presentes no mesmo tempo e espaço, em favor de boas ações que preservem as relações e que ajudem nas melhores decisões para todos. É preciso respeitar certos limites para vivermos bem conosco e com os outros. Não se trata do que a tecnologia é capaz de nos proporcionar, pois somos levados por ela, mas de como decidimos usá-la em nosso favor e em favor da construção de uma sociedade mais ajustada para todos.
Esteja presente de verdade nos lugares em que estiver, e veja como isto faz com que seja muito mais assertivo, melhor entendido, mais considerado, e, de todas as formas, será a melhor versão de você mesmo.
O grande problema é que fazem isto sem se importar com o momento no qual isto ocorre!
As pessoas estão fisicamente presentes, mas as suas mentes nem sempre. No meio de uma reunião, na qual deveríamos dialogar para entender algo em profundidade, a gente olha para os participantes e vê várias pessoas com o celular na mão. Exemplos não faltam, desde o famoso “Desculpe, é meu chefe que quer uma resposta agora”, ou “Desculpe, é um problema e o funcionário precisa da resposta agora”, até um “Desculpe, é minha esposa precisando de muçarela para o jantar”, e se acha que é brincadeira, te garanto que aconteceu e “não é mentira este bilhete! ”.
Estar presente fisicamente não quer dizer que está também concentrado no que tem que fazer. Isto tem sido um problema a ser administrado, pois as pessoas começaram a não estar mais presentes de fato. E não é só no ambiente corporativo que isso ocorre, você vê o casal na mesa ao lado, que saiu para jantar e conversar, e os dois estão olhando no celular.
Estamos vivendo um presenteísmo[1], estamos mais tempo no lugar, mas nunca estamos lá de verdade, já que ficamos conectados em muitos lugares simultaneamente. Este fator traz muitas angústias, faz com que nossa atenção não capte coisas importantes e que nossas decisões sejam tomadas baseadas em fragmentos e não do todo. Se, por conta disto formos – e estamos sendo – menos assertivos, causaremos desastres nas nossas vidas e nos negócios.
Como não estar o tempo todo conectado e ao mesmo tempo dar respostas em tempo real para cada mensagem?
Por um lado, o chefe cobra que seus colaboradores estejam onipresentes, o cliente cobra onipresença. Por outro, os parceiros (sejam homens ou mulheres) cobram também, assim como filhos e pais cobram um do outro a mesma onipresença e dedicação virtual.
Onde vamos parar? Ops...
Parar é a resposta!
Se queremos estar mais plenamente presentes, tomar decisões mais assertivas e realmente nos conectarmos com os outros, precisamos urgentemente parar e nos dedicar a sermos mais profundos. Isso começa ao pedir um tempo para dar a resposta, por exemplo, assim a gente consegue pensar sobre o que e como fazer. É verdade que não teremos tempo para tudo, mas onde estivermos, estaremos de verdade e tomaremos melhores decisões.
Em tempos onde temos mais informações, mais comunicação e mais interações via tecnologias diversas, o ser humano tem de decidir sobre a ética de suas ações! Seria correto responder de qualquer jeito a todo mundo? Seria correto largar alguém do grupo falando sozinho porque meu líder me chamou no whatsapp? Seria correto responder todas as mensagens utilizando o celular no trânsito e colocando em risco a mim e aos outros?
É preciso colocar nossa mente e corpo presentes no mesmo tempo e espaço, em favor de boas ações que preservem as relações e que ajudem nas melhores decisões para todos. É preciso respeitar certos limites para vivermos bem conosco e com os outros. Não se trata do que a tecnologia é capaz de nos proporcionar, pois somos levados por ela, mas de como decidimos usá-la em nosso favor e em favor da construção de uma sociedade mais ajustada para todos.
Esteja presente de verdade nos lugares em que estiver, e veja como isto faz com que seja muito mais assertivo, melhor entendido, mais considerado, e, de todas as formas, será a melhor versão de você mesmo.
- Celso Braga - Sócio-diretor do Grupo Bridge, Psicólogo e Mestre em Educação, pós-graduado em Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS, Professor supervisor pela FEBRAP. Acumula experiência de mais de 25 anos em desenvolvimento humano e projetos de conexões educacionais e inovação. É autor dos livros ‘A Jornada Ôntica’ (2013), ‘O Hólon da Liderança’ (2015), ‘Inovação: diálogos sobre a prática’ (2016), ‘Inovação: diálogos sobre colaboração produtiva’ (2017), A Magia dos Sentimentos: 27 emoções para transformar sua vida e em 2019 lançou os livros em versão digital; Lifelong Learning - Aprender para a Vida e Empowerment, uma liderança que inspira. Celso Braga é coautor do livro ‘Educação para Excelência’ (2010).
Imagens relacionadas
Celso Braga - CEO do Grupo Bridge divulgação baixar em alta resolução |
Celso Braga - CEO do Grupo Bridge divulgação baixar em alta resolução |
Celso Braga - CEO do Grupo Bridge Divulgação baixar em alta resolução |
Nenhum comentário:
Postar um comentário