MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 18 de março de 2020

PIB do Brasil em 2020 pode ser zero ou negativo, diz o banco Goldman Sachs


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Charge do Thiago (Jornal do Comercio/UOL)
Rosana Hessel
Correio Braziliense

O cenário de recessão econômica global está confirmado pelas novas projeções de grandes instituições internacionais. O grupo financeiro norte-americano Goldman Sachs, que comanda um dos maiores bancos do mundo, por exemplo, está revendo as estimativas de crescimento do Brasil e admite que o país poderá ter retração do Produto Interno Bruto (PIB), em 2020, em função da pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus.
“Estamos, no momento, revendo nossas projeções, mas é bem provável que o crescimento do PIB brasileiro vai ser zero ou negativo neste ano”, adiantou Alberto Ramos, economista-chefe da área de pesquisas para a América Latina do Goldman Sachs, que prevê um “choque violentíssimo” na atividade. Até agora, a previsão do banco para o crescimento do PIB brasileiro era de 1,5%.
CRISE GLOBALIZADA – “Estamos com recessão global, com queda nos preços das commodities em geral e o impacto no Brasil não será apenas externo. As medidas de afastamento do trabalho e social vão ter também um impacto na demanda doméstica”, explicou Ramos, em entrevista ao Correio Braziliense.
O Goldman Sachs divulgou nesta terça-feira (16/03) novas estimativas para o mundo e vários países. Reduziu, por exemplo, 1,9% para 1,25% a previsão de expansão do PIB global em 2020 e avaliou que o mundo caminha para “uma recessão profunda”, parecida com a registrada entre os anos de 1981 e 1982 e pior do que as de 2008 e 2009 e a de 1991 e 2001.
QUEDA MUNDIAL – Pelas novas projeções, a instituição norte-americana prevê queda nos PIBs da Zona do Euro, do Japão, do Reino Unido e do Canadá neste ano. Segundo Ramos, a economia Estados Unidos, deve registrar crescimento de apenas 0,3% neste ano.
O Credit Suisse também reduziu hoje a estimativa de crescimento do PIB brasileiro em 2020, de 1,4% para zero. O motivo também foi em virtude da piora nas projeções do impacto do novo coronavírus na economia. A instituição prevê recessão no país ainda primeiro semestre do ano.



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