MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 17 de março de 2020

Mulheres da Bahia estão entre as que menos gostam de usar camisinha no Brasil

Trocando Fraldas

Estudo aponta que 2 em cada 3 mulheres recorrem a método contraceptivo inseguro.
O coito interrompido é um método que não requer muito estudo para entender como funciona. Nada mais é do que o ato de o homem retirar o pênis da vagina antes de ejacular, limitando as chances de o esperma atingir o óvulo. Trata-se de uma ação que deve ser pensada antes de ser praticada devido aos riscos que envolve, como doenças e até mesmo uma gravidez indesejada.
Além disso, essa prática não é 100% segura, tendo em vista que nem todo o esperma é liberado na hora do clímax. Uma pesquisa feita pela Universidade de Princeton nos Estados Unidos alerta que, para evitar uma gravidez indesejada e a transmissão de doenças, o melhor é não usar essa técnica. Pois o coito interrompido pode sim engravidar! Mesmo assim, um estudo feito pelo portal Trocando Fraldas, descobriu que 33% das mulheres não sabem que o líquido seminal que sai antes da ejaculação pode engravidar. 
Conforme aponta a pesquisa, o Acre é o estado campeão de mulheres que ficaram grávidas ao realizar essa técnica, com 42% das entrevistadas. Em Sergipe, o percentual de gravidez com a prática é o maior da região Nordeste, com 36% das participantes. Já o Rio Grande do Norte lidera os rankings quando o assunto é a prática do coito interrompido, e 74% das mulheres já a executaram. Na Bahia, mesmo com um alto percentual de praticantes, somente 21% das participantes ficou grávida após realizar este método.
Alguns médicos vêem o coito interrompido como um método ineficiente para o controle de natalidade, além de não indicarem essa prática, tendo em vista que ela pode levar a distúrbios tanto no homem como na mulher. Porém mesmo tendo consciência dessas informações, homens e mulheres continuam a praticar o coito interrompido. Conforme comprovado pela pesquisa, 2 em cada 3 entrevistadas já praticou essa técnica como método contraceptivo. Além disso, 1 em cada 4 mulheres já chegou a engravidar após um ciclo em que praticou o coito interrompido. 
Mesmo sendo uma prática tão comum, 5 em cada 8 mulheres tem medo de engravidar ao adotar o coito interrompido. Esse medo independe da idade das entrevistadas e é bem maior nas mulheres que não querem ter filhos, 83%.
O principal motivo para a execução dessa prática é o fato de que 41% das entrevistadas não gostam de usar camisinha. Em 1 de cada 6 casos, o parceiro impõe a sua vontade por não gostar da camisinha. Além disso, a rejeição da camisinha é mais comum entre as faixas etárias mais novas. Outro motivo, é que 7% acreditam que não poderão engravidar realizando esse método.


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Famivita

Caroline Virgilli
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